A três de Janeiro, e ainda dentro do Tempo do Natal, foi o dia reservado para a Comunidade Cristã Católica de Nª Srª da Boa Nova das Bandeiras receber o seu Pastor e Pai na Fé, o Bispo António Sousa Braga.
Foi uma Visita Pastoral sem o seu chamariz principal, os Crismas, mas muito frutuosa e festiva.
Houve tempo para visitar alguns doentes acamados. Também para um encontro informal entre os membros do Conselho dos Assuntos Económicos Paroquial e D. António. Encontro muito frutuoso porque aberto, sincero, esclarecedor e tranquilizador.
Pelas 18,30 horas foi o momento solene da Comunidade receber à porta da sua igreja paroquial (toda engalanada com motivos natalícios muito belos) D. António com um ramo de flores entregue por uma criança e com palmas. Seguiu-se a aspersão do povo presente. Cantou-se o «Bendito, bendito o que vem em nome do Senhor» enquanto o nosso Bispo de mão dada com a criança do ramo subia o corredor central até ao altar lateral do Santíssimo Sacramento para breve oração.
Este gesto espontâneo e ternurento da criança com o Bispo António foi muito apreciado por todos os presentes e calou bem fundo no coração do pároco que os seguia.
Com a presença do grupo de acólitos em grande número e do diácono Manuel Castelo iniciou-se o cortejo processional solene com o canto « Ó infante suavíssimo».
Na homilia, da Missa da 2ª feira depois da Epifania, D. António foi verdadeiramente um pai e um irmão mais velho que a todos encantou com o seu apelo de todos nós nos enraizarmos em Cristo e a sua explicação sobre o simbolismo do ícone diocesano, colocado em mesa própria ao lado do altar, para ajudar na preparação das Jornadas Mundiais da Juventude a realizar em Madrid em Agosto próximo com o Papa Bento XVI.
No ofertório solene a Comunidade e a Freguesia fizeram-se representar.
Depois da benção solene no final da Eucaristia cantou-se o hino da Padroeira com todo o sentimento.
O nosso simpático e dinâmico Grupo Coral marcou presença na Eucaristia bem participada por todos com cânticos natalícios festivos e muito bíblicos, entre outros.
Depois da desparamentação das vestes litúrgicas D. António presidiu também à Assembleia Paroquial que se realizou de seguida dentro da igreja. Um momento forte da nossa caminhada como Comunidade. Num diálogo fraterno, cordial, oportuno e verdadeiro. Com o bom e menos bom do nosso viver. A Catequese e a Comunidade ofereceram prendas a D. António. Um quadro em prata com a Sagrada Família e um corta papéis com inscrição gravada apropriada. Todos os sectores da pastoral paroquial disseram da sua justiça com simplicidade sobre o andamento das suas actividades. Catequese paroquial da infância e da adolescência, Leitores, Acólitos (são 12 e tão empenhados no seu serviço ao altar), Ministros Extraordinários da Comunhão já instituídos e a arrancar já na sua nobre missão, Grupo Coral e a realidade da Ermida de Nª Srª dos Milagres no Cachorro com o adiamento constante da obras de beneficiação que não se deve à falta de empenho do Conselho dos Assuntos Económicos mas a ordens superiores pouco claras e do desconhecimento do Bispo, como ficou claro após a intervenção do dinâmico paroquiano Manuel Alberto do Cais do Mourato.
Foi, de facto, um momento de esclarecimento, conforto, esperança, diálogo sincero e alegria por termos o Pastor junto de nós após cinco anos, tal como prevê as normas da Igreja.
Com uma salva de palmas os presentes acolheram as palavras-pedido do Pároco para que D. António venha novamente ter connosco a 7 e 8 de Setembro próximo para o encerramento das comemorações do 150 anos da inauguração da igreja Paroquial, para crismar os adolescentes que este ano pastoral completam os 10 anos de catequese, para celebrar a Dedicação da igreja paroquial (só o altar de pedra foi dedicado por altura da abertura ao culto após a obras significativas a que se sujeitou por consequência do último sismo destruidor), e para presidir à festa da Padroeira. O convite foi aceite mas dependente de alterações da agenda de D. António.
O diácono Manuel Castelo ofereceu a D. António, Pároco e Ouvidor um jantar na sua residência.
D. António levou consigo o Livro das Visitas Pastorais para deixar em acta as suas impressões. Estas serão lidas oportunamente a todo o povo em momento próprio para reflexão e compromisso.
Bendito, bendito aquele que VEIO em nome do Senhor!
