Agenda Paroquial:

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

"Pequeno papa" recebe beijo de Francisco



A tradicional catequese do Papa Francisco às quartas-feiras, na Praça de São Pedro, atrai cada vez mais peregrinos, que desejam abraçar, apertar a mão ou receber um beijo do Pontífice. Com tanta gente, é preciso ser criativo para chamar a atenção de Francisco. Pensando nisso, a família do pequeno Pedro Ciabatini, de apenas um ano e meio, conseguiu ser original e conquistou o carinho não só doPapa, mas também dos fiéis que participaram da audiência geral de hoje.

Paula Ciabatini, mãe de Pedro, conta com exclusividade à Aleteia que aproveitou a proximidade do carnaval para fantasiar o menino dePapa. Foi a avó quem confeccionou toda a roupa, que não deixou de ter o solidéu e uma pequena réplica da cruz de Francisco. “Foi um gesto de carinho pelo Santo Padre, não para fazer o ridículo. Queríamos receber a bênção do Papa original”, disse a romana, que trabalha como secretária em um instituto religioso.

Catequese aborda a unção dos enfermos

Papa começou a catequese agradecendo a presença dos quase 40 mil peregrinos que lotaram a Praça de São Pedro. “Hoje a previsão era de chuva e todos vocês vieram. Que coragem! Parabéns!”, saudou.

Continuando as meditações sobre os sacramentos, Franciscoaprofundou na Unção dos Enfermos e disse que ela permite que Cristo se faça próximo dos que sofrem, por meio dos seus ministros.

“Há um pouco a ideia que, depois da visita do sacerdote a um doente, chega o caixão da funerária. Isso não é verdade. O sacerdote vem para ajudar o enfermo. É Jesus que vem para dar esperança e para perdoar os pecados e isso é belíssimo”, disse de improviso.

Segundo o Santo Padre, por meio desse sacramento, toda a comunidade cristã, como um só corpo, se une aos que sofrem para sustentá-los com a fé e a esperança. “Tenhamos o hábito de chamar o sacerdote para que os enfermos encontrem força e esperança”, pediu.

Fonte:  aqui

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

História de amor: Idosos morrem de mãos dadas após 60 anos de união


Idosos morrem de mãos dadas após 60 anos de união

Uma história de amor típica do cinema: um casal de idosos morreu de mãos dadas em Nova York, nos Estados Unidos.

Ed Hale, de 83 anos, havia prometido à mulher, Floreen Hale, que nunca a deixaria. Mesmo estando em hospitais diferentes, eles foram colocados juntos momentos antes da morte.

Ambos tinham sido internados em janeiro em estado grave. Ed tinha um problema na perna e foi levado primeiro. Poucos dias depois Floreen foi internada com problemas cardíacos graves. Inconformado com a distância, Ed pediu à filha, Renne, que o pusesse em contacto com a mulher.

Depois de uma pequena melhoria do seu quadro clínico, Ed foi transferido para o hospital no qual estava Floreen e colocado numa cama ao lado dela. Segundo conta o NY Daily News, trocaram juras de amor e, poucos momentos depois, ela morreu. Ed não deixou a esposa e, de mãos dadas com ela, morreu 36 horas depois em resultado de agravamento do seu estado de saúde.

O casal conheceu-se em 1952, numa festa de bairro. Foram enterrados juntos no passado dia 13.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quem vier por bem...

Leigos que querem trabalhar em Igreja

-
Vieram falar com o pároco. Partilhar e propor uma iniciativa para a paróquia. Não, não era para os outros fazerem. Estas pessoas e o seu grupo dinamizariam a ação. Só queriam saber se seria oportuna, conveniente e exequível.
Conversamos, refletimos e vamos continuar a analisar, auscultando outras pessoas e responsáveis.

É isto que é admirável. Leigos que se sentem Igreja, que querem colaborar, tendo em conta o bem e o crescimento da comunidade.
Leigos que não atiram com ideias para os outros concretizarem. Eles mesmos querem trabalhar, levar a cabo um projeto, por mais pequeno que seja, pensando nas pessoas.

Independentemente de a ação se poder realizar ou não, o que fica é o gesto, a sua beleza, o seu significado.
Bispos, padres e leigos somos Igreja. Em Igreja não há "motores" e "carroçarias". Na Igreja, em virtude da graça batismal, todos somos motores, cada um a seu modo.

Obrigado pela atitude que vivamente aprecio.
O pároco

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uns com tanto...

"Esta economia mata!"

"Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’.
Eu, porém, digo-vos..."
 - Evangelho deste domingo


Ainda há poucos dias, o Papa Francisco nos advertia, para outras formas de “matar” e, deste modo, aplicava e ampliava, para hoje, as exigências do quinto mandamento. Dizia ele:
Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata! Não é possível que a morte por enregelamento de um idoso, de um sem-abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população veem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspetivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora” (Evangelii Gaudium, 53).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mandar alguns pedantes à fava... mesmo que já tenham passado pelos bancos do Seminário. E que sejam da nossa praça. Com gaitadinhas radiofónicas dum histerismo efeminado, em temas eclesiais.

Fundamentalismo

O mundo contemporâneo diz ter horror ao fundamentalismo. Entenda-se: ao fundamentalismo religioso. Nisso, os ataques de origem muçulmana que têm ceifado centenas de vítimas ao longo destes últimos decénios são tomados como o grande exemplo. Mas, depois, habitualmente mal contadas e preconceituosas, aos relatos desses massacres logo se juntam todas as estórias do chamado “fundamentalismo cristão”.

É claro que, para a opinião pública e para os seus fazedores não existe, à partida, fundamentalismo judaico, ou budista, ou hindu, porque esses não incomodam, a nós europeus e ocidentais, que queremos viver comodamente e sem preocupações – aliás, do oriente só nos vem uma forma etérea de viver: de paz, de tranquilidade, da harmonia, de introspeção… leia-se: de auto-justificação dos nossos pecados e do nosso bem-estar… De lá não nos chegam nunca notícias de violências nem de guerras…
Tudo o que vai contra os dogmas do mundo contemporâneo ocidental é rotulado de fundamentalismo. É fundamentalismo não defender os “direitos dos animais”; é fundamentalismo não ser ecologista; é fundamentalismo não achar que o Matrimónio é uma realidade passageira, que deve durar apenas enquanto durar a paixão; é fundamentalismo não defender os “direitos dos homossexuais”; é fundamentalismo ser contra o aborto.
Ao contrário, já não é fundamentalismo uma desconhecida agência da ONU exigir à Igreja que deixe de ser contra o aborto; não é fundamentalismo raparigas semi-nuas invadirem celebrações eucarísticas com protestos contra os cristãos, em França e em Espanha; não é fundamentalismo ser multado pelo Estado francês porque se ofereceu, silenciosamente, uns pequenos sapatos de recém-nascido a uma mulher que queria praticar o aborto; não é fundamentalismo proibir que se seja cristão em tantos países muçulmanos; não é fundamentalismo os arcebispos de Bruxelas e Madrid serem ofendidos publicamente porque se limitaram a dizer as verdades incómodas do Evangelho; não é fundamentalismo defenderem que os cristãos se deviam calar para que apenas os auto-proclamados “bem-pensantes” deste mundo se possam fazer ouvir… Estranho e contraditório mundo, este que é o nosso!
O perdão continua a ser a exigência evangélica. Mas o mesmo Evangelho há-de ser proclamado. Ainda que façam a chantagem de nos marcarem com o rótulo de “fundamentalistas”.
D. Nuno Brás, aqui

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Uma reflexão a partir do Evangelho deste Domingo

A cuspidela




Em 1910 foi implantada a República em Portugal. Aqueles anos a seguir à implantação da República foram prenhes de acontecimentos anticlericais. Houve perseguição à Igreja.
Naqueles tempos, a pobreza era intensa e densa. Os pobres batiam às portas de quem tinha alguma coisa: "Dê-me alguma coisinha pela alma de quem lá tem!" Muitos pobres em cada dia.
Então não havia pensões, nem reformas, nem rendimento mínimo, nem abonos, nada! Os pobres estavam entregues à sua sorte e à caridade de quem tinha algo.
Conta-se que, numa cidade aqui bem próxima, um padre, acompanhado de um grupinho de homens de bem, pedia algo para poder ajudar os pobres. Bateram à porta de um empedernido republicano anticlerical. Ao ver o sacerdote, o homem manifesta a fúria do seu desdém e escarra no padre. Ao ver o desaforo, os homens que acompanhavam o prior avançam para o insurreto.  Então o padre estende as mãos, puxando-os para trás e disse ao mal-educado:
- A escarradela foi para mim. Agora peço-lhe que dê alguma coisa para os pobres.
Conta-se que o homem não sabia onde se havia de enfiar, tal a clareza humilde das palavras do padre.
Ouvimos hoje no Evangelho: "disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Olho por olho e dente por dente’.
Eu, porém, digo-vos:  Não resistais ao homem mau.  Mas se alguém te bater na face direita,  oferece-lhe também a esquerda."

A violência gera violência, estendendo-se em aspirais de violência. E os frutos aí os temos na Ucrânia, na Síria, em países de África, nos nossos povos, nas famílias, nas escolas e nas empresas.
Só a não violência recria, refaz, semeia paz, é profecia, futuro, esperança.
Quando permitimos que a vingança e o ódio se instalem no nosso coração, transformamo-lo em silvado onde nada cresce exceto a brutalidade, a desumanidade, a petrificação dos sentimentos, a arrogância, a insatisfação e o mal.
Assim compreendemos a boa notícia de Jesus ainda no Evangelho de hoje: "Ouvistes que foi dito:
‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém, digo-vos:  Amai os vossos inimigos  e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;  pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus  e chover sobre justos e injustos.'

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Tema do 7º Domingo do Tempo Comum - Ano A

A liturgia do sétimo Domingo do Tempo Comum convida-nos à santidade, à perfeição. Sugere que o “caminho cristão” é um caminho nunca acabado, que exige de cada homem ou mulher, em cada dia, um compromisso sério e radical (feito de gestos concretos de amor e de partilha) com a dinâmica do “Reino”. Somos, assim, convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos espera no final da viagem.
A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo. Na perspectiva do autor do nosso texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo.
No Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade (no contexto do “sermão da montanha”). Hoje, Ele pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte; e pede-lhes, também, o amor que não marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do mundo” e devem optar pela “sabedoria de Deus” (que é dom da vida, amor gratuito e total).

Padres Dehonianos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Coisas que não deviam acontecer

Hoje vou abrir uma excepção. Vou falar de casos que denotam o resvalar da nossa civilização para o abismo. O primeiro ainda choca as pessoas. O segundo parece já ser aceite pela maioria.
1. – Um jovem de 13 anos, de Blackburn, violou a irmã, de oito anos, depois de assistir a filmes pornográficos na sua consola de jogos. Segundo escreveu o Daily Mail, em tribunal, o adolescente admitiu o crime que lhe era imputado, dizendo que escolheu a irmã para "experimentar" o que tinha visto, porque por ser tão nova, certamente não se ia lembrar do ocorrido,

Este não é o primeiro caso do género que ocorre naquele país. Em novembro do ano passado, um jovem de 12 anos admitiu ter violado a irmã de 10 anos, por três vezes depois de ver filmes pornográficos na escola. 
Os maus exemplos dos adultos, de que os meios de comunicação falam todos os dias, chegavam para despertar nos mais novos a curiosidade de experimentar. Mas temos também esses maus exemplos na televisão e na internet, que ninguém parece capaz de contolar.
O segundo ponto que abordo hoje parece já não chocar quase ninguém. Refiro-me à despenalização do aborto até às 10 semanas. Fez há dias sete anos que entrou em vigor essa lei que é responsável por cerca de 120 mil abortos. O estado pagou integralmente os "actos" e ainda deu licenças pagas a 100 por cento às mulheres que abortaram. Tudo muito legal e sanitariamente bem feito. Mas Portugal perdeu muitos milhares de crianças, que muita falta lhe hão-de fazer!...
E se os governos tivessem investido na ajuda a essas "mães" ou a outras pessoas que adoptassem essas crianças não teria sido uma política mais válida e humanizante? 
Não hão-de passar muitos anos sem que a sociedade veja o erro que foi cometido, mas serão as novas gerações que o irão pagar.
Fonte: aqui

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Qual é o teu valor de mercado, mãe?



“Qual é o teu valor de mercado, mãe? Desculpa escrever-te uma pequena carta, mas estou tão confuso que pensei que escrevendo me explicava melhor.

Vi ontem na televisão um senhor de cabelos brancos, julgo que se chama Catroga, a explicar que vai ter um ordenado de 639 mil euros por ano na EDP, aquela empresa que dava muito dinheiro ao Estado e que o governo ofereceu aos chineses.

Pus-me a fazer contas e percebi que o senhor vai ganhar 1750 euros por dia. E depois ouvi o que ele disse na televisão. Vai ganhar muito dinheiro porque tem o seu valor de mercado, tal como o Cristiano Ronaldo. Foi então que fiquei a pensar. Qual é o teu valor de mercado, mãe?

Tu acordas todos os dias por volta das seis e meia da manhã, antes de saíres de casa ainda preparas os nossos almoços, passas a ferro, arrumas a casa, depois sais para o trabalho e demoras uma hora em transportes, entra e sai do comboio, entra e sai do autocarro, por fim lá chegas e trabalhas 8 horas, com mais meia hora agora, já é noite quando regressas a casa e fazes o jantar, arrumas a casa e ainda fazes mil e uma coisas até te deitares quando já eu estou há muito tempo a dormir.

O teu ordenado mensal, contaste-me tu, é pouco mais de metade do que aquele senhor de cabelos brancos ganha num só dia. Afinal mãe qual é o teu valor de mercado? E qual é o valor de mercado do avozinho? Começou a trabalhar com catorze anos, trabalhou quase sessenta anos e tem uma reforma de quinhentos euros, muito boa, diz ele, se comparada com a da maioria dos portugueses. Qual é o valor de mercado do avô, mãe? E qual é o valor de mercado desses portugueses todos que ainda recebem menos que o avô? Qual é o valor de mercado da vizinha do andar de cima que trabalha numa empresa de limpezas?

Ontem à tardinha ela estava a conversar com a vizinha do terceiro esquerdo e dizia que tem dias de trabalhar catorze horas, que não almoça por falta de tempo, que costumava comer um iogurte no autocarro mas que desde que o motorista lhe disse que era proibido comer nos transportes públicos se habituou a deixar de almoçar. Hábitos!

Qual é o valor de mercado da vizinha, mãe? E a minha prima Ana que depois de ter feito o mestrado trabalha naquilo dos telefones, o “call center”, enquanto vai preparando o doutoramento? Ela deve ter um enorme valor de mercado! E o senhor Luís da mercearia que abre a loja muito cedo e está lá o dia todo até ser bem de noite, trabalha aos fins de semana e diz ele que paga mais impostos que os bancos?

Que enorme valor de mercado deve ter! O primo Zé que está desempregado, depois da empresa onde trabalhava há muitos anos ter encerrado, deve ter um valor de mercado enorme! Só não percebo como é que com tanto valor de mercado vocês todos trabalham tanto e recebem tão pouco! Também não entendo lá muito bem – mas é normal, sou criança – o que é isso do valor de mercado que dá milhões ao senhor de cabelos brancos e dá miséria, muito trabalho e sofrimento a quase todas as pessoas que eu conheço!

Foi por isso que te escrevi, mãe. Assim, a pôr as letrinhas num papel, pensava eu que me entendia melhor, mas até agora ainda estou cheio de dúvidas. Afinal, mãe, qual o teu valor de mercado? E o meu?”

Francisco Queirós, aqui

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Não podemos dizer que não é connosco!

COMO COSTUMA ATUAR PERANTE OS CASOS DE POBREZA?

Se é verdade que "nem tudo o que luz é ouro", também é verdade que há muitos casos de verdadeira pobreza.
Cabe a todos o dever da atenção às situações de carência e fazer o possível para os resolver.
1. Se lhe chegou ao ouvido que certa pessoa  precisa de ajuda, procure primeiro certificar-se se é mesmo verdade. Faço-o com total discrição para não magoar nem expor ninguém.
2. Se está convencido que é mesmo uma situação a precisar de ajuda, não fique nos queixumes, na crítica ou na indiferença. Meta os pés ao caminho e exponha a situação a quem de direito.
3. A tendência de muita gente é 'esconder-se', arrumando com a situação para cima dos ombros dos outros. Denunciam o caso e os outros que resolvam. O que cada um pode fazer não deve esperar que os outros façam.
4. Conforme os casos de pobreza, há várias saídas. Entre nós temos:
- Misericórdia
- Assistentes Sociais (Câmara)
- Segurança Social (antiga Casa do Povo)
- Grupo de Acção Social Paroquial (que pode ajudar a encaminhar os casos, caso as pessoas, singularmente, não consigam obter êxito; tem no Centro Pastoral Paroquial uma sala com roupas usadas para distribuir)
- Junta de Freguesia
- etc
5. Acontecem necessidades para as quais basta um pouco de bom coração e a ajuda de pessoas. Há casos em que várias pessoas se juntam para apoiar uma situação grave. E fazem-no com total discrição. 
6. Em casos de pobreza (seja que tipo de pobreza for), faça como Nossa Senhora que nunca perdeu tempo em críticas ou queixumes. Partiu logo para a ação. Exija a si mesmo a fantasia da caridade.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ter paciência

“A pessoa que não tem paciência é uma pessoa que não cresce, que permanece nos caprichos de criança"
“A paciência não é resignação, é outra coisa”. Foi o que explicou o Papa Francisco hoje em sua homilia da missa na Casa Santa Marta. Ele comentou a Carta de S. Tiago onde se diz: “Tende por motivo de grande alegria o serdes submetidos a múltiplas provações”.

“Parece um convite a ser um faquir, mas não é assim”, disse Francisco. A paciência, saber suportar as provações, “as coisas que não queremos”, faz “amadurecer a nossa vida”. Quem não tem paciência quer tudo imediatamente, rápido. Quem não conhece a sabedoria da paciência é um pessoa manhosa, como as crianças que fazem manhas” e nada vai bem. “A pessoa que não tem paciência é uma pessoa que não cresce, que permanece nos caprichos de criança, que não sabe lidar com a vida: ou isso ou nada. Esta é uma das tentações: se tornar manhoso”. “Outra tentação dos que não têm paciência é a onipotência de querer uma coisa já, como acontece aos fariseus que pedem a Jesus um sinal do céu: “Eles queriam um espetáculo, um milagre”.

"Confundem o modo de agir de Deus com o modo de agir de um bruxo. E Deus não age como um bruxo, mas com o seu modo de ir avante. A paciência de Deus. Ele também tem paciência. Toda vez que nós vivemos o sacramento da reconciliação, cantamos um hino à paciência de Deus! Mas com quanta paciência o Senhor nos carrega sobre seus ombros! A vida cristã deve desenrolar-se nesta música da paciência, porque foi justamente a música dos nossos pais, do povo de Deus, dos que acreditaram na Palavra Dele, que seguiram o mandamento que o Senhor deu ao nosso pai Abraão: ‘caminha na minha presença e sê irrepreensível’".

O povo de Deus – explicou Francisco, citando a Carta aos Hebreus – “sofreu muito; foram perseguidos, mortos”, mas teve “a alegria de vislumbrar as promessas” de Deus. “Esta é a paciência” que “nós devemos ter nas provações: a paciência de uma pessoa adulta, a paciência de Deus” que nos carrega sobre seus ombros. E esta é “a paciência do nosso povo”.

"Como o nosso povo é paciente! Ainda hoje! Quando vamos às paróquias e encontramos as pessoas que sofrem, que têm problemas, que têm um filho com deficiência ou têm uma doença, mas levam avante a vida com paciência. Não pedem sinais, como esses do Evangelho, que queriam um sinal. Não, não pedem, mas sabem ler os sinais dos tempos: sabem que quando o figo germina, chega a primavera; sabem distinguir isso. Ao invés, esses impacientes do Evangelho de hoje, que queriam um sinal, não sabiam ler os sinais dos tempos, e por isso não reconheceram Jesus".

O Papa concluiu sua homilia louvando as “pessoas do nosso povo, gente que sofre, que sofre tantas coisas, mas não perde o sorriso da fé, que tem a alegria da fé”.

"E essa gente, o nosso povo, nas nossas paróquias, nas nossas instituições, é quem leva avante a Igreja, com a sua santidade, de todos os dias, de cada dia. ‘Irmãos, tende por motivo de grande alegria o serdes submetidos a múltiplas provações, pois sabeis que a vossa fé, bem provada, leva à perseverança; mas é preciso que a perseverança produza uma obra perfeita, a fim de serdes perfeitos e íntegros sem nenhuma deficiência’ (Tg 1, 2-4). Que o Senhor nos dê a todos nós a paciência, a paciência alegre, a paciência do trabalho, da paz, nos dê a paciência de Deus, aquela que Ele tem, e nos dê a paciência do nosso povo fiel, que é tão exemplar".
Fonte: aqui

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pais prevenidos valem por dois


Mais adolescentes vítimas das drogas e do álcool

O que os pais devem fazer para ajudar e proteger os filhos deste flagelo

300x240 adolecentes alcool e drogas.jpg
O consumo de drogas e de álcool está a aumentar entre a população adolescente, atingindo um crescente número de crianças. Só em 2013, chegaram aos centros de tratamento de toxicodependentes 8.844 novos casos.

Este foi o valor mais elevado desde 2000, o que eleva o número de novos casos de dependência para um aumento de 70% na última década.O diálogo preventivo é, para Rui Martins, coordenador da Dianova Portugal, a melhor maneira dos pais lidarem com o problema numa primeira abordagem.

Em entrevista à Saber Viver, o responsável por esta instituição particular de solidariedade social, que é também uma associação de utilidade de pública especializada na prevenção, tratamento e reinserção ao nível das toxicodependências, alerta para os efeitos nefastos da dependência de álcool e drogas no âmbito familiar, profissional, escolar e pessoal, apontando estratégias que poderão ajudar progenitores e educadores a travar o flagelo.

O que é que as famílias podem fazer para prevenir o consumo de álcool e drogas, que não para de aumentar?

De acordo com o Relatório ESPAD 2011, realizado em meio escolar, os consumos de drogas ilícitas entre os jovens aumentou com prevalências de 16% para a cannabis, 8% para outras drogas, 7% para os ansiolíticos e 6% para as inalantes. Surgindo o consumo de drogas pelos jovens como objeto socializador e auxiliador do processo de autonomia face à família, de compensação de expetativas precocemente frustradas e até mesmo recusa de responsabilidades, não basta confrontar o jovem a parar o consumo de forma imediata, dado o conjunto de desequilíbrios que se encontram enraizados no consumidor.

Deve-se tratar a dependência, diminuindo as consequências negativas deste comportamento para o jovem, para a sua família e para as suas amizades. Da nossa experiência em programas de prevenção em meio escolar e comunitário, não há nada mais saudável como um diálogo preventivo, sensato, franco e objetivo acerca das drogas, evitando-se desta forma sofrimentos desnecessários a médio e longo prazo.

Quais as primeiras medidas ou ações que devem ser imediatamente tomadas pelos pais quando se apercebem de que um filho está a ficar dependente do consumo de álcool e/ou de drogas?

Uma família unida e que dá atenção aos seus filhos, por exemplo, já pode estar a fazer frente contra as drogas. A educação dos jovens é um desafio difícil. Há que trabalhar os delicados equilíbrios de liberdade e controlo, o aspeto e as normas. Há que por limites mas com amor e responsabilidade.

É fundamental que os pais estejam atentos aos primeiros sinais, tais como a descoberta de cannabis em casa ou o aumentar de situações de nervosismo. E, quando o caso se tornar mais complexo, devem procurar ajuda especializada num serviço público ou privado de tratamento das toxicodependências que o ajudarão não só a lidar com a problemática nesse dado momento, mas sobretudo a tratar o seu filho.

Quais são as consequências na aprendizagem e formação da personalidade para uma criança ou um jovem que viva com pais toxicodependentes e/ou alcoólicos?

Comportamentos violentos e anti-sociais, pouca resistência à pressão de grupo, baixa autoestima, problemas de atenção, fracas capacidades de leitura, redução da capacidade de memória a curto prazo, insucesso escolar e abandono precoce da escolar são alguns aspetos a ter em atenção nos mais jovens que vivem com uma realidade familiar no qual existe uma dependência do álcool e drogas. Uma família desagregada pode ainda constituir um fator de risco ao consumo de drogas até mesmo por parte desses mesmos jovens.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tema do 6º Domingo do Tempo Comum


A liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projecto de salvação para que o homem possa chegar à vida plena e propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projecto.
Na segunda leitura, Paulo apresenta o projecto salvador de Deus (aquilo que ele chama “sabedoria de Deus” ou “o mistério”). É um projecto que Deus preparou desde sempre “para aqueles que o amam”, que esteve oculto aos olhos dos homens, mas que Jesus Cristo revelou com a sua pessoa, as suas palavras, os seus gestos e, sobretudo, com a sua morte na cruz (pois aí, no dom total da vida, revelou-se aos homens a medida do amor de Deus e mostrou-se ao homem o caminho que leva à realização plena).
A primeira leitura recorda, no entanto, que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus (que conduz à vida e à felicidade) e a auto-suficiência do próprio homem (que conduz, quase sempre, à morte e à desgraça). Para ajudar o homem que escolhe a vida, Deus propõe “mandamentos”: são os “sinais” com que Deus delimita o caminho que conduz à salvação.
O Evangelho completa a reflexão, propondo a atitude de base com que o homem deve abordar esse caminho balizado pelos “mandamentos”: não se trata apenas de cumprir regras externas, no respeito estrito pela letra da lei; mas trata-se de assumir uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus e às suas propostas, que tenha, depois, correspondência em todos os passos da vida.

Padres Dehonianos

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

E chamam a isso “liturgia”!


Trazemos hoje um excelente texto postado por Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar de Aracaju, em sua página pessoal no Facebook, sobre as palavras do Cardeal Arcebispo Emérito de Bruxelas, Cardeal Godfried Danneels logo após o Sínodo sobre a Eucaristia:

Ele, o cardeal, afirma: "A indicação mais útil surgida no Sínodo foi a recomendação de celebrar bem a Missa. A primeira obra de evangelização é a própria liturgia. Se ela é bem celebrada, exerce uma força de atração e é já uma evangelização em si mesma. Não é necessário acrescentar coisas... O que é belo, atrai e desarma. Muitos bispos africanos e asiáticos falaram-me dos 'prosélitos de porta'... aqueles pagãos que chegam à porta das igrejas atraídos pela beleza da liturgia. Sentem que algo importante acontece ali..."


O Cardeal recordou que a Eucaristia não é um simples banquete festivo, mas é primeiramente o Sacrifício de Cristo: "Depois do Concílio, colocou-se a ênfase na Eucaristia como banquete. Mas, a última ceia não foi simples banquete. Foi um banquete ritual e ao mesmo tempo sacrifical. Os apóstolos e Jesus não se encontraram no cenáculo somente para comer juntos... Reuniram-se para fazer memorial da ceia pascal dos judeus e comemorar a obra da salvação realizada por Deus no Egito".

Daneels está certíssimo! Nunca esqueçamos que a Celebração eucarística não é uma folia, um teatro, uma invenção da cabeça de padre espertinho e de uma comunidade "criativa" em inventar modas! A Missa não é um festa – pelo menos não uma festa no sentido corrente do termo! Não é isso e nunca será isso!

A Missa é um sacrifício sagrado, santíssimo na forma ritual de banquete. Um rito não deve ser mudado, inventado, adulterado! O rito é algo sagrado e santo: deve ser simplesmente recebido e celebrado! Participar do rito não é inventar coisas, fazer coisinhas, pequenas atividades, mas sim deixar-se tomar por ele, invadir por ele: pelo silêncio, pelas palavras, pelos gestos sagrados, pela gravidade, pela piedade, pelo senso do mistério santo... Participa bem e frutuosamente do rito quem, invadido por ele e nele mergulhado, encontra o Santo, o Eterno, o Senhor tão íntimo, tão próximo e tão santo e aí, por Ele colhido e tocado, é transformado! Por isso mesmo, Jesus seguiu à risca o rito judaico e estabeleceu um novo rito, o rito eucarístico, que devemos celebrar com reverência, unção e respeito amoroso.
O Cardeal também ficou muito contente com a ênfase na adoração eucarística: "Vejo que tantos jovens a descobrem como uma coisa nova. Viu-se isso em Colônia e na adoração silenciosa dos meninos de primeira comunhão (com Bento XVI), na Praça de São Pedro. Os jovens apreciam uma fé anunciada sem enfeites, sem intermináveis preâmbulos e truques de pré-evangelização (ou seja, aquelas coisas que querem tornar a fé mansinha, fácil e agradável ao mundo). Eles são abertos a quem testemunha a sua fé cristã na liberdade, sem procurar convencer-lhes fazendo pressão sobre eles..."

O Cardeal está coberto de razão! Basta pensar em João Paulo II e Bento XVI... O Santo Padre Francisco, quando celebra, não faz gracinha para ninguém: celebra os santos mistérios e pronto: com gravidade e reverência.


Veja ainda o que ele diz: "Os sacramentos são gestos concretos, que utilizam sinais materiais. O sinal é sempre visível, mas é sempre apenas um sinal de "algo" invisível, a realidade mesma do sacramento, que nos é dada através do sinal. É aqui que está a força da liturgia! Este "algo" não é perceptível quando a liturgia se torna um teatro, uma autocelebração inventada por nós mesmos. Quando acontece isso, a liturgia torna-se algo pesado. Não tem sentido sair de casa para assistir todo Domingo à mesma peça teatral!"

Veja que a afirmação do Cardeal é perfeita. Se a liturgia for inventada pelo padre ou pela comunidade, não passa de um teatro chato e de mau gosto! Liturgia inventada é coreografia, é autocelebração que cedo ou tarda, cansa, mata de monotonia! O rito repetido sempre é mistério santificante; a coreografia é gesto humano que sempre tem que ser renovado pela criatividade e, ainda, assim, acaba enfadando! A liturgia somente encanta se for maior que o padre e que a comunidade, se for sagrada, se nos der a presença santíssima e misteriosa do Senhor Jesus, o Enviado do Pai!


E pensar que no nosso Brasil a gente tem que suportar cada celebração, cada invenção, cada criatividade! É dança "litúrgica", é um palavreado vazio, é uma inflação de comentários, é um repertório de cânticos que não tem nada de litúrgico nem ligação alguma com o tempo litúrgico e o mistério celebrado, é aviso que não acaba mais, é palma pra lá e pra cá, é o mau gosto na ornamentação, é a bagunça nos paramentos inventados, é a falta de respeito ao texto do missal... E chamam a isso "liturgia"!
--
Post retirado do blogue Salvem a Liturgia

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Namoro: será que sou muito exigente?


Nunca se esqueça que o mais importante é “invisível aos olhos”

Normalmente, é no próprio ciclo das amizades e ambientes de convívio que os namoros começam. Para namorar, você deverá procurar alguém naquele ambiente onde são vividos os valores que são importantes para você. Se você é cristão, então procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens etc., a pessoa que você procura.

O namoro começa com uma amizade, que pode ser um “pré – namoro” que vai evoluindo. Não mergulhe de cabeça num namoro, só porque você ficou “fisgado” pelo outro. Não vá com muita sede ao pote, porque você pode quebrá-lo.

Nunca se esqueça que o mais importante é “invisível aos olhos”.

Aquilo que você não vê: o caráter da pessoa, a sua simpatia, o seu coração bom, a sua tolerância com os outros, as suas boas atitudes, etc., isto não passa, isto o tempo não pode destruir. É o que vale.

A sua felicidade não está na cor da sua pele, no tipo do seu cabelo e na altura do seu corpo, mas na grandeza da sua alma.

Ao escolher o namorado, não se prenda só nas aparências físicas, mas desça até as profundezas da sua alma. Busque lá os seus valores.

Há uma velha música dos meus tempos de garoto, que dizia assim:

“Quem eu quero não me quer, quem me quis mandei embora, e por isso já não sei, o que será de mim agora."

Será que você não “mandou embora”, quem de fato a amava e poderia fazê-la feliz?

Lembre-se, paixão não é amor.

Se você encontrou aquela pessoa que satisfaz os valores “mais essenciais”, não seja muito exigente naquilo que é secundário. E você terá que aprender a ceder em alguns pontos, repito,  não essenciais.

Há um ditado que diz que “quem tudo quer, tudo perde”. Se você for “hiper- exigente” poderá ficar só. Muitas vezes aquele que quer escolher muito acaba sendo o último contemplado.

Não force um namoro quando o outro não o quer. Se você forçar a situação, o relacionamento não será maduro e nem duradouro. Não tente “segurar” o seu namorado junto de você pelo sexo, ou com outras chantagens. O namoro não é a hora de viver a vida sexual. Espere o casamento.

Certa vez o governo fez uma campanha para reduzir o número de acidentes de automóvel; usou este “slogan”: “Não faça do seu carro uma arma, a vítima pode ser você!” Posso plagiar esta frase e lhe dizer com toda a segurança:

“Não faça do seu corpo uma arma, a vítima pode ser você!”

Ao se escolher com quem namorar, não se pode deixar de lado alguns aspectos como: idade, nível social e cultural, financeiro, religião, etc.

Uma diferença de idade muito grande entre ambos pode ser uma dificuldade séria, especialmente se a mais idosa for a mulher.

O amor, quando é autêntico, é capaz de superar tudo, mas isto será uma pedrinha a mais no sapato dos dois.

A diferença de nível social e financeiro também pode ser uma dificuldade a mais, mesmo que possa ser vencido por um amor autêntico entre ambos.

Um rapaz culto e estudado pode ter sérias dificuldades para se relacionar com uma moça sem estudos.

Também a diferença de religião deve ser evitada, pois será também um entrave para o crescimento espiritual do casal; especialmente na hora de educar os filhos.

Na hora de escolher alguém você precisa ter claro os valores fundamentais para a sua vida toda.

Há coisas que são mutáveis, mas há outras que não.

Você pode ajudar sua namorada a estudar e chegar ao seu nível cultural um dia – e isto é muito bonito – , mas será difícil você fazê-la mudar de religião, se ela é convicta da fé que recebeu dos pais.

O namoro é para isto, para que jamais você reclame no futuro dizendo que se casou enganado. Isto ocorre com quem não leva o namoro a sério. Se você não namorar bem hoje, não reclame amanhã de ter se casado mal, ou com quem não devia; a escolha será sua.

Sobretudo lembre-se que você nunca encontrará alguém perfeito para namorar; mesmo porque “amar é construir alguém querido, e não, querer alguém já construído.”
Fonte: aqui

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

11 de fevereiro de 2014: DIA MUNDIAL DO DOENTE


-MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
 PARA O XXII DIA MUNDIAL DO DOENTE  2014
Fé e caridade: «Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16)

Amados irmãos e irmãs!
1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega connosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.
2. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento mas, assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.
3. Em virtude do Baptismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no facto de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas acções, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus.
4. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná, quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.
5. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir às nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4, 8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2013).
Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.
Vaticano, 6 de Dezembro de 2013.

FRANCISCO

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Contradições e infantilidades

Há quem defenda assanhadamente tradições e, ao mesmo tempo, se ria de tradições



Certamente o amigo leitor já viu o modo aguerrido como alguns jovens defendem as praxes como uma tradição académica.
Já vi a gente nova defender assanhadamente tradições que julgava incompatíveis com a irreverência juvenil.
Mas todos vimos como muita gente nova lida com desdém com tradições ligadas à moral, à ética, à religião.


Parece que são boas as tradições que nos agradam e más as que nos exigem esforço. Sim, esforço, não para os outros, mas a si mesmo.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

“Como quereis viver: como uma lâmpada acesa ou apagada?"



A tradicional catequese centrou-se sobre a imagem dos cristãos como “sal da terra e luz do mundo”, para “fecundar a humanidade”.
“Todos nós, batizados, somos discípulos missionários e somos chamados a ser no mundo um evangelho vivo: como uma vida santa daremos sabor aos diversos ambientes e defendê-los-emos da corrupção, como faz o sal; levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade genuína”, precisou.
Francisco alertou para quem os cristãos “apenas de nome”, que não assumem a “missão” de dar “luz ao mundo” e não são pessoas “luminosas”, vivendo uma “vida sem sentido”.
“Como quereis viver: como uma lâmpada acesa ou apagada? Como quereis viver?”, perguntou aos presentes, repetindo a questão antes de se despedir com votos de que sigam “sempre em frente com a luz de Jesus”.
In agência ecclesia

O pior é que muita gente quer e usa a internet para tudo e mais alguma coisa, menos para a formação e informação cristã. Uma sede insaciável de mexericos e divertimento em pessoal viciado na rede. Horas e horas. E qual o resultado? Um vazio ainda maior nas suas vidas...

Papa diz que Internet é "um dom de Deus"

 Papa diz que Internet é "um dom de Deus"


O papa Francisco pediu hoje aos católicos que sejam "cidadãos digitais" construtivos ao usarem a Internet, que definiu como um "dom de Deus", para manifestarem solidariedade.


O papa argentino publicou a primeira mensagem sobre comunicações sociais, uma tradição anual por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, com o título: "A comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do reencontro".
Nesta mensagem, que aborda o fenómeno das redes sociais num tom claramente confiante, mas sem esquecer os perigos, o papa afirma que "a Internet pode oferecer mais possibilidades de reencontro e de solidariedade entre todos, o que é uma coisa boa, um dom de Deus".
A Igreja deve empenhar-se na Internet "para levar ao homem ferido", na via digital, "o óleo e o vinho": "Que a nossa comunicação seja um óleo perfumado para a dor e um bom vinho para a alegria", considera Francisco, numa fórmula inspirada nos Evangelhos.
Na mensagem, Francisco lembra que a exclusão, desorientação, condicionamento, doença, ignorância do outro podem existir também na Internet.
O papa Francisco é seguido por mais de dez milhões de cibernautas na rede social de mensagens instantâneas 'Twitter'.
Fonte: aqui

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tema do 5º Domingo do Tempo Comum - Ano A


A Palavra de Deus deste 5º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre o compromisso cristão. Aqueles que foram interpelados pelo desafio do “Reino” não podem remeter-se a uma vida cómoda e instalada, nem refugiar-se numa religião ritual e feita de gestos vazios; mas têm de viver de tal forma comprometidos com a transformação do mundo que se tornem uma luz que brilha na noite do mundo e que aponta no sentido desse mundo de plenitude que Deus prometeu aos homens – o mundo do “Reino”.
No Evangelho, Jesus exorta os seus discípulos a não se instalarem na mediocridade, no comodismo, no “deixa andar”; e pede-lhes que sejam o sal que dá sabor ao mundo e que testemunha a perenidade e a eternidade do projecto salvador de Deus; também os exorta a serem uma luz que aponta no sentido das realidades eternas, que vence a escuridão do sofrimento, do egoísmo, do medo e que conduz ao encontro de um “Reino” de liberdade e de esperança.
A primeira leitura apresenta as condições necessárias para “ser luz”: é uma “luz” que ilumina o mundo, não quem cumpre ritos religiosos estéreis e vazios, mas quem se compromete verdadeiramente com a justiça, com a paz, com a partilha, com a fraternidade. A verdadeira religião não se fundamenta numa relação “platónica” com Deus, mas num compromisso concreto que leva o homem a ser um sinal vivo do amor de Deus no meio dos seus irmãos.
A segunda leitura avisa que ser “luz” não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas é identificar-se com Cristo e interiorizar a “loucura da cruz” que é dom da vida. Pode-se esperar uma revelação da salvação no escândalo de um Deus que morre na cruz? Sim. É na fragilidade e na debilidade que Deus Se manifesta: o exemplo de Paulo – um homem frágil e pouco brilhante – demonstra-o.


Padres Dehonianos

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Para melhor vivermos o Domingo

São Mateus, o Evangelista do Ano A

--
Evangelho de São Mateus
Este Evangelho, transmitido em grego pela Igreja, deve ter sido escrito originariamente em aramaico, a língua falada por Jesus. O texto actual reflecte tradições hebraicas, mas ao mesmo tempo testemunha uma redacção grega. O vocabulário e as tradições fazem pensar em crentes ligados ao ambiente judaico; apesar disso, não se pode afirmar, sem mais, a sua origem palestinense. Geralmente pensa-se que foi escrito na Síria, talvez em Antioquia ou na Fenícia, onde viviam muitos judeus, por deixar entrever uma polémica declarada contra o judaísmo farisaico. Atendendo a elementos internos e externos ao livro, o actual texto pode datar-se dos anos 80-90, ou seja, algum tempo após a destruição de Jerusalém.

AUTOR Do seu autor, este livro nada diz; mas a mais antiga tradição eclesiástica atribui-o ao apóstolo Mateus, um dos Doze, identificado com Levi, cobrador de impostos (9,9-13; 10,3). Pelo conhecimento que mostra das Escrituras e das tradições judaicas, pela força interpelativa da mensagem sobre os chefes religiosos do seu povo, pelo perfil de Jesus apresentado como Mestre, o autor deste Evangelho era, com certeza, um letrado judeu tornado cristão, um mestre na arte de ensinar e de fazer compreender o mistério do Reino do Céu, o tesouro da Boa-Nova anunciada por Jesus, o Messias, Filho de Deus.
COMPOSIÇÃO LITERÁRIA
Mateus recorre a fontes comuns a Mc e Lc, mas apresenta uma narração muito diferente, quer pela amplitude dos elementos próprios, quer pela liberdade com que trata materiais comuns. O conhecimento dos processos e os modos próprios de escrever de Mateus são de grande importância para a compreensão do livro actual: compilação de palavras e de factos, de “discursos” e de milagres; recurso a certos números (7, 3, 2); paralelismo sinonímico e antitético; estilo hierático e catequético; citações da Escritura, etc..

DIVISÃO E CONTEÚDOApesar dos característicos agrupamentos de narrações, não é fácil determinar o plano ou estabelecer as grandes divisões do livro. Dos tipos de distribuição propostos pelos críticos, podemos referir três:

1. Segundo o plano geográfico: o ministério de Jesus na Galileia (4,12b-13,58), a sua actividade nas regiões limítrofes da Galileia e a caminho de Jerusalém (14,1-20,34), ensinamentos, Paixão, Morte e Ressurreição em Jerusalém (21,1-28,20).

2. Segundo os cinco “discursos”, subordinando a estes as outras narrações: resulta daí um destaque para a dimensão doutrinal e histórica da existência cristã.

3. Segundo o objectivo de referir o drama da existência de Jesus: Mateus apresenta o Messias em quem o povo judeu recusa acreditar (3,1-13,58) e que, percorrendo o caminho da cruz, chega à glória da Ressurreição (14-28).

Aqui, limitamo-nos a destacar:
I. Evangelho da Infância de Jesus (1,1-2,23);
II. Anúncio do Reino do Céu (3,1-25,46);
III. Paixão e Ressurreição de Jesus (26,1-28,20).

TEOLOGIA 
Escrevendo entre judeus e para judeus, Mateus procura mostrar como na pessoa e na obra de Jesus se cumpriram as Escrituras, que falavam profeticamente da vinda do Messias. A partir do exemplo do Senhor, reflecte a praxe eclesial de explicar o mistério messiânico mediante o recurso aos textos da Escritura e de interpretar a Escritura à luz de Cristo. Esta característica marcante contribui para compreender o significado do cumprimento da Lei e dos Profetas: Cristo realiza as Escrituras, não só cumprindo o que elas anunciam, mas aperfeiçoando o que elas significam (5,17-20). Assim, os textos da Escritura neste Evangelho confirmam a fidelidade aos desígnios divinos e, simultaneamente, a novidade da Aliança em Cristo.

Nele ressaltam cinco blocos de palavras ou “discursos” de Jesus: 5,1-7,28; 8,1-10,42; 11,1-13,52; 13,53-18,35; 19,1-25,46. Ocupam um importante lugar na trama do livro, tendo a encerrá-los as mesmas palavras (7,28), e apresentam sucessivamente: “a justiça do Reino” (5-7), os arautos do Reino (10), os mistérios do Reino (13), os filhos do Reino (18) e a necessária vigilância na expectativa da manifestação última do Reino (24-25).

Desde o séc. II, o Evangelho de Mateus foi considerado como o “Evangelho da Igreja”, em virtude das tradições que lhe dizem respeito e da riqueza e ordenação do seu conteúdo, que o tornavam privilegiado na catequese e na liturgia. O Reino proclamado por Jesus como juízo iminente é, antes de mais, presença misteriosa de salvação já actuante no mundo. Na sua condição de peregrina, a Igreja é “o verdadeiro Israel” onde o discípulo é convidado à conversão e à missão, lugar de tensão ética e penitente, mas também realidade sacramental e presença de salvação. Não identificando a Igreja com o Reino do Céu, Mateus continua hoje a recordar-lhe o seu verdadeiro rosto: uma instituição necessária e uma comunidade provisória, na perspectiva do Reino de Deus.

Como os outros Evangelhos, o de Mateus refere a vida e os ensinamentos de Jesus, mas de um modo próprio, explicitando a cristologia primitiva: em Jesus de Nazaré cumprem-se as profecias; Ele é o Salvador esperado, o Emanuel, o «Deus connosco» (1,23) até à consumação da História (28,20); é o Mestre por excelência que ensina com autoridade e interpreta o que a Lei e os Profetas afirmam acerca do Reino do Céu (= Reino de Deus); é o Messias, no qual converge o passado, o presente e o futuro e que, inaugurando o Reino de Deus, investe a comunidade dos discípulos a Igreja do seu poder salvífico.

Assim, no coração deste Evangelho o discípulo descobre Cristo ressuscitado, identificado com Jesus de Nazaré, o Filho de David e o Messias esperado, vivo e presente na comunidade eclesial.
Fonte: aqui

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Como corrigir uma pessoa?

É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta



Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.

Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: “Você errou!”, dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras pessoas, isso a deixa humilhada, ofendida e, muitas vezes, com ódio de quem a corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (“pavio curto”) e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.

Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos, os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso o (a) humilha e o (a) faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano!

Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:

1. Nunca corrigir na frente dos outros

Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, fechar a porta da sala ou do quarto, e conversar com firmeza, mas com polidez, sem gritos, ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto, isso é mais importante ainda. Como é lamentável os pais ou patrões que gritam corrigindo seus filhos ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.

Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante a nós o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo.



2. Escolha o momento certo

Não se pode chamar a atenção de alguém no momento em que a pessoa errada está cansada, nervosa ou indisposta. Espere o melhor momento, quando ela estiver calma. Os impulsivos e coléricos precisam se policiar muito nestes momentos porque provocam tragédias no relacionamento. Com o sangue quente derramam a bílis – às vezes mesmo com palavras suaves – sobre aquele que errou e provocam no interior deste uma ferida difícil de cicatrizar. Pessoas assim acabam ficando malvistas no seu meio.

Pais e patrões não podem corrigir os filhos e subordinados dessa forma, gritando e ofendendo por causa do sangue quente. Espere, se eduque, conte até 10 dez, vá para fora, saia por um tempo da presença do que errou; não se lance afoito sobre o celular para o repreender “agora”. Repito: a correção não pode deixar de ser feita; a punição pode ser dada, mas tudo com jeito, com galhardia. Estamos tratando com gente e não com gado.

3. Use palavras corretas

Às vezes, um “sim” dito de maneira errada é pior do que um “não” dito com jeito. Antes de corrigir alguém, saiba ouvi-lo no que errou; dê-lhe o direito de expor com detalhes e com tempo o que fez de errado, e por que fez aquilo errado. É comum que o pai, o patrão, o amigo, o colega, precipitados, cometam um grave erro e injustiça com o outro. O problema não é a correção a aplicar, mas o jeito de falar, sem ofender, sem magoar, sem humilhar, sem ferir a alma.

Eu era professor em uma Faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: “Professor, é que eu uso um olho de vidro, e no dia da sua prova o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazer a prova”. Fiquei com “cara de tacho” e lhe pedi mil desculpas.

Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando eu e meus oito irmãos éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar escondidos dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo do quintal; lá a gente se reunia para fumar.

Um dia nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, a bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada. Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: “Vocês sabem o que é isso, amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?”

Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém e não xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que “o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado”.

E se você magoou alguém, corrigindo-o grosseiramente, peça perdão logo; é um dever de consciência.

Fonte: aqui

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

AUDIÊNCIA DAS QUARTAS-FEIRAS

Vaticano: Papa pede aos católicos que participem na Missa dominical

CTV
Cidade do Vaticano, 05 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que os católicos devem valorizar a participação na Missa dominical, como fonte de comunhão com Deus e entre a comunidade.
“Caros amigos, nunca agradeceremos o suficiente ao Senhor pelo dom que ele nos deu com a Eucaristia. É um dom tão grande e por isso é tão importante ir à Missa no domingo, ir à Missa não só para rezar, mas para receber a Comunhão, este pão que é o corpo de Jesus Cristo, que nos salva, que nos perdoa, que nos une ao Pai. É bonito fazer isto”, afirmou, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
A catequese foi dedicada ao Sacramento da Eucaristia, encerrando a reflexão das últimas semanas dedicada à “iniciação cristã”.
“Todos os domingos vamos à Missa porque é precisamente o dia da ressurreição do Senhor, por isso é que o domingo é tão importante para nós. Com a Eucaristia sentimos esta pertença à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo”, declarou o Papa.
Francisco sublinhou que há um “valor e riqueza” na Eucaristia que “nunca se acaba de compreender”.
“Peçamos a Jesus que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a plasmar as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai”, acrescentou.
A intervenção recordou a importância de uma boa preparação das crianças “para a Primeira Comunhão”, pedindo que ninguém “deixe de a fazer”, porque é o “primeiro passo desta pertença a Jesus Cristo”.