Agenda Paroquial:

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pois claro!!


O Padre e o Bêbado

Padre:
- Meu filho, por que você não aparece na minha igreja?
Bêbado:
- Porque lá, é o senhor quem bebe.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

AS TRÊS VIRTUDES TEOLOGAIS

A FÉ, a ESPERANÇA e a CARIDADE são forças autênticas, concedidas sem dúvida por Deus, que o ser humano pode desenvolver e aperfeiçoar, com a graça de Deus, para obter "Vida em abundância".

O que é a fé?
A fé é a força pela qual concordamos com Deus, reconhecemos a Sua Verdade e nos ligamos a ELe pessoalmente. [1814-1816, 1842]
A fé é o caminho aberto por Deus para a Verdade, que é o próprio Deus. Porque Jesus é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6), esta fé não pode ser uma simples atitude, uma “crença” em algo. Por um lado, a fé tem conteúdos claros, que a Igreja confessa no CREDO (Símbolo da Fé) e que tem como missão proteger; quem acolhe o dom da fé, isto é, quem quer crer, confessa esta fé, preservada fielmente através dos tempos e das culturas. Por outro lado, a fé consiste numa relação de confiança com Deus, com o coração e com a inteligência, com todas esforças emocionais; de facto, a fé só se torna«ativa no amor» (GL 5,6).
Crer realmente no Deus do amor não se manifesta nas afirmações, mas nas ações de amor.

Aquele que diz conhecê-l’O, mas não guarda os Seus Mandamentos, é mentiroso e a verdade não esta nele.
1Jo 2,4
A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também eu Me declararei por ele diante do Meu Pai que está nos Céus.
Mt 10,32

O que é a esperança?
A esperança é a força com que queremos realizar forte e duradoiramente o objetivo por que estamos na Terra: louvar Deus e servi-l’O. Ela consiste na nossa verdadeira felicidade: encontrar em Deus a nossa realização. Por ela sabemos que a nossa morada definitiva está em Deus. [1817-1821, 1843]
A esperança significa confiar naquilo que Deus nos prometeu pela Criação, pelos Profetas e em especial por Jesus Cristo, mesmo que ainda o não consigamos ver.
Para que possamos esperar pacientemente o que é verdadeiro, foi-nos dado o Espírito Santo de Deus.

Esperar significa crer na aventura do amor, ter confiança nas pessoas, dar o salto no incerto e abandonar-se a Deus totalmente.
Santo Agostinho
O teu Lugar no Céu parecerá como se ele tivesse sido feito para ti, só para ti, porque foste feito para ele.
C. S. LEWIS

O que é o amor?
O amor é a força com que nos entregamos a Deus, que nos amou primeiro, para nos unirmos a Ele e assim acolhermos os outros como a nós mesmos, por amor a Deus, sem reservas e com o coração. 1822-1829, 1844]
Jesus coloca o amor acima de todos os mandamentos, sem contudo os abolir. Santo Agostinho afirmava neste sentido: «Ama e faz o que quiseres!», o que não é tão fácil como parece... O amor é, portanto, a maior de todas as energias, aquela que anima e aperfeiçoa todas as outras forças com a vida divina.

O amor é uma virtude maravilhosa. Ele é simultaneamente o meio e o fim, o movimento e a meta, o caminho que leva si mesmo. Que devemos, pois, fazer para amar? Para isso, não precisamos de nenhum outro truque que não seja, simplesmente, amar, tal como aprendemos a tocar alaúde tocando alaúde, e a dançar dançando.
SÃO FRANCISCO DE SALES

YOUCAT, 306, 307, 308, 309

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Purgatório existe

Novembro, o mês das Almas do Purgatório. Ele é, para os católicos, uma oportunidade de conversão para além da morte.

É difícil imaginar o que é essa «estadia» no purgatório. As nossas palavras humanas não servem para descrever as realidades últimas, a vida para além da morte.

Podemos simplesmente recordar o que a Igreja nos diz acerca desta realidade. Afirma três coisas: o homem pecador não pode entrar plenamente na visão de Deus; o purgatório faz já parte da salvação eterna; a solidariedade entre as pessoas continua para além da morte, através da oração.

O purgatório consiste, por conseguinte, na possibilidade de «purificarmos» a nossa vida. É um sinal do amor infinito de Deus, que dá a cada um a oportunidade de se preparar para entrar no Paraíso.

As pessoas morrem marcadas com todas as «sombras» da sua vida. Não podem entrar imediatamente assim na contemplação de Deus face a face. O purgatório é o estado de purificação no qual são limpas dessas sombras que as impedem de entrar na luz de Deus.


domingo, 25 de novembro de 2012

ASSIM CRISTO NÃO PODE REINAR EM LEIS ESTÚPIDAS E INÍQUAS!!

ATÉ PARECE PIADA! MAS OLHE QUE NÃO É...

A Maria quer ser mãe, mas tem uma complicação : entra na maternidade e tem de fazer um aborto forçado. Além da dor física e mental, Maria tem de pagar uma taxa moderadora e os medicamentos.
Joana não quer ser mãe, entra na maternidade e faz uma interrupção voluntária da gravidez. Além de não pagar nada ainda recebe uma espécie de subsídio de maternidade.
Até parece piadinha.
Henrique Raposo
Expresso, 2012-11-10

sábado, 24 de novembro de 2012

Os que temos...


Grupo de Acção Social Paroquial

 

 

Paróquia de Nª Srª da Boa Nova – Bandeiras

 

 

(Nomeados pelo Pároco pelo período de três anos – 2012/2015)

 

 

·       Humberta Baptista

·       Anabela Silveira

·       Nuno Garcia

·       Alexandra Oliveira (Coordenadora)

 

 

 

 

Nota: Para auxiliarem o Pároco na dimensão sócio-caritativa e em união com a Caritas de Ilha.

 

 

 

SOLENIDADE de CRISTO REI - Ano B

No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DE TODAS AS COISAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS - esta é a nossa fé (6)




— reflexão semanal sobre o credo niceno-constantinopolitano —

O primeiro artigo do «Credo niceno-constantinopolitano» termina com a afirmação de que Deus é o Criador de todas as coisas, sejam visíveis ou invisíveis: «Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis». A Criação é muito mais do que aquilo que vemos ou podemos entender. 
[Para ajudar a compreender melhor, ler: Salmo 104 (103); Catecismo da Igreja Católica, números 325 a 384

«SENHOR, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua sabedoria!» — este versículo do Salmo 104 é uma aclamação ao ato criador de Deus. O salmista refere que a contemplação da obra criadora de Deus produz em nós o louvor. Cada coisa está no seu devido lugar, graças à sabedoria divina. E tudo foi criado com sentido. Cada coisa tem a sua missão. Nada foi feito ao acaso, graças à sabedoria divina que é a origem de todas as coisas. O poeta ensina-nos que a contemplação é um ato gratuito e amoroso. Ele convida o ser humano a contemplar a Criação sem qualquer intuito utilitarista. Inspira-nos a expressar a beleza presente na Criação, como fez São Francisco de Assis ao compor o «Cântico das Criaturas». Somos convidados a transformar em linguagem poética a experiência contemplativa, para a tornar comunicável aos outros. 

De todas as coisas visíveis e invisíveis. Esta expressão do «Credo», que pode parecer estranha, é uma bela forma de dizer que Deus é o Criador de todas as coisas, de tudo o existe, seja ou não visto ou conhecido pelo ser humano. Não se pode cair na tentação de racionalizar tudo o que diz respeito à obra criadora de Deus. A Criação engloba muito mais do que aquilo que somos capazes de ver, transcende aquilo que podemos entender. Nada está fora do ato criador de Deus. 

O Catecismo da Igreja Católica faz um destaque para cada uma das «coisas visíveis e invisíveis»: o ser humano (visíveis) e os anjos (invisíveis). 

O ser humano. Os relatos bíblicos situam o homem e a mulher no centro do ato criador. Deus cria o ser humano à sua imagem e semelhança e confia-lhe a missão de cuidar de toda a Criação: «Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: 'Crescei, multiplicai-vos, enchei e submetei a terra'» (Génesis 1, 27-28). O homem e a mulher são a plenitude do ato criador. A comunhão de vida entre o homem e a mulher é um sinal visível da colaboração no ato criador. O ser humano é imagem e semelhança de Deus, porque: fala, tal como Deus, que pela Palavra criou todas as coisas; contempla todas as coisas, tal como Deus, como «boas»; domina toda a Criação, tal como Deus, assumindo a missão de cuidar dela com harmonia; descansa, tal como Deus, santificando o «sábado» como dia de repouso; acolhe a Criação como dom de Deus, como fruto gratuito da graça de Deus (cf. Xabier Pikaza, «Antropologia Bíblica», ed. Sígueme, Salamanca 2006, 36-37). Na verdade, todas as coisas existem em relação com Deus antes de entrarmos em relação com elas. Para nós, cristãos, a ecologia não é apenas uma questão ética, mas é, antes de tudo, uma questão teológica. Trata-se de ter a mesma atitude de Deus perante a Criação: cuidar dela com carinho, contemplando-a como «muito boa». 

Os anjos. «A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição» (Catecismo da Igreja Católica, 328). A designação que atribuímos a estes seres espirituais está associada à missão, que a tradição bíblica descreve: são mensageiros, enviados. Hoje, para dar credibilidade à existência destes seres espirituais precisamos de purificar o nosso pensamento de todas as imagens infantilizadas que lhes estão associadas Para muitas pessoas, os anjos são coisas apenas das crianças, um produto do imaginário infantil. Por outro lado, temos de admitir que será sempre difícil qualquer tipo de linguagem para nos referirmos às «coisas invisíveis». Fazem parte de uma dimensão à qual só podemos aceder pela fé. «Excluiríamos uma parte notável do Evangelho, se deixássemos de lado estes seres enviados por Deus, que anunciam a sua presença no meio de nós e constituem um sinal da mesma» (Bento XVI, «Angelus», 1 de março de 2009). 

A terminar a reflexão sobre a primeira parte do «Credo niceno-constantinopolitano», entoemos e vivamos as palavras do salmista: «Cantarei ao SENHOR, enquanto viver; louvarei o meu Deus, enquanto existir» (Salmo 104, 33).
Blogue Laboratório da Fé 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pior que empurrado!...

Há quem só entre na Igreja "empurrado"!

O homem é um ser Livre. Felizmente!
Mas há quem nunca se sirva dessa liberdade para ir ao encontro de Deus e dos irmãos nos templos.
Há quem só entre num templo empurrado!
Ou porque os pais o levam no dia do baptismo.
Ou porque outros o conduzem para lá dentro de um caixão.
Perdeu-se o respeito humano em muitos aspectos. Nalguns seria bem escusado.
Mas no que toca à prática cristã, o respeito humano aumentou!
Imensas pessoas têm vergonha de praticar a sua fé.
É moda dizer-se "cristão não praticante", "agnóstico", "indiferente", etc.

Que este ANO DA FÉ mexa connosco, nos abane e nos inquiete.
Nos ponha a caminho, à procura.
Donde vimos?
O que fazemos aqui?
Para onde vamos?

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Os que temos...


Conselho dos Assuntos Económicos

 

Comunidade Cristã Católica de Nª Srª da Boa Nova

(Propostos pelo Pároco e nomeados pelo Bispo Diocesano em Dezembro de 20012 por um período de 3 anos)

 

 

·       P.e Zulmiro Manuel da Costa Sarmento – Presidente

·       Ilda Maria Garcia Terra Costa – Secretária

·       Fernanda Maria Leal Oliveira – Tesoureira

·       Manuel Alberto Silveira – Vogal

·       Eduardo Soares – Vogal de Obras

 

 

 

 

Para auxiliarem o Pároco na Administração da Paróquia conforme Estatutos em vigor na Diocese

Os que temos...


Catequistas da infância e da adolescência


Comunidade Cristã Católica de Nª Sª da Boa Nova


                  (Nomeados pelo Pároco para este ano Pastoral 2012/2013)


·                  Sandra Maria Oliveira Rosa

·                  Ângela Valeroso

·                  Ilda Maria Garcia Costa

·                  Maria Madalena Oliveira

·                  Maria de Jesus Lopes Silveira Garcia

·                  Fernanda Maria Leal Oliveira

·                  Antonieta Silveira - Coordenadora

·                  Maria Paulina Evangelho

·                  Pe. Zulmiro Sarmento

·                  Rita Costa

·                  Cristina Pereira

·                  Fernanda Faria

·                  Ascensão Nunes


O seu serviço é auxiliarem os pais e a Comunidade Cristã no itinerário da fé das crianças e adolescentes de forma sistemática.

Os que temos...


Acólitos

 

Comunidade Cristã Católica de Nª Sª da Boa Nova

 

(Nomeados pelo Pároco para este Ano Pastoral 2012/2013)

 

·                  Ana Rita Garcia Medeiros

·                  Catarina Helena Garcia Medeiros

·                  Cristina Maria Teles Pereira

·                  Fernanda Sofia da Silva Faria - Presidente

·                  Gabriela Maria da Rosa Oliveira - Tesoureira

·                  Gonçalo Rosa

·                  Miguel André Sousa Góis

·                  Nicole Duarte Silveira

·                  Quirina Rafaela Silveira Garcia

·                  Rita Garcia Costa        - Secretária

·                  Simão Pedro Marcos Saraiva

 




Para servirem o Altar nas diversas celebrações (litúrgicas ou outras); ajudarem a Equipa Coordenadora Paroquial de Liturgia.

Os que temos...


Ministros Extraordinários da Comunhão

 

Comunidade Cristã Católica de Nª Sª da Boa Nova

ANO PASTORAL 2012/13

 

(Investidos pelo Bispo pelo período de três anos desde 2 de Outubro de 2011)

 

 

·                  Maria da Boa Nova Lopes

·                  Maria de Jesus Lopes Silveira Garcia

·                  Salvador Manuel Sousa Garcia

·                  Maria Antonieta Gonçalves Silveira

·                  Maria Madalena Oliveira

·                  Maria Mendonça Nunes Evangelho (Coordenadora)

·                  Sandra Maria Oliveira Rosa


Para distribuírem a Sagrada Comunhão aos seus irmãos nas Eucaristias, sempre que se justifique e aos irmãos doentes e/ou idosos nas suas casas, sempre que lhes for possível; incentivarem os doentes e idosos, com uma boa catequese, juntamente com o Pároco, para a importância de receberem a Unção dos Doentes nos tempos determinados e promoverem a Adoração e o Culto Eucarístico na Comunidade cristã.

Os que temos...


Coro Litúrgico Paroquial 

Comunidade Cristã Católica de Nª Sª da Boa Nova

                  (Nomeados pelo Pároco para este ano Pastoral 2012/2013)

 

·                  Ilda Costa

·                  Dionísia Goulart Melo - Salmista

·                  Ângela Valeroso - Organista

·                  Fernanda Maria Marcos Saraiva

·                  Maria Madalena Oliveira

·                  Fernanda Maria Leal Oliveira

·                  Lúcia Batista

·                  Maria Ofélia Garcia

·                  Luísa Rosa

·                  Maria Palmira Rosa

·                  Rosalina Pires

·                  Maria Natália Moniz

·                  José Valeroso

·                  Evelina Serpa

·                  Maria Manuela Serpa

·                   Lígia Staudinger

 

 

A sua finalidade é também favorecer a activa participação dos fiéis no canto.

Os que temos...


Leitores

 

Comunidade Cristã Católica de Nª Sª da Boa Nova

 

                  (Nomeados pelo Pároco para este ano Pastoral 2012/2013)

 

·                  Ana Rita Garcia Medeiros

·                  Fernanda Maria Leal Oliveira

·                  Maria de Jesus Lopes Silveira Garcia                      

·                  Sandra Maria Oliveira Rosa

·                  Ângela Valeroso

·                  Fernanda Maria Marcos Saraiva

·                  Ilda Maria Garcia Costa

·                  Maria Madalena Oliveira

·                  Susana Catarina Silveira Garcia

·                  Salvador Manuel Sousa Garcia

·                  Marlene  Silveira Garcia

·                  Dionísia Goulart Melo

Para proclamarem a Palavra de Deus nas diversas celebrações (Litúrgicas ou outras); lerem as intenções da Oração Universal dos Fiéis e lerem as admonições nas Eucaristias Dominicais.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Foi tão belo este discurso. Era um pai a falar aos seus filhinhos! Na noite em que terminava o 1º dia do II Concílio do Vaticano.

"Discurso da Lua"


JOÃO XXIII.  O «Discurso da Lua» fez 50 anos (Il discorso della luna, papa Giovanni XXIII, 28.10.1962). Reavivamos um dos mais famoso discurso do bondoso Papa João XXIII. Uma leitura interessante para estes tempos de orfandade em que vivemos...

«Caros filhinhos, oiço as vossas vozes. A minha é apenas uma, mas condensa a voz do mundo inteiro. Todo o mundo está aqui representado.
Parece que até a lua antecipou-se esta noite – observai-a no alto – para contemplar este espectáculo. É que encerramos uma grande jornada de paz. Sim, de paz: Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade.
A minha pessoa não conta para nada, quem vos fala é um irmão, que se tornou pai por vontade de Nosso Senhor, mas tudo junto – paternidade e fraternidade – é graça de Deus, tudo, tudo.
Continuemos, pois, a amar-nos, a querer-nos bem, a querer-nos bem; olhando-nos mutuamente no encontro, recolhendo aquilo que nos une, deixando de lado qualquer coisa que nos possa criar dificuldade: nada. Fratres sumus .
Esta manhã aconteceu um espectáculo que nem a basílica de São Pedro, que tem quatro séculos de história, alguma vez pôde contemplar.
Honremos as impressões desta noite. Que os nossos sentimentos permaneçam sempre como agora os manifestamos diante do Céu e da terra. Fé, esperança, caridade, amor de Deus, amor de irmãos. E assim, todos juntos, mutuamente apoiados, na santa paz do Senhor, nas obras do bem.
Quando regressardes a casa, encontrareis os vossos meninos. Fazei uma carícia às vossas crianças e dizei: «esta é a carícia do Papa». Encontrareis algumas lágrimas por enxugar, fazei alguma coisa… dizei uma boa palavra: «o Papa está connosco, especialmente nas horas de tristeza e de amargura».
E assim, todos juntos, animemo-nos, cantando, suspirando, chorando mas sempre, sempre cheios de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, para avançarmos e retomarmos o nosso caminho.
E, agora, tende a gentileza de atender à bênção que vos dou e também à boa-noite que me permito desejar-vos.»
Fonte: aqui