Agenda Paroquial:

sábado, 30 de junho de 2012

Quando a Catequese da Infância e da Adolescência toca fundo!...


"Eu só vou se lá houver missa... que eu não quero faltar à missa nas férias".

Tal é a força da criança 
Conheci o Simão quando o via, rodeado de cuidados em casa da dedicada ama. De olhar vivo e atitude voluntariosa deixava transparecer que estava a crescer ali um garoto decidido. 

Voltei a vê-lo, depois, e acompanhei-o na preparação da primeira comunhão. Sempre atento a beber as palavras que ouvia. Tanto quanto lhe permitia a idade interiorizou resoluções para o futuro. E agora na véspera de ir para férias pôs condições à mãe: "Eu só vou se lá houver missa... que eu não quero faltar à missa nas férias".

Adivinha-se ali um arranha-céus que ninguém deitará abaixo. Seremos nós capazes – os mais velhos – de não defraudar o espírito e as intenções lavadas das nossas crianças?

Outro caso delicioso. Foi no final do ano lectivo da catequese, na Festa da Profissão de Fé.

A catequista quis prepará-los para se demitir da Missão... que gostava muito deles... mas agora, passados tantos anos, também se sentia cansada... a família precisava dela... mas esperava que todos continuassem como até agora, assíduos e bem comportados, para, na devida altura, receberem o sacramento do Crisma.
Quem não esteve com rodeios foi a Daniela que saltou, imediatamente, em nome do grupo:
– "Ó catequista, não pense que nos deixa. Nessa altura íamos todos para a sua porta fazer uma grande fome!"

Ora aí está o anúncio de uma greve. Pudessem todas ser assim, tão justas e oportunas! Para matar a fome vale tudo. E o pão do corpo nem sempre é o mais importante. Está escrito que "nem só de pão vive o homem." Castigo do Céu! Quanta coisa boa apodrece no mundo!

"Podre de rico"
é uma expressão do nosso povo. Gosto muito dela. Faço-a minha. É do peito da criança que sai o verdadeiro conhecimento de Deus – disse Pai Américo.

Em Outubro celebraremos a vitória do grupo da Daniela. Tal é a força da criança!


A. Borges de Carvalho, aqui

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Não há candidatos...


Oferta de Emprego

Procura-se
  • Um electricista para restabelecer a corrente entre as pessoas que já não dialogam.
  • Um técnico de óptica para mudar o olhar das pessoas.
  • Um artista para desenhar um sorriso em todos os rostos.
  • Um pedreiro para construir a paz.
  • Um jardineiro para fazer florir a capacidade de pensar ...
  • E um professor de matemática para nos ensinar a contar...... uns com os outros !!!!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Era tão bom que neste jardim à beira-mar plantado...


E se por cá houvesse disto?


Quem o vê ao volante do seu Volkswagen azul, com as rodas sujas de lama, estranhará que lhe digam que aquele é José “Pepe” Mujica, presidente do Uruguai desde 29 de Novembro de 2009. Apesar do cargo de mais alto magistrado daquele país da América do Sul, continua a manter o mesmo estilo de vida modesto. Tanto que foi eleito “o presidente mais pobre do mundo”.
Nas deslocações oficiais usa um Chevrolet Corsa, vive na mesma moradia de uma área residencial de classe média nos arredores de Montevideu e usa as mesmas roupas dos seus tempos pré-presidenciais.

Doa 90% do seu salário de quase 10 mil euros a pequenas empresas e organizações não-governamentais. A sua mulher, a senadora Lucía Topolansky, faz o mesmo. O que significa que o casal presidencial vive com pouco mais de mil euros por mês (cerca de 25,824 pesos uruguaios). Apesar disso, não tem conta bancária, nem dívidas.

“Este dinheiro chega, e tem que chegar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, disse o presidente de 78 anos numa entrevista.

A pensar neles deu ordens para que a residência oficial em Montevideu esteja disponível para receber os sem-abrigo durante o Inverno. E todos os edifícios públicos abandonados poderão em breve transformar-se em resiênciais para os mais pobres.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Maravilhas enternecedoras...

Se vires com atenção, vais ouvir um passáro a piar no início da música e depois o mesmo pássaro entra realmente na banda e pousa na guitarra de um dos cantores e, curiosamente, continua lá pousado a piar. Fantástico!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os hipócritas que vão à Missa




A propósito do despropósito dos católicos não praticantes

Foi há já algum tempo que uma pessoa, algo impertinente, disparou contra mim, à queima-roupa, a razão da sua não prática religiosa:
- Eu não vou à Missa porque está cheia de hipócritas!

Apesar de não ser um argumento propriamente original – na realidade, nem sequer é um argumento – o tópico deu-me que pensar, sobretudo porque é esgrimido, com frequência, pelos fervorosos «católicos não praticantes» que, como é sabido, abundam. São, em geral, fiéis descomprometidos, ou seja, pessoas baptizadas que dispensam a prática religiosa colectiva, com a desculpa de que nem todos os praticantes são cristãos exemplares.

Alguns praticantes são, no sumário entendimento dos que o não são, pessoas duplas, porque aparentam uma fé que, na realidade, não vivem, enquanto outros há, como os ditos não praticantes, que mesmo não cumprindo esses preceitos cultuais, são mais coerentes com a doutrina cristã. A objecção faz algum sentido, na medida em que a vida cristã não se reduz, com efeito, a uns quantos exercícios piedosos.

Mas o cristianismo é doutrina e vida: é fé em acção, esperança viva e caridade operativa. Portanto, a prática comunitária é essencial à vida cristã e a praxe litúrgica, embora não seja suficiente, é-lhe necessária. Assim sendo, mesmo que os praticantes não vivam cabalmente todas as virtudes cristãs, pelo menos não descuram a comunhão eclesial, nem a prática sacramental e a vida de oração. Deste modo, cumprem uma das mais importantes exigências do seu compromisso baptismal, ao contrário dos não praticantes, não obstante a sua auto-proclamada superioridade moral.

Os fiéis que não frequentam a igreja, à conta dos fariseus que por lá há, deveriam também abster-se de frequentar qualquer local público, porque provavelmente está mais pejado de hipócritas do que o espaço eclesial. Estes novos puritanos deveriam também abster-se de ir aos hospitais que, por regra, estão cheios de doentes, e às escolas, onde pululam os ignorantes. É de supor que o único local digno da sua excelsa presença seja tão só o Céu, onde não consta qualquer duplicidade, pecado, fraqueza, doença, ignorância ou erro. Mas também não, ao que parece, nenhum católico não praticante…

Segundo a antropologia cristã, todos os homens, sem excepção, são bons, mas nem todos praticam essa bondade. Um mentiroso não é uma pessoa que não acredita na verdade, mas que não é sincero, ou seja, não pratica a veracidade. Os ladrões são, em princípio, defensores da propriedade privada, mas não a respeitam em relação aos bens alheios. Um corrupto não o é porque descrê da honestidade, mas porque a não pratica. Aliás, as prisões estão repletas de boa gente, cidadãos que crêem nos mais altos e nobres valores éticos, mas que os não praticam.

Mas, não são farisaicos os cristãos que são assíduos nas rezas e nas celebrações litúrgicas, mas depois não dão, na sua vida pessoal, familiar e social, um bom testemunho da sua fé? Talvez. Só Deus sabe! Mas, mesmo que o sejam, convenhamos que são uns óptimos hipócritas. Os hipócritas são bons quando sabem que o são e procuram emendar-se, e são maus quando pensam que o não são, justificam-se a si próprios, julgam e condenam os outros. Os crentes que participam assiduamente na eucaristia dominical, sempre que o fazem recebem inúmeras graças e reconhecem, publicamente, a sua condição de pecadores, de que se penitenciam, com propósito de emenda. Mesmo que não logrem de imediato a total conversão, esse seu bom desejo e a participação sincera na celebração eucarística é já um grande passo no caminho da perfeição.

Foi por isso que, com alguma ironia e um sorriso de verdadeira amizade, não pude deixar de responder àquele simpático «católico não praticante»:
- Não se preocupe por a Missa estar cheia de hipócritas: há sempre lugar para mais um!

domingo, 24 de junho de 2012

Tema da Solenidade de São João Baptista



Nesta solenidade, a Palavra de Deus apresenta-nos a figura profética de João Baptista. Escolhido por Deus para ser profeta, ainda antes de nascer, ele é um “dom de Deus” ao seu Povo. Sublinhando a importância de João na história da salvação, a liturgia não deixa, contudo, de mostrar que João não é “a salvação”; ele veio, apenas, dirigir o olhar dos homens para Cristo e preparar o coração dos homens para acolher “a salvação” que estava para chegar.

A primeira leitura apresenta-nos uma misteriosa figura profética, eleita por Deus desde o seio materno, a fim de ser a “luz das nações” e levar a Palavra ao coração e à vida de todos os homens. Impressiona especialmente a centralidade que Deus assume na vida do profeta: toda a missão profética brota de Deus e sustenta-se de Deus.
Na segunda leitura, Paulo fala aos judeus de Antioquia do profeta João. Na perspectiva de Paulo, a missão de João consistiu em convidar os homens a uma mudança de vida e de mentalidade, numa espécie de primeiro passo para acolher o “Reino” que Jesus veio, depois, propor. Paulo deixa claro que João não é o Messias libertador, mas sim aquele que vem preparar o coração dos homens para acolher o Messias.
O Evangelho relata o nascimento de João. Na perspectiva de Lucas, os acontecimentos ligados ao seu nascimento mostram como o profeta João é um “dom de Deus”. Começa, nessa altura, a tornar-se claro para todos que Deus está por detrás da existência de João, e que a sua missão é ser um sinal de Deus no meio dos homens.


Padres Dehonianos

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Em 1991 era assim



Uma senhora de 98 anos chamada Irena Sendler faleceu há pouco tempo.  

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã!).

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho).

Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.   Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazistas apanharam-na. Souberam dessas atividades e em
 20 de Outubro de 1943Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os
 ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada, foi no entantocondenada à morte.            

Enquanto esperava pela execução, um
 soldadoalemão levou-a para um "interrogatório adicional". Ao sair, gritou-lhe em polaco: "Corra!".


 
Esperando ser baleada pelas costas, Irena contudo correu por uma porta lateral e fugiu, escondendo-se nos becos cobertos de neve até ter certeza que não fora seguida. No dia seguinte, já abrigada entre amigos, Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados que os alemães publicavam nos jornais.

Os membros da
 organização Żegota ("Resgate")tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemães, e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

Em 2006 foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz...mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por sua campanha sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!! 



Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa. Este e-mail está a ser reenviando como uma cadeia comemorativa, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos (inclusive 1.900 sacerdotes católicos ) 500 mil ciganos, centena s de milhares de socialistas, comunistas e democratas e milhares de deficientes físicos e mentais  que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados, com os povos do  mundo  muitas vezes olhando para o outro lado..

Agora, mais do que nunca, com o recrudescimento do racismo, da discriminação e os massacres de milhões
 de civis em conflitos e guerras sem fim em todos os continentes, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça. Gente como Irena Sendler, que salvou milhares de vidas praticamente sozinha, é extremamente necessária.

A intenção deste e-mail é chegar a 40 milhões de pessoas em todo o mundo.



“A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade." - Irena Sendler

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Padre Luís Leal que fará Formação Litúrgica ao nosso Grupo de Acólitos em Fátima a 4 de Julho em Fátima no Centro Pastoral Paulo VI.


Tem ao seu cuidado mais de três mil acólitos só na Diocese de Lisboa. O padre Luís Leal, director do Serviço Diocesano de Acólitos em entrevista ao Jornal VOZ DA VERDADE, por ocasião do encontro diocesano de acólitos que se realizou no dia 25 de Abril, fala sobre a coerência que os acólitos devem ter na vida e no altar.
Nas celebrações, os acólitos têm grande visibilidade por estarem no presbitério, junto ao sacerdote. Qual é a missão de um acólito?
A missão de um acólito é, basicamente, servir o altar. Ou seja, ajudar o sacerdote e o diácono no serviço do altar. E auxiliar em tudo o que for necessário, seja na Eucaristia ou nos outros sacramentos. Costumo dizer aos acólitos para terem cuidado, porque os acólitos servem o altar, mas não são ‘empregados de mesa’!

O acolitado é um ministério laical. Qual é a importância de haver uma presença dos leigos junto do altar?
A liturgia não é uma acção apenas do sacerdote. É uma acção de toda a comunidade, que se reúne em volta do altar e participa activa e frutuosamente, como refere a constituição conciliar ‘Sacrosanctum concilium’ sobre a Sagrada Liturgia. E aqui também o papel importante dos leigos, naquilo que é próprio da sua vida e também neste caso no ajudar para que toda a celebração decorra da melhor forma para que todos possam louvar a Deus. E nisto o acólito tem um papel essencial! A palavra acólito significa ‘aquele que acompanha’. E nesse aspecto, estes rapazes e raparigas acompanham, de certa forma, Jesus Cristo que está no altar.

O acolitado é um serviço que pode ser iniciado em idade muito jovem…
Não há nenhuma data definida para uma criança começar a ser acólito. Tendo em conta que o acólito se aproxima do altar e tem esta presença para toda a comunidade da participação da Eucaristia, é importante que eles já possam participar na plenitude da Eucaristia, também com a Comunhão. Neste sentido, é importante que os novos acólitos já tenham feito pelo menos a Primeira Comunhão. Há paróquias que aceitam crianças mais novas, mas aqui já não tanto com o objectivo de serem acólitos em pleno sentido, mas de se irem aproximando do altar. Porque o acólito não serve apenas para ficar a embelezar, ao lado do senhor padre… Numa celebração que tenha acólitos mas em que eles não fazem nada a não ser ficar ao lado, pode ficar bonito mas não têm função.

Leia na íntegra: www.vozdaverdade.org

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Que fascínio Ele provoca!


O maior homem da história



Quem é Ele?

Em química, Ele converteu a água em vinho;
Em biologia, nasceu sem a concepção normal;
Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando subiu aos céus;
Em economia, Ele refutou a lei da diminuição ao alimentar 5000 pessoas com
somente cinco pães e dois peixes;
Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de
droga;
Em história, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;
No governo, Ele foi chamado maravilhoso, conselheiro, o Príncipe da Paz,
o Rei dos Reis e Senhor dos senhores;
Na religião, disse que ninguém vem ao Pai senão através d'Ele; *
Ele é o único caminho.

Então... Quem é Ele?
Ele é Jesus!

O maior homem da história.
Ele não tinha servos, e no entanto o chamavam de Senhor.
Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto o chamavam de Mestre.
Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico.
Não tinha exército, mas reis o temeram...
Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo!
Não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado.
Foi enterrado num túmulo, e no entanto, Ele vive!!!

domingo, 17 de junho de 2012

TEMA DO 11º DOMINGO TEMPO COMUM - Ano B






A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.
A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.

Padres Dehonianos

quinta-feira, 14 de junho de 2012

QUEM SOMOS? UMA LÁSTIMA?


Somos um povo superfial, emotivo, sem poder de reflexão

NISTO OS PORTUGUESES SENTEM-SE OS MAIORES E COM DOUTORAMENTO ASSEGURADO! PASSO A INDICAR:
- Política
- Futebol
- Família
- Religião

Nestes 4 aspectos, os portugueses julgam que:
- Sabem tudo
- São os maiores e os melhores
- Nada têm a aprender
- Podem largar sentença com certezas absolutas

E como a ignorância é sempre atrevida, é cada asneirada pela boca fora! ..É de fugir..





SOMOS UM POVO COM O CORAÇÃO E A SENSIBILIDADE À FLOR DA PELE! Mas com a razão e pensamento atrofiados!!!
O facebook e os blogues demontram-nos..
Um fotografia... uma daquelas frases corriqueiras que pululam aos milhares na internet ( se for daquelas em quadradinhos, melhor...), uma frase que toque o coração ou mexa com a sensibilidade... têm gente e mais gente que lê e comenta.

Mas se for um texto, mesmo que pequeno, que exija algum poder de raciocício, de reflexão... ui! Isso pouca gente lê.
Isto demonstra que somos um povo superficial, à mercê de quem o queira manobrar... Basta ter um pouco de jeito...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

OS TRÊS


Os três santos festejados em junho com tanto estrondo de bailes, ceias sardinhadas e fogueiras foram três testemunhas de Jesus Cristo, muito diferentes uns dos outros: um frade do século XIII que assombrou o mundo com a sua sabedoria; um profeta publicamente elogiado por Jesus, que pagou com a vida o seu testemunho acerca da Verdade e um pescador, apóstolo de Jesus, cheio de audácias, de cobardias e de fé a quem Jesus fez seu representante; este selou também com a vida a autenticidade da sua fé. Tanta austeridade contrasta com a forma ruidosa como são celebrados por todo o país.

Santo António de Lisboa - A vida de Santo António comporta duas etapas: nascimento e formação em Portugal; desenvolvimento e ação em França e na Itália e morte na Itália. «O santo de todo o mundo» teve nasceu em Lisboa entre 1190 e 1195. Estudou na escola catedralícia e foi admitido à vida religiosa no Mosteiro de S. Vicente de Fora, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Foi para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde desenvolveu e terminou estudos de Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura. Foi ordenado sacerdote no Mosteiro de Santa Cruz, em 1219 ou 1220.
Cerca de Cerca 122 instalaram-se em de Santo Antão dos Olivais em Coimbra, alguns frades franciscanos. Rapidamente o jovem clérigo agostiniano se sentiu atraído pela vida simples daquela Ordem de mendicantes. Encontrou-se ali com os cinco frades que depois veneraria como mártires, os Mártires de Marrocos. Movido pelo seu exemplo transitou para a Ordem dos Frades Menores. Adotou o nome de frei António Partiu para Marrocos, grave doença o fez regressar. Impelido por uma tempestade o barco aportou na Sicília. E assim se iniciou a última fase da sua vida. Dela há a reter, sobretudo, uma prodigiosa atividade como pregador contra as heresias em França e na Itália. S. Francisco mandou-o para Bolonha, ensinar. Papa Gregório IX apelidou-o de “Arca do Testamento”. Em 1229-1231 estabeleceu-se em Pádua como pregador. Em Rimini deu-se o célebre milagre da pregação aos peixes. Fisicamente consumido morreu em Arcella a 13 de junho de 1231. Tinha 39 anos. Foi canonizado onze meses depois da morte e proclamado Doutor da Igreja.

São João Baptista, profeta, precursor de cristo, mártir - João Baptista acompanha Jesus (precede-O), desde a Anunciação. Ao nascimento de João estão associados dois dos mais emblemáticos hinos bíblicos: o Magnificat e o Benedictus, um pela boca de Maria, outro pela de Zacarias. Por sua vez Isabel, mãe de João, reconhece em Maria a Mãe do seu Senhor. João surge como o último profeta do Antigo Testamento e o Precursor do Novo. Na orla do rio Jordão João atinge o clímax da sua missão de precursor quando apresenta publicamente Jesus como o Ungido do Pai, apontando-o como «o Cordeiro de Deus, que vai tirar o pecado do mundo» (Jo 1,29). Definiu-se a si mesmo como uma voz, a voz do que clama no deserto: “endireitai os caminhos do Senhor”. Morreu mártir em defesa da Lei de Deus, porque ousou dizer ao rei adúltero: não te é lícito viver com a mulher de teu irmão (Mt 6,18). Além de ser é o único santo publicamente elogiado por Cristo (Lc 7,28), S. João Baptista é também o único de quem se comemoram as datas do nascimento e da morte.

São Pedro, apóstolo e mártir - O nome de Pedro é mencionado logo nos primeiros chamamentos de Jesus (Mt 4,18-19. Jo 1,41-42) e ele vem sempre em primeiro lugar nos elencos dos apóstolos. Em Pedro todos nos podemos rever. Ele é capaz de rasgos audaciosos, como das piores pusilanimidades, como quando declara por três vezes nunca ter visto Jesus. Apesar disso, ele reconhece a sua cobardia, entrega-se à misericórdia de Deus, nela confia (ao contrário de Judas) e «chora amargamente». É Pedro quem, como nenhum outro, confessa abertamente a divindade de Cristo (Mt 16,16). É no nome de Pedro que se cimenta entre o pequeno núcleo cristão inicial a fé na ressurreição, expressa num conciso “credo”: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». É a ele que Jesus entrega «as chaves do reino dos Céus»; é a ele que Jesus faz «pescador de homens», é ele que Jesus confirma como alicerce – sobre ti, Rochedo-Pedro, de Deus, edifico a minha Igreja. A tradição transmite que Pedro sofreu o martírio em Roma, sob o império de Nero, por volta dos anos 64/67.
Alberto Júlio Silva, autor da obra ‘Os Nossos Santos e Beatos’

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lá vem outra vez as dores de cabeça com a farsa dos Párocos do Pico à volta de Religião e Moral na Escola. A paciência anda a esgotar-se. As matrículas estão à porta. É, objectivamente, um assunto importante. Existem normas de Ouvidoria. E é a treta do costume.


EMRC, uma porta aberta...

«Ainda nem sequer está concluído o presente ano pastoral, nos âmbitos paroquial e diocesano, e abre-se já, no mundo escolar, a porta de um novo ano letivo, com as matrículas na Disciplina de E.M.R.C. (Educação Moral Religiosa Católica), que é de escolha livre e de oferta obrigatória, na Escola pública, desde o 1º ao 12º ano.
Por outro lado, a própria Diocese está já a despertar, a refletir e a organizar-se, para corresponder aos desafios pastorais do «Ano da Fé». A imagem sugestiva da “Porta da Fé” (At.14,27), sempre aberta para nós, e a abrir-se, cada vez mais aos gentios, move-nos ainda mais no propósito evangelizador de ajudar as novas gerações, a “descobrir a alegria de crer” (Bento XVI, Porta Fidei, 7). 
Sabemos bem que o empenho na Catequese Paroquial mobiliza muitas e boas energias na paixão educativa das nossas comunidades cristãs. Mas julgamos que essa merecida atenção pastoral, não nos deve descuidar de promover, de propor e de lembrar aos pais, às crianças, adolescentes e jovens, a oportunidade que lhes é oferecida, de frequentar a Disciplina de EMRC e o seu contributo específico na sua formação humana e cristã. Esta não substitui, nem se substitui à Catequese Paroquial.

… PARA UMA CULTURA DO ESPÍRITO!

A EMRC, de facto, não corre nem concorre com a Catequese. São duas formas bem diferentes da transmissão e da educação da fé, que se distinguem, quer pelo contexto, quer pelos objetivos, mas que concorrem – isso sim – para um integral anúncio do Evangelho de Cristo às novas gerações. A pertinência da Disciplina é tanto maior quanto mais constatamos que “em nossos dias, mais do que no passado, a fé se vê sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma mentalidade que, hoje, de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas” (Bento XVI, Porta Fidei, 12). 
Quanto mais significativa for a presença da Igreja na Escola, através da Disciplina de EMRC, tanto mais se multiplicarão os tão desejados “encontros com pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva, acerca da sua existência e do mundo e podem contar connosco, na procura da fé” (Indicações Pastorais para o Ano da Fé, III.9)». 

domingo, 10 de junho de 2012

Tema do 10º Domingo Tempo Comum - Ano B



Neste 10º Domingo do Tempo Comum, a Palavra de Deus leva-nos a meditar sobre a nossa resposta de vida ao projecto de Deus para nós, na liberdade de optar pelo bem e pelo mal.

O Evangelho centra o nosso olhar na pessoa de Jesus, que os seus conterrâneos, entre eles tantos familiares, não aceitaram como enviado de Deus e não perceberam, até se opuseram, à vontade de Deus revelada em Jesus. Na caminhada da fé, cada um é livre de optar: ou ficar pelos dispersos sentidos de vida, ou permanecer na única família de Jesus, de «quem quiser fazer a vontade de Deus».
A segunda leitura realça que, para o cristão, viver só faz sentido na certeza da ressurreição, na caminhada de vida interior que se renova dia a dia em perspcetiva da etermidade.
Neste horizonte neo-testamentário, meditemos em particular a primeira leitura que nos mostra, recorrendo à história mítica de Adão e Eva, o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.



Padres Dehonianos

sábado, 9 de junho de 2012

Mulheres!...


Anedota - Esta é divina !

Uma  senhora de meia-idade teve um ataque de coração e foi parar ao
hospital.
Na mesa de operações, quase às portas da morte, vê Deus  e pergunta:
- Já  está na minha altura?
Deus  responde:
- Ainda não. Tens mais  43 anos, 2 meses e 8 dias de vida.

Depois de recuperar, a senhora  decide ficar no Hospital e fazer uma
lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um facelift,...
Como tinha ainda alguns anos de  vida, achou que poderia ficar ainda bonita
e gozar o resto dos seus dias.

Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi  atropelada por uma
ambulância e morreu.

A senhora, furiosa, ao  encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:
- Então eu não tinha mais 40  anos de vida? Porque que é que não me
desviastes do caminho da  ambulância?

Deus responde:


- Eras tu ?! Nem te  reconheci !...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

QUE VÃO A FÁTIMA FAZER AS NOSSAS CRIANÇAS? EIS A EXPLICAÇÃO EM ENTRVISTA.


Francisco e Jacinta para os dias de hoje

No contexto da peregrinação das crianças ao Santuário de Fátima, a ECCLESIA falou com a Irmã Ângela Coelho, vice-postuladora da Causa dos Pastorinhos, que deu conta do esforço contínuo da organização em apresentar a vida dos beatos Francisco e Jacinta

D.R.
Agência Ecclesia (AE) - Como é que a mensagem dos pastorinhos Jacinta e Francisco chega às crianças do século XXI?
Irmã Ângela Coelho (AC) - Os pastorinhos, que foram crianças do início do século XX, têm bastante a dizer às crianças do século XXI. Ainda que com 100 anos de diferença, a natureza humana essencialmente não vai mudando. O ser humano é o mesmo.
Em primeiro lugar na relação com Deus. O maravilhoso da Jacinta e do Francisco é que são crianças que nunca deixaram de ser crianças. Foram sempre fiéis à natureza.
As aparições não mudaram a sua forma estrutural de ser. Continuaram a ser crianças porque morreram crianças e por isso, continuam a ser exemplos muito próximos nos dias de hoje. Gostavam de brincar, gostavam da família, gostavam de estar uns com os outros. O que aconteceu de novo nas suas vidas são as aparições do Anjo que potencializaram características próprias: a abertura ao transcendente, a Deus, à sua relação com Jesus e Nossa Senhora; a disponibilidade para o que Deus vai fazendo deles e a confiança.
Os pastorinhos ensinam-nos isto - a confiar e a não nos fecharmos a uma relação com Deus. Com orações simples, com ofertas à sua medida mas que revelam uma abertura a Deus e à transcendência.

AE- Que importância tem a peregrinação das crianças no contexto da mensagem de Fátima?
AC - Está a tornar-se numa das maiores peregrinações no Santuário. Maio, outubro e agosto eram meses fortes e agora a peregrinação do 10 de junho das crianças está a tornar-se numa das maiores.
Há toda uma adaptação da celebração e das atividades às crianças para que elas entendam, desde os gestos à própria oferta que levam para casa.
É também importante porque com as crianças vêm os adultos, os pais e os avós, os catequistas e tios. O Santuário fica colorido e evidencia-se a vivência da família. Penso que se está a tornar importante por isso, pela presença das famílias.
Creio que uma criança que em pequena vem a Fátima, nunca mais o esquece. Por muito que a sua vida na juventude e idade adulta a afaste de Deus, fica esta semente.

AE - O que é que as crianças veem? Os beatos, Jacinta e Francisco, ou o Santuário em si?
AC - Penso que veem as duas coisas. Por uma questão prática é no Santuário de Fátima que se encontram os restos mortais dos pastorinhos. O espaço acolhe a custódia da Capelinha, que é o grande tesouro do Santuário, com a imagem de Nossa senhora de Fátima, mas também a custódia dos beatos que estão lá sepultados.
O Santuário sempre teve a preocupação de ir transmitindo a figura do Francisco e da Jacinta, enquanto exemplos concretos com que as crianças se podem relacionar. Os cânticos, os presentes estão também relacionados com os pastorinhos - porque eram crianças como eles.
Para uma criança desta idade é difícil perceber, no abstrato, que há uma mensagem. O que é fácil perceber é que houve um menino Francisco, como eles, que gostava de um Jesus escondido e que eles podem aprender nas suas paróquias a fazer companhia ao Jesus escondido, por exemplo antes da missa. É fácil perceber que houve uma menina Jacinta que gostava muito de Nossa Senhora e que por isso, rezava todos os dias o terço. Eles também o podem fazer.
Para as crianças é mais acessível ter modelos concretos com os quais se podem relacionar. O Santuário de Fátima tem feito um esforço para apresentar estas duas dimensões. Creio que as crianças levam na retina a procissão do adeus, mas levam também o exemplo concreto dos dois beatos.

AE - Eram crianças muito diferentes?
AC - Sim, eram crianças muito diferentes antes das aparições do Anjo e depois das aparições essas diferenças vão acentuar-se. O Francisco era um menino dócil, pacífico e que gostava de estar sozinho para contemplar a natureza. Era muito amigo da irmã. Os pastorinhos dão-nos uma grande lição a nível familiar.
Os pastorinhos foram o que foram - e Nossa Senhora encontrou naquelas crianças um terreno tão bom para trabalhar - porque os pais já os tinham educado nos valores humanos e cristãos. A família e as relações eram muito estruturadas. É um desafio às nossas famílias de hoje.
O Francisco era tranquilo. A Lúcia disse que se ele crescesse o seu pior defeito seria o «não te rales». Não gostava de brigas ou lutas.
A Jacinta era mais extrovertida, mais brincalhona, mais espontânea. Tinha o defeito de amuar quando as coisas não lhe corriam bem.
Depois das aparições houve uma mudança, sobretudo na Jacinta, no sentido de se superar a si mesma, por amor a Jesus, a Nossa Senhora e aos pecadores por quem ela ia oferecendo os seus pequenos sacrifícios - não amuar, não ficar zangada.
O Francisco vai continuar a sua capacidade contemplativa mas agora com Deus em oração. O Francisco era fascinado e centrado em Deus. Também aqui ele pode ajudar-nos, ao indicar o quanto é fundamental para uma vida espiritual saudável fazer de Deus o centro da nossa vida.
A Jacinta é muito atraente. Ao longo dos anos que tenho falado deles dou conta que a Jacinta cativa de forma muito espontânea. Tinha traços muito bonitos mas era também vivaça e as pessoas gostam dela de uma forma muito particular. Esta sua abertura transformou-se numa enorme capacidade de amar. Ela amava tudo e todos - os bons e os maus, os que via a sofrer, por exemplo o santo padre, e os que ela via que faziam sofrer, por exemplo os pobres pecadores.
Ela tinha um coração universal e assumiu o compromisso com tudo quanto viu e viveu. É um grande exemplo para os dias de hoje.
Tenho visto crianças, a quem falo dos pastorinhos, com atitudes que me comovem.

AE - É dessa forma que as crianças desconstroem a ideia de penitência, de oração, de reparação que são valores centrais na mensagem de Fátima?
AC - Quando apresento a vida dos pastorinhos às crianças tento focar na sua relação com Deus, que Jesus existe, que é uma pessoa com quem nos podemos relacionar, que é amigo, que está próximo e que conta connosco. E aqui falo da oração. Cada criança vai dando a sugestão de como pode rezar e ouvem-se coisas muito generosas. (...)

AE - São relatos de conversão que lhe chegam?
AC - Conversão ao seu nível. Eles não têm de fazer uma mudança de vida deixando o mal e aderindo ao bem. Mas recebo relatos de crianças que se superam a si mesmas, que aprendem a sair de si. Isto é fundamental. É o princípio do amor. Amamos quando saímos de nós mesmos, nos esquecemos de nós e pensamos no outro.
Naturalmente as crianças gostam de ser o centro, faz parte do seu crescimento. Mas quando a criança aprende a sair de si e a pensar no outro, é uma criança que está a fazer um enorme processo de conversão no sentido correto, no voltar-se para Deus. Os pastorinhos têm sido um exemplo prático para estes meninos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Do Pico vão sete crianças, mais propriamente da Paróquia das Bandeiras, acompanhados por uma catequista e uma mãe. Foi interessante o entusiasmo e a preparação. Um exemplo que vem colmatar tanta toleima clerical no ano passado em que foram "proibidos" de ir. Tanto autoritarismo. Arreda daqui p'ra fora com essa gente.


Fátima espera milhares de crianças

Tema da 35ª peregrinação anual retoma pergunta feita por Lúcia à Virgem: «Que é que vossemecê me quer?»

D.R.
Fátima, Santarém, 05 jun 2012 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima prepara-se para acolher sábado e domingo milhares de crianças que se dirigirão à Cova da Iria numa peregrinação que desde há 35 anos lhes é especialmente dedicada.
O programa inicia-se este sábado pelas 18h00, com a visita aos locais onde em 1916 um anjo apareceu a Jacinta e Francisco Marto, beatificados pelo Papa João Paulo II, e a Lúcia, crianças que então pastoreavam rebanhos.
Às 21h00 vão ser oferecidas flores à imagem da Virgem situada na Capelinha das Aparições e meia hora depois decorre o Rosário (Terço), seguido da procissão de velas no recinto, revela o site do Santuário.
O domingo, dia mais importante da peregrinação, inicia-se às 9h00 com nova oferta de flores, e às 9h30 a Igreja da Santíssima Trindade recebe a iniciativa “A atitude dos Pastorinhos, magia de Deus”, com o ilusionista Nuno André, que se repete às 15h00.
O encontro prossegue às 10h00 com o Rosário, continua às 11h00 com a missa presidida pelo bispo de Coimbra e anterior reitor do Santuário, D. Virgílio Antunes, e termina às 16h00 com uma celebração de despedida na Igreja da Santíssima Trindade.
A peregrinação subordina-se à pergunta “Que é que vossemecê me quer?”, que Lúcia dirigiu a 13 de maio de 1917 à Virgem Maria, aquando da primeira das seis aparições que ocorreram até outubro.
A interrogação traduz a “atitude de disponibilidade dos Pastorinhos” assinala o desdobrável da peregrinação, onde também se explica a “campanha de maio”, que visou aprofundar nos mais novos o acolhimento à vontade da mãe de Cristo.
As 18 mil crianças que aderiram à iniciativa escolheram palavras associadas à disponibilidade e escreveram-nas num postal, dentro de folhas de azinheira desenhadas, uma referência à árvore ainda hoje plantada junto à Capelinha das Aparições e onde a Virgem apareceu pela primeira vez, segundo o relato dos pastorinhos.
A peregrinação começou experimentalmente em 1977, organizada pelo Secretariado da Catequese do Patriarcado de Lisboa, Cruzada Eucarística, Comissão da Causa de Canonização dos Pastorinhos e Santuário de Fátima, revela a irmã Maria Isolinda em artigo publicado hoje no Semanário Agência ECCLESIA, cujo dossier é dedicado às crianças.
A “grande afluência” encorajou a continuação e no ano seguinte “fez-se aquela que é considerada a primeira Peregrinação Oficial, de âmbito nacional”, refere a religiosa, acrescentando que a iniciativa ocorre a 10 de junho “por ser o Dia do Anjo de Portugal que tanta relação tem com Fátima e com as próprias crianças”.
O encontro é considerado “um grande meio de evangelização e aproximação das crianças a Deus”, salienta a responsável pertencente à Comissão da Peregrinação, que passou a ser assumida exclusivamente pelo santuário.

domingo, 3 de junho de 2012

TEMA do DOMINGO da SANTÍSSIMA TRINDADE - Ano B

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

Padres Dehonianos

sábado, 2 de junho de 2012

Fala quem vive


«Cristo morreu de braços abertos, para que nós não vivamos de braços cruzados».

- Pascal

sexta-feira, 1 de junho de 2012

AS CRIANÇAS


Cada criança que nasce traz a mensagem de que Deus ainda não se esqueceu dos homens.

Rabindranath Tagore