Agenda Paroquial:

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Uma tristeza em tantos cristâos pouco ou nada esclarecidos. Andar para trás. Que vergonhas!

Halloween

Aura Miguel OK, opiniao

Os motores da poderosa máquina comercial aí estão, de vento em popa! Quem quiser, ainda vai a tempo de se mascarar.

30-10-2013 











De olhos postos nesta sexta-feira, é vê-los a pedir aos pais os objectos mais incríveis, para se vestirem de bruxas, vampiros, monstros e seres medonhos, de preferência com sangue e marcas de crimes. O que está a dar mesmo é exaltar o medo, o terror, as almas penadas e todo o universo de criaturas tenebrosas. Mas esta opção pelos símbolos do mal e da morte não atinge apenas os mais novos. Veja-se a quantidade de jovens e adultos que se pintam e transformam em zombies – ou lá o que é – para, supostamente, se divertiram na “noite das bruxas”. Qual noite?
Segundo a lenda pagã dos celtas, é a noite do Jack O’Lantern, que ofereceu a alma ao diabo e cuja alma penada fica reduzida à famosa abóbora vazia iluminada por dentro. Mas é também – desde sempre e ainda hoje - uma noite importante para rituais satânicos, encontros esotéricos e sessões com druidas e magos.
Os primeiros cristãos substituíram-na pelo culto de todos os santos – como, aliás, sugere a tradução original da palavra “Halloween” (all hallows eve – véspera de todos os santos). Originariamente, esta solenidade celebrava-se a 13 de Maio, mas o Papa Gregório IV, no ano 834, deslocou a festa de todos os santos para 1 de Novembro (com vésperas litúrgicas dia 31 de Outubro), exactamente para erradicar superstições e ocultismos pagãos ligados a esta data.
A tradição cristã convida pois os seus fiéis a celebrar os santos e aponta-os como modelos de vida. É que os santos recusaram as trevas e optaram pela luz e pela verdade; são homens e mulheres de todas as idades e origens que não se deixam reduzir a abóboras vazias nem a cabos de vassoura.

Sítio Rádio Renascença

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O mais belo discurso dum Papa!

«ESTA É A CARÍCIA DO PAPA» (só o Papa Bom era capaz de falar assim)

 
São tão importantes as pessoas simples que nem reparamos no seu valor.
Olhamos com sobranceria para a sua simplicidade que nem damos conta da sua importância.
Só uma pessoa genialmente simples (e simplesmente genial) era capaz de um improviso destes.
O Papa Bom, João XXIII, proferiu o «Discurso da Lua» há 51 anos.
Foi quando enviou aos filhos dos que estavam a ouvi-lo a «carícia do Papa».
Vale a pena ler, meditar e reter. Não é longo. E é espantosamente belo!
 
«Caros filhinhos, oiço as vossas vozes. A minha é apenas uma, mas condensa a voz do mundo inteiro. Todo o mundo está aqui representado.
Parece que até a lua antecipou-se esta noite – observai-a no alto – para contemplar este espectáculo. É que encerramos uma grande jornada de paz. Sim, de paz: Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade.
A minha pessoa não conta para nada, quem vos fala é um irmão, que se tornou pai por vontade de Nosso Senhor, mas tudo junto – paternidade e fraternidade – é graça de Deus, tudo, tudo.
Continuemos, pois, a amar-nos, a querer-nos bem, a querer-nos bem; olhando-nos mutuamente no encontro, recolhendo aquilo que nos une, deixando de lado qualquer coisa que nos possa criar dificuldade: nada. Fratres sumus .
Esta manhã aconteceu um espectáculo que nem a basílica de São Pedro, que tem quatro séculos de história, alguma vez pôde contemplar.
Honremos as impressões desta noite. Que os nossos sentimentos permaneçam sempre como agora os manifestamos diante do Céu e da terra. Fé, esperança, caridade, amor de Deus, amor de irmãos. E assim, todos juntos, mutuamente apoiados, na santa paz do Senhor, nas obras do bem.
Quando regressardes a casa, encontrareis os vossos meninos. Fazei uma carícia às vossas crianças e dizei: «esta é a carícia do Papa». Encontrareis algumas lágrimas por enxugar, fazei alguma coisa… dizei uma boa palavra: «O Papa está connosco, especialmente nas horas de tristeza e de amargura».
E assim, todos juntos, animemo-nos, cantando, suspirando, chorando mas sempre, sempre cheios de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, para avançarmos e retormarmos o nosso caminho.
E, agora, tende a gentileza de atender à bênção que vos dou e também à boa-noite que me permito desejar-vos».
Fonte: aqui

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Santa Família de Nazaré

Oração do Papa Francisco à Santa Família
 
Oração do Papa Francisco à «Santa Família»... Gosto muito desta tradução «Santa» em vez de «Sagrada». Porque «Sagrada», sempre se considera ser uma, a de Jesus, Maria e José. «Santa», logo pensamos em todas as que já são santas e em todas as que venham a ser. Muito feliz esta tradução. Parabéns a quem a fez, fez-me pensar...

(Para facilitar a leitura, destaquem a imagem com o rato).

Fonte: aqui

sábado, 26 de outubro de 2013

Tema do 30º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 
30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.
O Evangelho define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.
Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.
Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MUITO RELIGIOSOS E NADA CRISTÃOS. O DRAMA DA PASTORAL PAROQUIAL!

A ignorância é mesmo muito atrevida!

No facebook, vi este comentário de uma pessoa minha amiga:


"Hoje vinha uma senhora a explicar no comboio que é católica mas não é praticante e que a culpa é dos padres porque decidiram que vão celebrar o Dia de Todos os Santos no sábado em vez de celebrar no Dia 1 de Novembro.
Entre muitas outras baboseiras que a senhora disse durante a viagem. Para quem a quisesse ouvir, em qualquer carruagem do comboio. "


Parece uma anedota!  Mas acaba por meter dó a ignorância altifalante daquela senhora.
A ignorância é mesmo atrevida!!!

- Toda a gente sabe, menos aquela senhora, que o feriado de  Todos-os-Santos foi extinto, como foram outros, civis e religiosos.

- Toda a gente sabe, menos aquela senhora, que o dia 1 de novembro não é o dia dos Fiéis Defuntos. O dia 1 de novembro é Dia de Todos-os-Santos.

- O dia de ir ao cemitério  é o dia 2 de novembro, que é exatamente o Dia dos Fiéis Defuntos.

- Se em muitas terras se ia ao cemitério em 1 de novembro, era porque, sendo feriado, as pessoas estavam mais disponíveis e então esta data era-lhe mais favorável.

- E agora que acabou o feriado? E agora que as pessoas trabalham no dia 1 de novembro? Quando se vai ao cemitério?

- Algumas dioceses já estão a dar indicações quanto à ida ao cemitério. Como pode ver aqui: aqui.

- Para esta senhora (e para tantos e tantas mais!), o que lhes interessa é uma Igreja, estilo supermercado, onde vão quando precisam, lhes interessa ou lhes convém! E quando, por uma razão ou outra, na prateira não encontram aquilo que procuram, aqui-d'el-rei !!!

- Tantos cristãos cujo deus são as tradições, os costumes, o sempre foi assim! Um vazio de Cristo que é confrangedor!

- Bem dizia há pouco tempo um bispo português que o maior problema do catolicismo português chama-se ignorância religiosa! E o pior é que existem cristãos que não querem sair dessa ignorância! Quando lhes são oferecidas ocasiões - e hoje existem imensas - para cultivar a fé ... não vão...