Agenda Paroquial:

sábado, 21 de junho de 2014

ambão

A palavra latina ambo vem do grego, anabaino (subir), e designava um lugar elevado, a tribuna, com varanda e atril, próxima da nave, donde se proclamava a Palavra ao povo. A evolução para dois ambões e para o púlpito foi posterior.
Em algumas igrejas orientais, sobretudo sírias, este lugar elevado situa-se sobretudo no meio da nave, e chama-se bema.
Na actual reforma, potenciou-se de novo a importância da Palavra de Deus e a sua proclamação na assembleia. Por isso, o ambão volta a ser considerado como um dos três pólos simbólicos e de atenção na celebração, junto com o altar e a sede do presidente. «A dignidade da Palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua proclamação e para o qual, durante a liturgia da Palavra, convirja espontaneamente a atenção dos fiéis. Em princípio, este lugar deve ser um ambão estável e não uma simples estante móvel» (IGMR 309). Todavia, a introdução ao Leccionário especifica mais este respeito e sentido simbólico: «um lugar elevado, fixo, dotado de conveniente disposição e nobreza, que corresponda à dignidade da Palavra de Deus e, ao mesmo tempo, recorde com clareza aos fiéis que, na Missa, se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como a mesa do Corpo de Cristo» (OLM 32).
O Missal especifica que o ambão está «reservado» à proclamação da Palavra, e desaconselha que, a partir dele, se profiram outras palavras. Para as admonições, ensaios e direcção dos cânticos, para os avisos e, se possível, também, para as orações dos fiéis e até para a homilia, seria melhor que se encontrasse outro lugar menos destacado do que para a Palavra. No caso da homilia, o lugar que se recomenda é a sede do presidente, como repete a OLM e surge mais claramente no Cerimonial dos Bispos (n. 51).
--> Bema.