Agenda Paroquial:

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

É UMA PENA AS PESSOAS EM GERAL NÃO CONHECEREM ISTO! MAS CONHECEM OUTRAS TOLICES QUANDO A SAÚDE TREMELICA...

A Fé também cura


Dizia-me há tempos uma pessoa que após uma operação melindrosa o capelão do hospital lhe trouxe a Sagrada Comunhão e as violentas dores lhe passaram como que milagrosamente.

Especialmente nos Estados Unidos diversos estudos têm constatado a relação entre a fé e a cura.

Um estudo da Faculdade de Medicina de Dartmouth revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre aqueles que não encontravam conforto na religião. Num prazo de seis meses após a cirurgia, 21 pacientes morreram – mas entre os 37 que se declararam "profundamente religiosos" não ocorreu nenhuma morte.

Um outro estudo dá conta de que as pessoas religiosas se restabelecem mais depressa após uma operação: os praticantes assíduos levam de 4 a 5 dias a sair do hospital após uma cirurgia. Os que não são religiosos precisam de cerca de 12 dias.
Na verdade, esse é um fenómeno que tem chamado a atenção de muitos estudiosos ao redor do mundo, pois está ficando evidente que a fé capacita a viver mais e melhor.
Cultivar, pois, a fé e a esperança nos doentes é meio caminho andado para a cura. Fazem bem aqueles médicos que dizem ao doente que, se ele é religioso, reze a Deus com muita fé e Deus o ajudará a ultrapassar a doença.

A doença não é dada por Deus mas fruto da imperfeição da natureza humana. Só Deus é perfeito. Todos nós estamos sujeitos ao mal. Não se deve dizer a um doente que o seu sofrimento é uma prova do amor de Deus. Jesus também não escolheu a morte na cruz mas sujeitou-se-lhe pois esse foi o caminho que os homens lhe prepararam e Ele aceitou-o para dar testemunho da missão que o Pai lhe confiou e que era o de fazer tudo para salvar os homens.

Lutar contra a doença é obrigação de todos. Habituemo-nos a rezar, pois, por todos os doentes, sobretudo os nossos familiares e conhecidos. A oração e a fé tem grande poder.
Fonte: aqui

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTAMOS NO «ANO DA FÉ». UM TEMPO PARA ACERTARMOS O PASSO COM A CATEQUESE E A MISSA! PARTICIPAR! PARTICIPAR! PARTICIPAR!

A Catequese e a Missa

A parte mais importante da Catequese é a Missa.

E como sabem, não há férias para a Missa.

A Missa (ou Eucaristia) alimenta a fé.

Que adianta vestirmos um traje de gala se andamos cheios de fome?

Caro pai! Cara mãe! Não deixe a Eucaristia por nada. Por si, pelo seu filho, por Deus que o (a) ama!

Lembre-se que o exemplo é tudo….

Vamos prestar atenção aos catequizandos que falham à Catequese e à  Eucaristia sistematicamente!….

Existe uma ficha, em capa própria, para cada criança ou adolescente onde se marcará presenças e faltas e onde o Pároco todos os meses terá acesso para tomar as devidas disposições contidas no Regulamento da Catequese Paroquial. Este será distribuído por todos os catequizandos para entregarem aos pais.

Temos de encetar neste ponto da vida cristã e comunitária uma conversão profunda. É tempo de mudar radicalmente de atitude neste campo da Catequese e Missa.

A vida de muitas famílias está organizada apenas de forma materialista, hedonista, social, onde tudo se relega dos afazeres de casa para o fim de semana, domingo inclusivé. Assim, tudo o que devia ser distribuído ao longo da semana, como trabalhos domésticos, fica estafadamente para ser realizado no dia de sábado e domingo. Depois, as matanças de porcos e as festas de anos transferidas para estes dois dias, mais os convívios compulsivos nas adegas, os pais e mães que passam horas nas discotecas até alta madrugada numa alienação própria de que não quer sair da adolescência, vivendo casados à maneira de solteiros, o calorzinho da cama na manhã de Domingo,... Por isso é urgente recuperar o Domingo, dia do Senhor, dia da Comunidade cristã reunida a celebrar a fé. E este tem 24 horas. Saber geri-lo é fazer com que haja tempo para tudo, na sua justa medida.
Colocar o pé no travão duma vida sem Deus. Urgente. Enquanto é tempo. Amanhã pode já ser tarde. Está a tornar-se viciante uma vida sem valores religiosos, morais, cristãos, evangélicos. Já não se marca uma presença anual nem pelo Natal, nem Páscoa, nem no dia da Padroeira, nada, nada, nada. Uma Paróquia reduzida, dentre as 600 pessoas que compõem a freguesia, a uma «estação de serviço» como aquelas das bermas das auto-estradas, onde se exige tudo apenas três ou quatro vezes na vida: para baptizar, comungar, crismar e enterrar... e mais umas declaraçõesinhas (falsas) para servirem de padrinhos aqui e ali. Grandessíssimo atrevimento aceitar esta fantochada que tem a ver com tudo menos com uma vida de fé!

Que este «Ano da Fé» seja a hora e o momento de dizer: basta!

sábado, 27 de outubro de 2012

Lá vão as minhas madames piedosas chegar uma hora e tal mais cedo à Missa outra vez!...

Mudança da hora
imageOs relógios vão recuar uma hora na madrugada do próximo Domingo, dia 28 de Outubro, mudando, quando for uma hora da madrugada, para as zero horas, dando-se assim início ao horário de Inverno, que se prolongará até Março de 2013, altura em que se regressa à hora de Verão.
A mudança de hora resulta de uma directiva comunitária e acontece em toda a União Europeia, continuando a verificar-se as diferenças horárias entre os países dos três fusos horários que atravessam o continente europeu.

Tema do 30º Domingo do Tempo Comum - Ano B


A liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

EM UM SÓ DEUS - esta é a nossa fé (2)


A primeira afirmação de fé, no «Símbolo Niceno-Constantinopolitano», é «Creio em um só Deus». Fica bem claro que acreditamos num único Deus ou num Deus uno, «um só Deus». Mas o Deus que Jesus Cristo nos revela não é também Trindade?! Não são três as pessoas divinas?! Hoje, vamos tentar ajudar a compreender, ou melhor, vamos aprender a acolher, pela fé, esta realidade divina: «um só Deus». [Para ajudar a compreender melhor, ler: Êxodo 3, 13-15; Catecismo da Igreja Católica, números 198 a 231

«Eu sou Aquele que sou» — é a resposta que o próprio Deus comunica a Moisés, quando é questionado sobre o seu nome, sobre a sua identidade. «Eu sou Aquele que sou» indica que Deus só pode ser único. «O texto põe esta frase na boca de Deus, mas as definições dadas pelo próprio Deus são tão difíceis de traduzir como de compreender. Em resumo, podemos guardar três interpretações: Eu sou quem sou, isto é, [...] sou demasiado grande para ser contido num nome ou definido por palavras; Eu sou Aquele que é, isto é, sou o único Deus que existe realmente [...]; Eu sou quem será, isto é, vós descobrireis quem Eu sou, vendo as minhas manifestações no meio de vós» (AA. VV., «A fé dos católicos», Gráfica de Coimbra, Coimbra 1991, 187). No meio de povos onde reinava o politeísmo, destaca-se uma família, a quem a tradição judaica e cristã chama de «Patriarcas»: Abraão, Isaac e Jacob. «Assim dirás aos filhos de Israel: ‘O SENHOR, Deus dos vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, enviou-me a vós: este é o meu nome para sempre, o meu memorial de geração em geração» (Êxodo 3, 15).

A fé de Abraão. A tradição bíblica indica Abraão como o primeiro a confiar num Deus único. Mas os escritos que se referem a Abraão são muito posteriores aos acontecimentos relatados. Os dados históricos situam a elaboração do livro do Génesis no tempo de Salomão, quando Israel já se encontra constituído como povo e com um território. Um dado é certo: a memória coletiva do povo de Israel acolhe Abraão como «nosso pai na fé». Aliás, este personagem bíblico é aceite pelas três grandes religiões monoteístas (acreditam num Deus único): judaísmo, cristianismo e islamismo. Abraão é o «pai dos crentes», porque tem plena confiança nas promessas de Deus, porque obedece à palavra de Deus, porque conhece Deus presente nos acontecimentos da vida. Abraão, quer nos momentos de felicidade, quer nos momentos de prova, acredita e confia contra toda a esperança.

Em um só Deus. «Hoje, a coisa mais difícil parece ser precisamente ‘crer em Deus’. De facto, por um lado sentimo-nos remetidos para Deus e para o seu mistério [...]. Mas, por outro, vivemos frequentemente ‘como se Deus não existisse’. [...] Se refletirmos bem, não é tanto Deus em si mesmo que constitui um problema para nós. É, sim, a nossa ideia acerca dele - isto é, a imagem que dele fazemos e que, por vezes, nos parece tão banal e infantil - e, ainda mais radicalmente, a nossa relação pessoal com Ele. Ter fé não significa ter Deus na mão e tê-lo à nossa disposição» (Dionigi Tettamanzi, «Esta é a nossa fé!», Paulinas, Prior Velho 2005, 30). Quando afirmamos «Creio em um só Deus» não estamos a afirmar que conhecemos tudo sobre Deus. Estamos a manifestar a nossa adesão pessoal ao Deus bíblico plenamente revelado em Jesus Cristo. Acreditar, não significa saber tudo sobre Deus. Tudo o que dissemos sobre Deus será sempre uma imagem imperfeita da perfeição divina. Por isso, mais do que elaborar tentativas para dizer quem é Deus, o crente acolhe, pela fé, a existência de Deus e aprende, como Abraão, a descobrir a presença de Deus nos acontecimentos da vida. A fé permite-nos abrir a nossa vida à presença de Deus. O crente deixa-se visitar por Deus e aceita o convite para mergulhar na profundidade do mistério divino. Ora, como diz Tertuliano: «O ser supremo tem necessariamente de ser único, isto é, sem igual. [...] Se Deus não é único, não é Deus». O Catecismo da Igreja Católica apresenta as consequências da fé em Deus único: reconhecer a grandeza e a majestade de Deus; viver em ação de graças; reconhecer a dignidade de todos os seres humanos; fazer bom uso da Criação, das coisas criadas; ter confiança em Deus, em todas as circunstâncias. E conclui com a oração de Santa Teresa de Jesus: «Nada te perturbe, nada te atemorize. Tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta».


de www.labratoriodafe.net

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ó das redes sociais! Aproveitem e ganhem!


 
Laboratório da fé nas redes sociais

— redescobrir o caminho da fé —

www.facebook.com/laboratoriodafe

www.twitter.com/laboratoriodafe


http://plus.google.com/laboratoriodafe

— regulamento do passatempo: «Eu creio. Nós cremos» —

Condição para participar
Fazer parte dos seguidores («gostar») da página do «Laboratório da fé» no facebook (www.facebook.com/laboratoriodafe) e da página das Edições Salesianas no facebook (www.facebook.com/edicoesalesianas)

Regras
1. Convidar os amigos para «gostar» da página do «Laboratório da fé» no facebook
2. Cada amigo terá de postar na página do «Laboratório da fé» no facebook a seguinte afirmação: «Eu (nome do teu amigo) creio. Nós (o teu nome e o do teu amigo) cremos»; 

ou enviar a mesma afirmação para o mail passatempo@laboratoriodafe.net
3. Só serão contabilizados os «gostos» que cumprirem estas regras

Prazo
O passatempo começa às 00h do dia 25 de outubro e termina às 23h59 do dia 28 de outubro de 2012 (hora de Portugal continental)

Prémio
Um exemplar do livro «Eu creio. Nós cremos» das Edições Salesianas será entregue a quem convencer o maior número de amigos a cumprir as regras deste passatempo


Vencedor
O vencedor será anunciado na página do «Laboratório» da fé no facebook no dia 30 de outubro de 2012

Novo passatempo
Os «amigos» que cumprirem as regras deste passatempo
 terão oportunidade de se candidatarem a receber um exemplar do mesmo livro, num novo passatempo a ser divulgado em breve



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

FALTAM DECISÕES FIRMES E IMPLACÁVEIS QUANTO A ÁLCOOL

Encontros sobre políticas do álcool e evidências científicas em Estocolmo

Alguns investigadores continuam a procurar evidências dos danos do álcool; dezenas doutros, como estes dias em Estocolmo, declaram que já temos evidências que sobram para defender a saúde. O consumo de bebidas alcoólicas está entre os três primeiros determinantes de doença e mortalidade. Em Portugal, país da União Europeia com o orçamento mais baixo para a prevenção, os interesses da produção e da comercialização passam à frente dos da saúde dos cidadãos. É evidência científica que uma em cada três doenças é causada pelos comportamentos doentios dos cidadãos, entre eles o consumo de álcool. E onde estão as políticas da saúde? Dominam o marketing, a publicidade, o patrocínio de marcas de bebidas, etc., ao jeito de interesses e lucros alheios à saúde. Não há políticas de preços contudo há evidências de que a preço mais alto, menos consumo; nem políticas de informação para o consumidor nos rótulos de alerta nas garrafas sobre os riscos em relação ao cancro alcoólico, às cirroses, às grávidas, as crianças e aos condutores; nem políticas de baixar a alcolémia legal nos condutores; nem a de subir a idade legal de compra e consumo. Estes são apenas alguns exemplos do vazio de políticas baseadas em evidências científicas relativa ao álcool. Sabe-se que 2 em casa 3 doenças cardiovasculares e 1 em cada 3 cancros podiam ser evitados com redução do álcool; sabe-se que mais de 5% da força de trabalho é prejudicada pelo consumo; que 1 a 2% dos bebés na Europa (Portugal:100.000) nascem e vivem com deficiências causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas das mães grávidas; que 1 em cada 3 acidentes mortais rodoviários é causado por condutores com álcool, etc. E sabe-se ainda que os danos se reduzem com subida de impostos, menos lugares de venda, idade legal de compra mais alta, alcoolemia legal dos condutores mais baixa e mais fiscalização, intervenções breves mais precoces, e ainda preços mais altos por grama de álcool puro; e restrições da publicidade e fiscalização de venda a pessoas intoxicadas e a menores de 16 anos. As questões básicas em políticas de saúde e bebidas alcoólicas não se podem limitar à sensibilização e informação. Educar para promover a própria saúde já seria um pouco mais sério. Mas as evidências sobre informação não apoiam essas medidas isoladas de outras. Só acompanhadas de medidas de redução da publicidade manipuladora de crianças e jovens, de redução dos festivais de cerveja, de poncha, etc. Só com fiscalização das leis que já existem sobre locais, horas de abertura de bares, idade legal de consumo. E com políticas de preços mínimos de bebidas alcoólicas, de rótulos de alerta nas vasilhas sobre os riscos e danos do álcool. E não esqueçamos que há evidências científicas sobre cada uma destas medidas. Dado que o total de danos está relacionado com o total de consumo o alvo geral a atingir deveria ser a redução até 10% do consumo per capite (registado e não registado) em litros de álcool puro por pessoas de 15+ anos. Um grupo de cientistas mundiais defendeu com evidências científicas estas medidas políticas de redução dos danos do álcool na Reunião “Alcohol Policy Network”(APN) e na “5th European Alcohol Policy Conference” da AMPHORA, em Estocolmo, 17-19 de Outubro de 2012 (em que o autor participou como bolseiro). Alguns teimam em fechar os ouvidos a estas evidências e impedem algumas medidas legais pedidas desde 2002 por um grupo de especialistas portugueses. Estes têm insistido que são urgentes quatro medidas legais para que haja uma política coerente com as evidências: a) elevar de 16 para 18 anos a idade legal de consumo de bebidas alcoólicas e fiscalizar a lei; b) baixar a taxa legal de álcool no sangue dos condutores de 0,5 para 0,2, para os condutores jovens, os recém encartados e os condutores de transportes coletivos e de mercadorias perigosas; c) reduzir os horários de abertura dos bares e locais de venda de bebidas alcoólicas e d) banir o álcool das lojas das estações de serviço, e a partir das 24h00 dos bares das autoestradas. Os seus esforços têm sido impedidos por interesses comerciais opostos aos da saúde e da redução dos danos do álcool, os quais não têm que decidir em áreas de saúde. Importa não desistir. O “Manifesto” da AMPHORA pode ajudar.
Estocolmo, 18 de Outubro de 2012.
Aires Gameiro

domingo, 21 de outubro de 2012

Por outras palavras... E diz a mesma coisa!

 

dossier_ano_da_fe_10_creio_320
Creio... na fé dos Pais 
(Actos 2,14-41; 7,1-53; 13,16-41; 17,22-32)

Creio em  DEUS-PAI, que é Senhor do céu e da terra,
criou o mundo e fixou os tempos e os limites.
Nele vivemos, nos movemos e existimos.
Creio no Deus de nossos Pais, o Altíssimo,
o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob,
de Moisés, dos Juízes, dos Sábios e dos Profetas.
Creio no Deus de Israel,
que libertou o Povo hebreu do Egipto
e lhe deu um Salvador, chamado Jesus.

Creio em JESUS DE NAZARÉ, o Filho do Homem,
nascido da virgem Maria,
acreditado por Deus junto de nós,
que foi entregue, cravado na cruz e morto.
Creio que Jesus ressuscitou dos mortos,
foi elevado e está nos céus à direita de Deus-Pai.
Creio que por Ele temos a remissão dos pecados
e a justificação completa. 

Creio no ESPÍRITO SANTO,
derramado sobre toda a criatura.
Creio no Perdão dos Pecados
pelo Baptismo e a Reconciliação em nome de Cristo.

Creio na COMUNIDADE DOS CRENTES
que aceitam a Palavra, recebem o Baptismo
e vivem unidos em Igreja
como fraternidade eucarística e apostólica,
comprometidos no testemunho
da solidariedade, do louvor e da alegria.

Lopes Morgado (especialista da Bíblia)

HOJE É DOMINGO!

sábado, 20 de outubro de 2012

Tema do 29º Domingo do Tempo Comum - Ano B

A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.
A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.
No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.
Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.


Padres Dehonianos

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CREIO - esta é a nossa fé (1). Todas as semanas um "pedacinho" do Credo explicado. Proposta da Diocese de Braga. Vamos aproveitá-la neste Ano da Fé.


A reflexão sobre o «Credo» limita-se, muitas vezes, a constatar que o texto é muito complicado... Não poderemos olhar de outra forma para as palavras que expressam a nossa identidade cristã?! Este ano pastoral, durante quarenta e duas semanas, vamos apresentar as expressões do «Credo» para, a partir do texto, aprendermos a «dizer» (melhor) qual é a nossa fé. [Para ajudar a compreender melhor, ler: Segunda Carta a Timóteo 1, 6-14; Catecismo da Igreja Católica, números 185 a 197

«Sei em quem acreditei» — esta afirmação de Paulo «ajuda-nos a compreender que ‘antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus’. A fé como confiança pessoal no Senhor e a fé que professamos no Credo são inseparáveis, se atraem e se exigem reciprocamente. Existe uma ligação profunda entre a fé vivida e os seus conteúdos: a fé das testemunhas e dos confessores é também a fé dos apóstolos» (Congregação para a Doutrina da Fé, «Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé»).

Sinal de identidade. O «Credo» é designado símbolo da fé. Esta denominação está conforme com a origem etimológica da palavra, porque o símbolo, originalmente, era um objeto partido em dois, permitindo o reconhecimento entre as duas partes de um pacto, de um contrato. Cada parceiro conservava consigo uma metade desse objeto, e quando se juntavam as duas partes, podiam reconhecer-se ligados pelo pacto que anteriormente tinham assinado. O símbolo tem o valor do reconhecimento. Da mesma forma, o «Credo» é um símbolo porque, ao recitarmos este texto, reconhecemo-nos cristãos e parceiros de todas as gerações cristãs que nos precederam. É a expressão de uma fé comum, a fé da Igreja.

Existem três fórmulas «oficiais» para a profissão de fé, para o «Credo».


Credo batismal. A mais antiga é a profissão de fé nascida da liturgia batismal, que se faz sob a forma de pergunta/resposta, que permite proclamar, por um lado a renúncia ao mal, e, por outro lado, a profissão de fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Esta forma, muito litúrgica, porque estava ligada à tripla imersão no batismo, é a mais simples. 

Símbolo dos Apóstolos. O nome desta fórmula nasce de uma lenda que atribuiu aos Apóstolos a autoria do texto. Este Símbolo é considerado a «regra da fé, breve e grande» (Santo Agostinho): breve pelo número das palavras, grande pelo alcance capaz de evocar em poucas palavras a totalidade da fé cristã. 

Símbolo Niceno-Constantinopolitano. Este texto não foi escrito, inicialmente, para uso na liturgia; resulta de discussões teológicas complicadas. O nome deste símbolo está relacionado com o Primeiro Concílio de Niceia (no ano 325) e com o Primeiro Concílio de Constantinopla (no ano 381), onde foi feita uma revisão do texto anterior. O «Credo» possui uma tríplice estrutura: a primeira estrutura é trinitária (Deus é confessado como único, mas também como comunhão de três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo), a segunda estrutura é narrativa (conta a História da Salvação); a terceira estrutura é enunciativa (não se refere apenas ao conteúdo da fé, mas também aos sujeitos que dele se apropriam, para o viver e testemunhar).

«O Credo está no coração da liturgia pascal, batismal e dominical. Está no coração da catequese no catecumenado dos adultos, na profissão de fé dos jovens, na confirmação como também nos materiais catequéticos (catecismos). Ele está também no coração da teologia» (André Fossion, «Dieu désirable», Novalis; Lumen Vitae, Bélgica 2010, 121).

Creio. «Com a palavra ‘creio [acredito em ti]’, manifestamos um modo pessoal, nosso, de nos pormos diante de uma determinada pessoa: consideramo-la digna de confiança, convencidos de que diz a verdade» (Dionigi Tettamanzi, «Esta é a nossa fé!», Paulinas, Prior Velho 2005, 12). Dizer «creio» é afirmar a nossa confiança, apesar da dúvida ou do risco. Por isso, há uma (grande) diferença entre o crer, o ver e o saber. Como escreveu Jean Guitton, «saber é mais belo do que ver. Mas crer é ainda mais belo do que saber, porque no ato de crer há muito amor. Ver é uma operação feita pela vontade, e até pelo mais alto grau da vontade, que é o amor. Pois bem, há mais na inteligência do que nos sentidos; e há mais no amor do que na inteligência». Dizer «creio» é manifestar a nossa adesão livre e pessoal. Por isso, exige o envolvimento e o empenho da razão. Assim, torna-se útil e importante saber o que dizemos no «Credo» de modo a (re)descobrirmos a sua beleza e significado; e a fazer com que se torne um «sinal distintivo» da identidade cristã.


www.laboratoriodafe.net

A FÉ

 

Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura.(Rabindranath Tagore)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Normas que nunca mais encaixam na cabeça de muitos!...

PARA PODER SER PADRINHO/MADRINHA DE BAPTISMO E CRISMA

Para assumir o "múnus" de padrinho ou de madrinha de Baptismo, é necessário ter em conta os seguintes factores:

* Ter 16 ou mais anos de idade.

* Ter recebido os três sacramentos da iniciação Cristão: Baptismo, Eucaristia (Comunhão) e Confirmação (Crisma).

* Se for casado, deve ser casado pela Igreja Católica. Se for casado pelo civil, ou se viver em União de Facto, mesmo que tenha idade para ser padrinho, NÃO pode ser padrinho de Baptismo ainda que tenho sido confirmado.

* Levar uma vida digna compatível com a missão que vai desempenhar.

(Código de Direito Canónico, cânones 872, 873, 874)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Olhos abertos


Se olhas à tua volta,

há sempre alguém que sofre, chora ou ri ao teu lado,

há sempre alguém que necessita do teu sorriso,

há sempre alguém que desperdiça o seu tempo,

há sempre alguém que se esforça por melhorar o mundo,

há sempre alguém que se julga mais importante que os outros.



Se olhas à tua volta,
todos os dias encontrarás alguém.

E essa pessoa é um
irmão a amar.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É PRECISO ERRADICAR ESTA CHAGA SOCIAL!

Violência Doméstica: só este ano foram mortos 8 homens e 30 mulheres!

Estou a escrever este artigo motivado proximamente pela onda de mortes de mulheres provocadas pelos respectivos maridos, alguns deles já separados há bastante tempo. Este ano já são 30 - 22 mulheres e 8 homens - , quatro delas há dias.
A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos, sendo as mortes provocadas mais por homens, e não escolhe nível social, económico ou cultural específico
 
Estes tempos de crise são mais favoráveis à violência entre os diversos membros duma família mas haverá muitos outros motivos, um dos piores talvez os ciúmes. A desconfiança e/ou acusação de que o parceiro o/a está a trair pode estragar toda a relação entre os esposos.

A violência física é quase sempre precedida de violência verbal, muitas vezes de ambas as partes. Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas utilizam a violência verbal infernizando a vida das outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que eles ou elas não fizeram. Atravessam dias e noites nessa tortura verbal sem fim. Outras vezes a agressividade manifesta-se em partir louças ou outros objectos da casa.
Mesmo reconhecendo as terríveis dificuldades práticas de algumas situações, as mulheres vítimas de violência física têm de ter cuidado quando o facto se repete por mais de duas vezes. Na primeira ela não sabia que ele podia ir até à agressão física pessoal. A segunda aconteceu porque ela deu uma chance ao companheiro de se corrigir mas, na terceira, é aconselhável fazer queixa às autoridades, pois se ele se habitua a essas agressões nada o deterá.
Fonte: aqui

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO DOS FILHOS E FILHAS

Educação dos filhos

Nunca foi fácil educar. Mas nos nossos dias creio que é ainda mais difícil. Até porque há mais intervenientes na educação. Ele são os educadores de infância, os professores, os colegas mais velhos, a televisão, a internet, etc., etc..

Mas os pais têm a última palavra e devem ter cuidado em não seguir o chamado Decálogo do Mau Educador. Deixo aqui esse Decálogo novamente:

1 – Dê tudo o que o seu filho quiser

 
2 – Ache graça quando ele disser palavrões.


3 – Nunca lhe dê orientação religiosa.

4 – Discuta e brigue na frente dele.



 
5 – Junte tudo o que ele deixar desarrumado


 
6 – Mime-o, superproteja-o e encha-o de brinquedos e dinheiro.


 
7 – Aceite ele exigir algo em troca do que fizer, como tarefa escolar, arrumar a cama em que dorme, etc.


 
8 – Dê-lhe sempre razão, colocando a culpa nos outros. Seu filho sempre tem razão, sempre está certo. Exemplo: Se ele for reprovado na escola, a culpa é dos professores.


 
9 – Seja um pai ou mãe ausente. Não acompanhe a vida dele.


 
10 – Não o elogie, não lhe dê carinho e amor.

sábado, 13 de outubro de 2012

Tema do 28º Domingo do Tempo Comum - Ano B


A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Propostas


Seja bem-vindo ao ANO DA FÉ que agora começa!




11 de Outubro de 2011. Começa o Ano da Fé que terminará em 24 de Novembro de 2013.
- Faz hoje 50 que teve início o Concílio Vaticano II, convocado pelo Bom Papa João XXIII.
- Faz hoje 20 anos que foi promulgado o Catecismo da Igreja Católica pelo Papa João Paulo II.


Que este ano da Fé:
- Ajude todos e cada um a aprofundar a fé, a viver a fé
- Convença todos e cada um que esta fé é a fé de um povo, a fé da Igreja.
- Consiga levar a todos e cada um a sentir que a fé é um dinamismo de renovação pessoal da vida - a isso chama-se vocação à santidade
- Nos leve a encarar a fé como desafio de anúncio, de ser testemunha, não da fé pessoal, mas da fé da Igreja
- Seja como que uma peregrinação pessoal e comunitária em que a fé seja conscientemente vivida
- Nos consciencialize que cada um de nós não tem a sua fé. Pertence a um povo, tem a fé da Igreja
- A vivenciar que a fé precisa das obras, pois sem elas está morta.


Então durante este ano:


- Leia a Carta Apostólica "PORTA FIDEI" (Porta da Fé) com a qual Bento XVI proclama o Ano da Fé.
AQUI


- Procure conhecer o Catecismo da Igreja Católica. Se é jovem, tem a versão jovem desse Catecismo - o YOUCAT.


- Conheça os documentos do Concílio Vaticano II.


- Reze em cada dia o Credo. Faça-o em família se possível. Família que reza unida permanece unida. Por exemplo, ao fim do jantar...
No Credo estão as verdades da nossa fé.


- Esteja atento às acções propostas pela sua comunidade e participe nelas.


Viva com alegria este Ano da Fé. Sinta-se disponível para caminhar.
Viva-o com os outros, pois só dando é que se recebe.

HINO OFICIAL DO «ANO DA FÉ»

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E COMEÇOU...

O grande desafio deste ano é aprofundar a fé, viver a fé.
O Santo Padre foi muito feliz ao dizer-nos que a fé é uma “porta”, porque nos abre para um caminho difícil, uma espécie de peregrinação dolorosa. Não se trata apenas de uma atitude intelectual, mas de uma mudança de vida.
Depois, interessa valorizar os conteúdos da fé (estão pobres no povo de Deus). O Catecismo da Igreja Católica é o grande instrumento, assim como o Youcat, para os jovens.
Quando eu digo “eu creio”, o que é que isso significa? Tomo isso a sério?
O Santo Padre sugeriu que, na oração pessoal, as pessoas rezem o credo, e não só a Ave-maria.
Em terceiro lugar, a “Porta da Fé” sugere também que esta fé é a fé de um povo, a fé da Igreja. Tem uma longa tradição. Isso relativiza o que na nossa época, marcada pelos individualismos, pode ser preocupante: dizer “eu acredito como acho que tenho de acreditar”.
A fé é um dinamismo de renovação pessoal da vida - a isso chama-se vocação à santidade - e é um desafio de anúncio, de ser testemunha. Os grandes crentes foram sempre testemunhas, não da fé pessoal, mas da fé da Igreja.
Nesta época, depois da pós-modernidade, de criatividade individualista, gostaria de acentuar que cada um de nós não tem a sua fé. Pertence a um povo, tem a fé da Igreja. Depois o anúncio: ter fé é empenhar-se no anúncio.
Vamos ver se conseguimos fazer uma espécie de peregrinação, ao longo deste ano, em que a fé seja mais conscientemente vivida.
Patriarca de Lisboa

INÍCIO EM ROMA DO «ANO DA FÉ» COM BENTO XVI

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PISTAS PARA VIVER O «ANO DA FÉ»

ANO DA FÉ - 11.10.2012-24.11.2013

Perspetivas Pastorais
“Descobrir de novo a alegria de crer
e reencontrar o entusiamo de comunicar a fé”
 (Porta Fidei 7)
1. Lemas possíveis:

·         (Re) Descobrir a fé!
·         À procura da fé!
·         Quem crê, nunca está só!
·         Caminhemos à luz da fé!
·         C’a fé, que nos salva!
·         Convocados no caminho da fé!
·         Abre a porta da fé! (At.14,27)
·         Na companhia da fé!
·         Fé, de alma e coração!
·         És feliz, porque acreditas! (Lc.1,45)
·         Juntos, na barca da fé
2. Alguns símbolos:

1)        Porta: A porta da fé está sempre aberta para nós! (Porta Fidei, 1)
Sinalizar as portas da Igreja / das casas
2)       Caminho: A fé é companheira de Vida! (Porta Fidei 15; Nota com indicações pastorais AF, conclusão); necessidade de redescobrir o caminho da fé (Porta Fidei, 2).
Hipótese: Organizar peregrinação, procissão de velas…com as grandes figuras da fé… “Povo de Deus a caminho(Nota com indicações pastorais AF, introd.)
3)       Chama – Luz – Reavivar, reacender o dom da fé (Notas com indicações pastorais AF, 10)
4)      Barca – Igreja – cf. logótipo do Ano da Fé

3. Duas referências: Vaticano II e Catecismo da Igreja Católica

“Para todos os crentes o Ano da Fé oferecerá uma ocasião favorável
para aprofundar o conhecimento dos principais documentos
do Concílio e o estudo do CIC” (Nota com indicações Pastorais AF, I.6)
3.1. Conhecer o Concílio – um documento por mês - Catequese vicarial
– Uma bússola segura no caminho da fé (Porta Fidei, 5).

4 Constituições – verdadeiras pilastras do Concílio (Notas com indicações pastorais AF, Intr.)

·         Sacrossanctum Concilium, sobre a Liturgia
·         Lumen  Gentium, sobre a Igreja
·         Dei Verbum, sobre a revelação divina (Escritura e Tradição)
·         Gaudium et Spes, sobre a relação entre Igreja e mundo!

3 Declarações

·         Dignitatis humanae, sobre a liberdade religiosa
·         Gravissimum Educationis, sobre a Educação Cristã e digna
·         Nostrae Aetate, sobre o Ecumenismo

3.2. Conhecer o Catecismo da Igreja Católica (Compêndio e You Cat): Porta Fidei, 11

ü  Verdadeiro instrumento de apoio na fé (Porta Fidei, 12)
ü  Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada (Porta Fidei, 9)
ü  Deve intensificar-se a reflexão sobre a fé (Porta Fidei 8)
ü  Para chegar a um conhecimento sistemático da Fé (Porta Fidei, 11)
ü  Esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos da fé (Porta Fidei 11)
ü  Em cada Diocese, uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica (Nota com indicações pastorais, III.2)
ü  Empenho renovado em cada paróquia na difusão e distribuição do Catecismo da Igreja Católica (Nota com indicações pastorais AF, II.3)
ü  Promover edições de bolso (Nota com indicações pastorais AF, II.3)
ü  Formação dos catequistas quanto aos conteúdos da fé (Nota com indicações pastorais AF, III.5)

3.3. Outras iniciativas

– Elaborar um Credo da comunidade a partir do Credo da Igreja
– Um dia especial na comunidade, para a Profissão de fé do Povo de Deus!
Repassar a história da nossa fé: (Porta Fidei, 13): Apóstolos - Primeiros cristãos – Mártires – Consagrados - Homens e mulheres santos de todas as idades: aproveitar os santos e beatos, como testemunhas da fé (Nota com indicações pastorais II,5)
Valorizar o papel de Maria (Porta Fidei 13; Nota com indicações pastorais AF I.1)

4. Pátio dos Gentios: Diálogo fé-cultura

Indicar a porta da fé, a tantas pessoas que estão em busca”! (Notas com indicações, introd.);

Encontros com pessoas, que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último da vida(Nota com indicações pastorais AF, III.9)

Hipóteses

– “Faz-te ao mar”!
– “Por mares nunca dantes navegados”
– Um percurso, para chegar à porta da fé (Porta Fidei, 7)
– A busca do sentido da vida é um preâmbulo da fé, (Porta fidei, 10)
Organizar tertúlia / debate / Testemunhos
– Avançar Catecumenato / Catequese de adultos

5. Desafios pastorais

1-        Pastoral Profética: «Que a Palavra do Senhor avance e seja glorificada»! (II Tim.3,1): (Porta Fidei 15).

1-         Ciclos de homilias sobre a fé, o Credo, a Igreja… (Notas com indicações pastorais para o AF, IV.3)
2-        Folhas dominicais: textos do Cat Igr Cat.
3-        Formação de Catequistas sobre o Cat Igr Cat. (Notas com indicações pastorais para o AF, IV.4)
4-        Reflexões do mês de Maio em torno do Credo / Catecismo da Igreja Católica
5-        Valorizar as Festas da Eucaristia e Profissão de Fé

2-       Pastoral Litúrgica: «Ocasião propícia para intensificar a celebração da fé na Liturgia e especialmente na Eucaristia» (Porta Fidei 9). Eucaristia, mistério da fé!

1-         - Intensificar a celebração da fé (Notas com indicações pastorais AF, IV.2)
2-        - Promover uma boa mistagogia da celebração da eucaristia
3-        - Cantar o Credo, em alguns domingos;

3-       Pastoral Socio-Caritativa: Ocasião propícia para intensificar o testemunho da Caridade (Porta Fidei 14; 7: «Charitas Christi urget nos»: «o amor de Cristo nos impele»). «A fé sem caridade não dá fruto. E a caridade sem fé corre o risco de se tornar um sentimento à mercê da dúvida» (Porta Fidei 14)


4-      Pastoral Missionária:

1-         Compromisso missionário. Os crentes fortificam-se acreditando! (Porta Fidei 7)
2-        Fazer pública profissão de fé (Porta Fidei 8)

6. Desafios pessoais

1-         Que ninguém se torne indolente na fé! Cada um procure a fé” (II Tim.2,22 cf; Porta Fidei 15);
2-        Importância do Credo (Porta Fidei 9): rezado pessoalmente; Conhecer de memória o Credo (Porta Fidei, 9)
3-        Comemorar o dom precioso da fé”! (Porta Fidei 8) – sinalizar data de batismo…


BIBLIOGRAFIA BÁSICA


AA.VV., Um dom para hoje. Estudos sobre o Catecismo da Igreja Católica, Ed. Paulistas, Lisboa 2003
BENTO XVI, Carta Apostólica Porta Fidei, 11.10.2011
BRUNO FORTE, Breve introdução à fé, Ed. São Paulo, Lisboa 1992
CARDEAL RATZINGER- BENTO XVI, Credo para hoje, Ed. Franciscana, Braga  2007
Carta dos Bispos aos Diocesanos do Porto, sobre o Ano da Fé, 7.06.2012
CASIANO FLORISTÁN, Vaticano II. Um concílio Pastoral, Ed. Paulistas, Lisboa 1990
Catecismo da Igreja Católica, Ed. Gráfica de Coimbra, 2000
CEE – SUBCOMISION EPISCOPAL DE CATEQUESIS, CATECISMO DE LA IGLESIA CATÓLICA, Guía para su lectura litúrgica y la predicación, Año C, Ed. Madrid 1995
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, Ed,. Gráfica de Coimbra 2, 2005
CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Documentos Conciliares, Ed. Gráfica de Coimbra, 1998
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Notas com indicações pastorais para o Ano da Fé, 06.01.2012
DARLEI ZANON, Para ler o Concílio Vaticano II, Ed. Paulus, Apelação 2012
DIONIGI TETAMANZI, Esta é a nossa fé. Explicação do Credo, Ed. Paulinas, Prior Velho, 2005
EPISCOPADO FRANCÊS, O mistério da Fé. Oração Eucarística e Fé da Igreja, Ed. A.O., 4 ed., Braga 1988
H. U. VON BALTASAR, Credo. Meditações sobre o símbolo dos Apóstolos, Ed. Gráfica de Coimbra 1996
HANS KUNG, Credo, [Crença e razão, 14], Ed. Sociedade Astoria 1997
JAVIER GARRIDO, Perguntar e buscar nos caminhos da fé, Ed. Franciscana, Braga 2003
JOSÉ ANTÓNIO PAGOLA, Crer para quê? À conversa com os que perderam a fé, Ed. Gráfica de Coimbra 2, 2008
JOSEPH RATZINGER, Introdução ao cristianismo, Ed. Principia Editora
LUÍS GONZALEZ-CARVAJAL, Esta es nuestra fe, Ed. Sal Terrae, Santander 1998
MANUEL PELINO-ANTÓNIO MARTO, Caminho para a Vida. Catequese para o Povo de Deus 2, Ed. SNEC, Lisboa 1998
MANUEL PELINO-ANTÓNIO MARTO, Esta é a nossa fé. Catequese para o Povo de Deus 1, Ed. SNEC, Lisboa 1995
PAPA PAULO VI, Profissão de fé, Ed. Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, Braga, s/d
SANTIAGO MARTÍN, Para que serve a fé, Ed. Gráfica de Coimbra, 2001
SECUNDINO MOVILLA, Educación de la fe y comunidade cristiana, Ed. PPC, Madrid 2001
TADEUSZ DAJCZER, Meditações sobre a Fé, Ed. São Paulo, Lisboa 1995
You Cat Português, Paulus Editora, Lisboa 2011,