Agenda Paroquial:

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Angra: Vinho para as missas da Região vai ter marca açoriana a partir de 2014

Diocese adquiriu lote de Lajido Reserva 2004, produzido na Ilha do Pico


D.R.
Angra do Heroísmo, Açores, dez 2013 (Ecclesia) - O vinho Lajido Reserva 2004, da Adega Vitivinícola do Pico, vai ser usado nas missas das paróquias açorianas a partir do dia 3 de janeiro de 2014, informa a página da internet da diocese de Angra.
Um lote de três mil garrafas de vinho foi adquirido pela diocese após ter sido “aprovado pelo Bispo de Angra”, de acordo com o que está previsto no Direito Canónico, por se tratar de um vinho “quase puro”, sem aditivos ou outras misturas, a não ser uma percentagem “mínima” de aguardente, pormenoriza a nota publicada no portal da diocese.
“Como este lote de vinho Lajido reunia todas as condições para poder vir a ser consagrado na Eucaristia e, atendendo ao facto de se tratar de um vinho açoriano, a Diocese optou por um produto regional em vez de estar a importar vinho de missa do continente”, diz o padre Adriano Borges em declarações à página da internet da diocese de Angra.
“O Lajido é um vinho licoroso de qualidade, produzido a partir da vinha que constitui a paisagem protegida do Pico, declarada Património da Humanidade pela UNESCO, e é um descendente direto do famoso "Verdelho" que levou o nome da Ilha do Pico às mais requintadas mesas da América e da Europa, até à corte dos Czares da Rússia”, informa a nota disponível no portal da diocese.
Em declarações à página da internet diocesana, o padre Adriano Borges explica que “apesar de ser um pouco mais caro do que o vinho que tem sido utilizado até agora, este tem maior qualidade e a sua certificação de acordo com as regras estipuladas é muito mais credível”.
O vinho de missa vai ser disponibilizado a todas as paróquias, que por ano entre 1200 a 1500 garrafas, e colocado à venda nos revendedores habituais da diocese, nomeadamente a livraria da Diocese.
“Para a Diocese é um orgulho utilizar vinho regional e, sobretudo, sentimos que estamos a contribuir para divulgar e escoar um produto açoriano de qualidade e simultaneamente contribuímos para o desenvolvimento da economia regional”, conclui Adriano Borges em declarações ao portal da diocese de Angra.
MD
Agência Ecclesia

Há quem diz que são sempre muitos... (ou demasiados).

QUANTAS PESSOAS TRABALHAM NA SUA CÂMARA MUNICIPAL?
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Colocando o rato em cima de um concelho, aparece a informação relativa ao mesmo.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Tema da Festa da Sagrada Família - Ano A



A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus, como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… As leituras fornecem indicações práticas para nos ajudar a construir famílias felizes, que sejam espaços de encontro, de partilha, de fraternidade, de amor verdadeiro.
O Evangelho apresenta uma catequese sobre Jesus e a missão que o Pai lhe confiou; mas, sobretudo, propõe-nos o quadro de uma família exemplar – a família de Nazaré. Nesse quadro há duas coordenadas que são postas em relevo: trata-se de uma família onde existe verdadeiro amor e verdadeira solidariedade entre os seus membros; e trata-se de uma família que escuta Deus e que segue, com absoluta confiança, os caminhos por Ele propostos.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
 
Padres Dehonianos

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Considerações que valem por si.

Considerações em torno do Natal

A propósito do Natal, várias considerações se fazem de diversas proveniências. Assim:

O papa, na sua catequese do passado dia 18 de dezembro, considera, em primeiro lugar que, “se no Natal Deus se revela não como alguém que está no alto e que domina o universo, mas como Aquele que se abaixa, que desce sobre a terra pequenino e pobre, significa que para sermos semelhantes a Ele não devemos colocar-nos acima dos outros mas, ao contrário, abaixar-nos, pormo-nos ao seu serviço, tornarmo-nos pequeninos com os pequeninos, pobres com os pobres”. Ora, se o cristão “não quer humilhar-se não aceita servir”, mas, pelo contrário, “se vangloria em toda a parte”, concluiremos que “ele não é cristão, mas pagão”, porque “o cristão serve, abaixa-se”. Depois, vem a segunda consideração papal: “se, através de Jesus, Deus se comprometeu com o homem a ponto de se tornar como um de nós, quer dizer que tudo o que fizermos a um irmão ou a uma irmã, a Ele o fazemos. Foi o próprio Jesus quem no-lo recordou: quem alimenta, acolhe, visita e ama um destes mais pequeninos e mais pobres entre os homens, ao Filho de Deus o faz”.

Esta é assim uma visão da História bem diferente daquela que os anais da convenção registam, sobretudo se arredarmos da historiografia aquelas dimensões que ultrapassem a mundividência positivista, como seja a vertente providencialista (reservando a Deus o papel de comando e controlo dos factos), a vertente de missão universalista de pendor espiritual reservada a um povo entregue a uma liderança carismática (visível em Pessoa, Vieira ou Bandarra e Manuelinho de Évora), uma vertente popular visível em Fernão Lopes ou uma vertente proletária em que o chefe sonha, comanda, mobiliza à força e controla, mas quem dá corpo à obra é o povo anónimo, a arraia miúda, os trabalhadores explorados e mal pagos (presente, por exemplo, na obra de Cesário Verde ou na de Saramago).

Se analisarmos as versões nacionalistas da historiografia, veremos a escrita da História ancorada na perspetiva dos vencedores – heróis, inteligentes, estrategas ou bafejados pela sorte divina – ficando reservados aos vencidos os atributos da cobardia, da traição, da fraqueza ou da imbecilidade.

Anselmo Borges, no DN de 21 de dezembro, cita um testemunho de Kant, de poucos dias antes da morte, a 12 de fevereiro de 1804, que, na opinião do teólogo filósofo, diz bem da grandeza de homem daquele filósofo: "Senhores, eu não temo a morte, eu saberei morrer. Asseguro-vos perante Deus que, se sentisse que esta noite iria morrer, levantaria as mãos juntas e diria: Deus seja louvado!”. E Borges interroga-se se o que é mais importante e decisivo não é a dignidade e a felicidade de todos. E assegura-nos que o desígnio do papa será congruente com aquele postulado: “renovar a Igreja, evangelizá-la, para ela poder, por palavras e obras, evangelizar o mundo: levar a todos a notícia boa e felicitante do Deus de Jesus Cristo”.

Recordando a recente, primeira e extensa exortação apostólica (de 24 de novembro), entende o articulista que o programa do pontificado franciscano é simplesmente o Evangelho. E enuncia o método mais adequado, alcandorado ao patamar de caminho iluminado e iluminante: “ler o mundo a partir de baixo, dos pobres, dos excluídos, e agir em consequência, isto é, colocando-se no seu lugar e, a partir desse lugar, que é o lugar de Deus, cumprir a sua missão”. Para que todos possam realizar a dignidade de homens e mulheres e alcançar a alegria e a felicidade, para lá do consumismo materialista reinantes, "Deus quer a felicidade dos Seus filhos também nesta Terra, embora estejam chamados à plenitude eterna", escreve Francisco.

Impõe-se, nesta ótica, a leitura da História, segundo a missão da Igreja, a partir dos não vencedores, ou seja, a partir das vítimas, dos perdedores dos menos expostos na ribalta dos acontecimentos. Porém, isto implica a revolução das mentalidades, o apuramento das consciências, o alargamento do horizonte, ou seja, a metanoia ou conversão, na linha da boa nova evangélica.

Então, o centro da discussão em Igreja não será nem a Igreja em si nem os dogmas nem as leis (temas que terão a sua importância, mas que não podem ser o essencial), mas Cristo, o Evangelho e as pessoas. É necessário que a Igreja saiba o que dizer de si própria, o que terá de dizer ao mundo e o que terá de perceber do mundo. Isto porque tem de o conhecer, interpretar e transformar (no entendimento de Pio XII) segundo o coração de Deus.

"Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses” – diz-nos Francisco – “deixa de haver espaço para os outros, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do Seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes". E, em tom esclarecedor, acrescenta que "uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela." E arrisca: "Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas fora a uma Igreja doente pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta" (…) "sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida", como aponta o Cisto compassivo – Misertus est eis” (Mt 9,36); misereor super turbam (Mc 8,2).

E Francisco ambiciona: "Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual do que à sua autopreservação." Para tanto, o papa, na linha de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, propõe uma “eminentissima reformatio” que a todos convoque: "uma corajosa reforma, que toque tanto o espírito como as estruturas”.

Dom Manuel Rodrigues Linda, o novo bispo das Forças Armadas e de Segurança assume, no último n.º do semanário digital Ecclesia (19 de dezembro), um tom muito contundentemente critico, ao afirmar que “é necessário ter preocupação pelas pessoas que vivem sob um império que não tem bandeira, nem território mas ‘capital e capitais’ chamado Fundo Monetário Internacional (FMI)”. E vai à raiz do problema quando explicita a razão da crise de brutais consequências: “O povo sabe que este império (FMI) possui uma lei fundamental que aplica no mundo, ‘chapa cinco’, desde os anos sessenta”, que “esmaga os salários para ‘recapitalizar’ as empresas ou os donos” (interroga-se).

Segundo o prelado, o FMI, “em nome de uma deusa estranha chamada ‘competitividade’, acha inconcebível que se aumente 15 euros no salário mínimo”, salientando que os grandes consideram “crime de lesa-majestade que um qualquer gestor de pacotilha, colocado à frente das empresas públicas pelos ‘bons serviços’ prestados ao ‘partido’, aufira menos de sete, dez ou quinze mil euros por mês, ou mais! Ou trinta ou quarenta mil!” – acrescenta explicando que “quem manda aqui é um ‘império’ sem bandeira nem território, mas com capital e capitais”. “E as pessoas? E o povo, meu Deus?” – questiona-se o antístite. E relê nas recentes estatísticas a crueza de seus dados: que Portugal foi o país da Europa que mais viu agravar-se o fosso entre ricos e pobres; que estes o são cada vez mais e que aqueles prosperam a olhos vistos; que estão a matar a classe média; que nunca se viu por aí tantos automóveis ‘topo de gama’ ao passo que o resto dos concessionários quase não se estreia nas vendas”, refere entre outros exemplos.

O bispo nega ainda que esta situação seja nova porque, também há dois mil anos, um outro império, o romano, já “era especialista em tirar”, não propriamente “aos pobres para dar aos ricos” (foi Marx um dos primeiros a falar assim), mas “tirar a todo o mundo escravizado para dar aos cidadãos romanos da urbe.

Na reclamação sobre a situação evocada e sob a égide do Menino que chegou “fraco e indefeso”, mas “meigo e amigo de todos”, nesta «normalidade anormal», impõe-se que haja Natal de e da humanidade, como anunciaram os anjos aos pastores de Belém pela noite adentro "Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que será a de todo o povo: nasceu-vos um Salvador", com o hino espetacular “Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonae voluntatis” (Lc 2,14)!
Louro de Carvalho
Blogue Asas da Montanha

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

“Família e casa andam juntas” (Renascença) - Papa Francisco


              
Em dias de Natal, o Papa considerou ser “muito difícil levar por diante uma família sem casa”. Por isso, Francisco pede às autoridades para que concretizem o direito à habitação.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

«E» EM VEZ DE «MAS»

           
Também o Natal está cheio de adversativas.
Muitas pessoas visitam os familiares, «mas» não vão à Igreja.
Participam na consoada, «mas» não na Missa.
Relevam o Pai Natal, «mas» não o Menino Jesus.
Gostaria de propor que substituíssem a adversativa pela copulativa.
Era bom que as pessoas visitassem os familiares «e» fossem à Igreja.
Que participassem na consoada «e» na Missa.
Que figurassem o Pai Natal «e» o Menino Jesus.
Afinal, é o Seu nascimento que celebramos. E foi Ele próprio que introduziu a relação entre o Céu «e» a Terra, entre o Tempo «e» a Eternidade, entre o Homem «e» Deus.
Já chega de adversativas, de exclusivismos, de exclusões.
Jesus não exclui nada. Jesus inclui tudo.
Ele é para todos. Ele é para sempre!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Só mesmo de Francisco!...

Croissants mornos para Bento XVI
Aura Miguel na RR (ler tudo aqui):

Há dias, durante o pequeno-almoço, o Papa não estava na sua mesa habitual, nem em qualquer outro lado. Começou a gerar-se uma grande agitação, com vários homens de fato escuro e agentes de segurança enervados a passar revista a toda a casa. Onde estava o Papa? Por onde se teria metido? Toda a gente foi interrogada, a casa passada a pente fino, mas nada! Depois de uns valentes minutos de angústia, descobriram-no finalmente. Bergoglio caminhava pelo jardim, com passada decidida e um saco de papel na mão. Quando finalmente os homens da segurança lhe falaram do susto devido à sua ausência inesperada, Francisco riu-se e explicou que ia ao mosteiro Mater Ecclesia, onde vive Bento XVI, levar-lhe uns croissants mornos, "acabadinhos de fazer, como ele gosta".

sábado, 21 de dezembro de 2013

Tema do 4º Domingo do Advento - Ano A


A liturgia deste domingo diz-nos, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus-connosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de salvação e de vida nova.
Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças humanas) que devemos colocar a nossa esperança.
O Evangelho apresenta Jesus como a incarnação viva desse “Deus connosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite implícito a acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se transformar por ela.
Na segunda leitura, sugere-se que, do encontro com Jesus, deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens e fazer com que ela se torne uma realidade libertadora em todos os tempos e lugares.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal do nosso Bispo António

Açores: O Natal põe em marcha uma nova sociedade

D. António de Sousa Braga alerta que para além de bens é necessário “partilhar o tempo, as capacidades e competências” ao serviço do bem comum.

Angra do Heroísmo, Açores, 20 dez 2013 (Ecclesia) – D. António de Sousa Braga na mensagem natalícia, «a festa do encontro», alerta que para além de bens é necessário “partilhar o tempo, as capacidades e competências” ao serviço do bem comum e da justiça social.
“Natal é a festa do encontro: no seio da família e entre os amigos, nas instituições, entre responsáveis e utentes. Na época natalícia, há campanhas que levam ao encontro dos que estão sozinhos, ou são abandonados, dos carenciados ou excluído”, começa por assinalar o bispo da Diocese de Angra.
O prelado explica que Jesus “veio fazer da humanidade uma família de irmãos, que cuidem uns dos outros” o que implica “solidariedade e partilha” e alerta que “sem sobriedade não há partilha de bens”.
Segundo D. António de Sousa Braga, de Belém, onde nasceu Jesus, “põe-se em marcha uma nova sociedade, baseada na justiça, sem a qual não há verdadeiro amor ao próximo”.
“Não se pode calar a consciência, dando as migalhas que caem das nossas mesas. Urge atuar nas causas estruturais da pobreza”, desenvolveu o bispo que refere o Concílio Vaticano II para explicar que “compete aos fiéis leigos inserir-se e envolver-se nas realidades terrestres”.
Nesse sentido alerta que para além de partilhar bens é necessário partilhar “também o tempo, as próprias capacidades e competências, ao serviço do bem comum, da promoção da equidade e da justiça social”.
Na mensagem publicada no site da Diocese de Angra, D. António de Sousa Braga explica ainda que “sobriedade, justiça e piedade são ‘presentes’ que só o Deus-Menino pode dar”.
“Ele é a grande ‘prenda de Natal’, que nos torna, cada vez mais humanos, justos e fraternos, para construirmos, nestes altos e baixos da história, a ‘Civilização do Amor’”, observou.
CB/LFS

Natal visto pelos mais novos

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Perguntou-se aos catequizandos do 6º ano duma paróquia o que significava para eles o Natal. Aqui deixamos aos leitores o sentir destes irmãos mais novos. Mas lá que é interpelante, isso é…
“O Nata não são só prendas, comida. É, sobretudo, partilha, perdão e amor por todos os irmão. Para mim, a melhor prenda é o nascimento de Jesus.”  Mariana Melo
“ Natal é festejar com a Família o nascimento de Jesus. Família reunida com Jesus que é salvação” – Inês Correia
“No Natal dão-se muitos presentes, pois, quando Jesus nasceu, Ele recebeu três presentes dos Magos. Mas o verdadeiro significado do Natal é celebrar em família o nascimento de Jesus.” – Sofia Melo
“Natal é uma época em que os pais deixam os trabalhos por causa do  nascimento de Jesus, dando prendas e muitos miminhos.” – Marco António
“Natal é o aniversário do nascimento de Jesus, dando prendas aos familiares como fizeram os Magos.” – Joana Santos
“Natal é preparar o coração para receber Jesus e partilhar coisas com os outros.” – Mariana Cabral
“ Para mim o Natal é o dia mais feliz do ano. Para celebrar o nascimento de Jesus, a família reúne-se e convive.” – Pedro Morgado
“ Jesus faz anos. Então a família reúne-se para comemorar o Seu nascimento. Gosto muito de Jesus e de ir à Missa.” – Valentina Santos
“Natal é estarmos reunidos com família e amigos para celebrar o nascimento de Jesus, pararmos com as nossas más atitudes e lembrarmos as pessoas que não estão connosco.” – Joana Ribeiro
“ É uma festa muito especial. Deus Pai enviou à terra o Seu Filho Jesus para ficar para sempre connosco, ensinando-nos a construir um mundo sem violência.” – Bruno Oliveira
“Natal é um dia muito especial, feliz e divertido. Celebramos o nascimento de Alguém muito importante: Jesus. Por isso a família se reúne.” – Joana Sarmento
“ Natal. Jesus veio ao nosso encontro para nos fazer felizes. Temos de preparar o nosso coração para O receber  e para O anunciar a todos a gente como fizeram os Apóstolos.” – Érica Almeida
“Natal é um acontecimento muito agradável: o nascimento de Jesus. As pessoas devem preparar o seu coração para um momento tão glorioso.” – Luís Funina
“Natal é a chegada de Jesus à terra para nos salvar. Natal é proclamarmos e falarmos  de Jesus e do  seu amor às pessoas que conhecemos.” – Laura Sarmento
“Todos nós festejamos com a família o grande acontecimento do Natal.  É Jesus que vem ensinar-nos a amarmo-nos uns aos outros para sermos felizes.” – Flávio Guedes
“ Natal é comemorar o nascimento de Jesus, receber prendas e estar em família. Jesus nasceu para construirmos com Ele um mundo de partilha, amor e perdão.” - Alexandre
“Eu gosto muito do Natal, do encontro das famílias, do presépio que representa o nascimento de Jesus, das luzes a piscar, doa rranjos nas casas e nas ruas.” – Fernando
“ Natal é celebrar o nascimento de jesus em família com quem trocamos prendas, passamos um bom tempinho, fazemos a árvore de Natal e p presépio.” – Mariana Pinto
“Toda a família à mesa festeja o nascimento de Jesus em Belém. Ele veio para ficar connosco e eu quero recebê-lo no coração para aprender a perdoar e a amar.” – João Rodrigues
“Natal é quando a família fica toda junta para adorar o Menino Jesus.” – Daniel Teixeira
“Natal. Através de Maria foi-nos dado o Salvador. Por isso, é uma festa de muita alegria para toda a família.” – Francisco
“Natal é a época mais especial do ano, porque nasceu um novo Rei, um novo dia, a alegria das crianças, as prendas, o amor e o carinho entre as pessoa e famílias que se reúnem para celebrar o nascimento de Jesus. - Ana Francisca
“Natal é o nascimento de Jesus, a reunião das famílias que se juntam pra festejar Aquele que veio ao mundo para nos salvar. É tempo de ajudar quem precisa e de perdoar para que o Senhor entre nas nossas casas e fique connosco para sempre.” – Ana Governo
“Natal é tempo de as pessoas prepararem o seu coração para entrarem no acontecimento glorioso do nascimento de Jesus. Os presentes que se oferecem lembram o ouro incenso e mirra que os Magos ofereceram a Jesus.” – Inês Lopes
“O Natal é a festa alegre do nascimento de Jesus que veio ao mundo para nos salvar e dar a paz. É um dia de muita alegria, porque também é a festa da família. Na véspera de Natal e no dia de Natal, juntamo-nos com a família. À meia-noite, beijamos a imagem do Menino que está no presépio e rezamos em silêncio.”- Diogo e Alexandre Faustino






quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

NÃO FIQUEMOS À ESPERA DO NATAL

            
Natal é a mesa farta,

mas é sobretudo a alma cheia.



Natal é Jesus, Natal é a família,

Natal é a humanidade e Natal também és tu.



Não fiques à espera do Natal,

sê tu mesmo o melhor Natal para os outros.



Constrói um Natal para todo o ano,

para toda a vida.



Tu és o Natal

que Deus desenhou e soube construir.



É por ti que Deus hoje continua a vir ao mundo.

É em ti que Ele também renasce.



Sê, pois, um Natal de esperança,

de sorriso e de abraços,

de aconchego e doação.



Também podes ser um Natal com algumas lágrimas.

São elas que, tantas vezes, selam o reencontro e sinalizam a amizade.



Eu vejo o Natal no teu olhar, no teu rosto, no teu coração,

na tua alma, em toda a tua vida.



Há tanta coisa de bom e de belo em ti.

Tanta coisa que Deus semeou no teu ser.



Descobre essa riqueza, celebra tanta surpresa,

partilha com os outros o bem que está no fundo de ti.



Diz aos teus familiares que os amas,

aos teus amigos que gostas deles,

aos que te ajudam como lhes estás agradecido.



Não recuses ser Natal junto de ninguém. Procura fazer alguém feliz.



Não apagues a luz que Deus acendeu em ti.

Deixa brilhar em ti a estrela da bondade e deixa atrás de ti um rasto de paz.



Que tenhas um bom Natal.

A partir de agora. Desde já. E para sempre!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vaticano: Papa deixa mensagem de «ternura e esperança» para o Natal em entrevista a jornal italiano

 

Francisco rejeita acusações de «marxismo» e aborda temas como criação de mulheres cardeais ou viagem à Terra Santa

D.R.
Cidade do Vaticano, 15 dez 2013 (Ecclesia) – O Papa concedeu uma entrevista ao jornal italiano ‘La Stampa’, publicada hoje, em que fala do seu primeiro Natal no Vaticano e responde, entre outras questões, às acusações de “marxismo” de que foi alvo.
“O Natal fala de ternura e de esperança. Deus, ao encontrar-se connosco, diz-nos duas coisas. A primeira é: tenham esperança. Deus abre sempre as portas, nunca as fecha, é o pai que nos abre as portas. A segunda: não tenham medo da ternura”, afirma.
Segundo Francisco, quando a Igreja se esquece da ternura e da esperança torna-se “fria” e enreda-se em “ideologias”.
O Papa lembra os cristãos que passam por “dificuldades” na terra onde Jesus nasceu e confirma que está a preparar uma viagem à Terra Santa para se encontrar com o seu “irmão Bartolomeu, patriarca de Constantinopla” (Igreja Ortodoxa), nos 50 anos de um encontro idêntico, entre Jerusalém, então entre o Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras.
Jorge Mario Bergoglio, eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março, vai celebrar o seu primeiro Natal no Vaticano num mundo “afetado pelas guerras” e pela fome, preocupações presentes nas suas últimas intervenções, que lhe valeram acusações de “marxismo” por parte de setores conservadores dos Estados Unidos da América.
“A ideologia marxista está errada, mas conheci durante a minha vida muitos marxistas que eram boas pessoas e por isso não me sinto ofendido”, observa.
O Papa mostra-se “surpreendido” com as críticas recebidas após a publicação da exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (a alegria do Evangelho), a respeito da passagem em que se pronuncia contra uma “economia que mata”.
Francisco diz ter apresentado a “Doutrina Social da Igreja” numa “fotografia” sobre a situação atual, o que “não significa ser marxista”, e reafirma que não falou “desde o ponto de vista técnico.
“Prometia-se que quando o copo estivesse cheio, transbordaria e os pobres beneficiariam com isso. O que acontece, pelo contrário, é que quando está cheio, o copo cresce, por artes mágicas, e nunca sai nada para os pobres”, explicou.
O Papa renova os seus apelos à luta contra a fome e o desperdício de alimentos, pedindo que todos se unam para “dar de comer” a quem precisa.
“Que a esperança e a ternura do Natal do Senhor nos sacudam da indiferença”, apela.
Francisco admite, por outro lado, que não sabe de onde surgiu a notícia de que iria criar mulheres cardeais, algo que descarta.
“As mulheres na Igreja devem ser valorizadas, não clericalizadas. Os que pensam em mulheres cardeais sofrem um pouco de clericalismo”, afirma.
A entrevista alude aos esforços de renovação financeira na Santa Sé, frisando que “as comissões de supervisão estão a trabalhar bem”, mas deixa em aberto o futuro do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o chamado ‘banco’ do Vaticano.
Relativamente à reforma da Cúria Romana, que tem sido discutida com a nova Comissão de Cardeais, o Papa adianta que as primeiras “sugestões concretas” vão ser entregues em fevereiro e que, durante as reuniões, se limita a escutar.
“A reforma começa sempre por iniciativas espirituais e pastorais, mais do que com mudanças estruturais”, declarou.
Francisco diz que considera “prioritário” o diálogo ecuménico e destaca, a este respeito, o “ecumenismo de sangue”: “Nalguns países, matam cristãos por levarem consigo uma cruz ou por terem uma bíblia, e antes de os matarem ninguém lhes pergunta se são anglicanos, luteranos, católicos ou ortodoxos”.
A entrevista foi realizada no último dia 10, na Casa de Santa Marta, e durou uma hora e 35 minutos.
O Papa já tinha concedido uma entrevista à estação televisiva Globo, durante a sua visita ao Brasil, e outra às revistas jesuítas, em agosto, conduzida pelo padre Antonio Spadaro.
OC
Agência Ecclesia

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Arrependimentos...

Henrique Montreiro: "O Papa Francisco e o 'arrependimento' da esquerda"
Henrique Monteiro, no "Expresso":


A esquerda não costuma gostar de Papas. Não gosta do que é transcendente, não racional, embora adore o lado emocional das manifestações e dos discursos, e tem da Igreja sempre a ideia da Inquisição, como se a Inquisição tivesse acontecido antes de ontem e não tivesse, mesmo no séc. XVI, sido imposta pelo Estado e pelo poder político que a esquerda gosta de contrapor à Igreja.

Sendo laico, embora crente, concordo com a estrita separação de Igreja e de Estado e penso que um e outro devem viver o mais independentemente possível. Congratulo-me por perceber ser esse o pensamento do Patriarca de Lisboa e, de um modo geral, da Igreja moderna. Por isso não entendo a militância anti-religiosa que parece ser apanágio da parte mais ativa da nossa esquerda militante.

João Paulo II que disse umas verdades acerca do Leste europeu quando este era dominado pelo comunismo, foi por eles abominado. Bento XVI que disse umas verdades acerca da natureza da Teologia da Libertação, era odiado ("o pastor alemão") ainda que seja um dos grandes intelectuais europeus. Chegou Jorge Bergoglio (após a resignação de Bento XVI, num exemplo de retiro e abdicação do poder que quase nenhum político teve coragem) e, para não variar, a esquerda inventou uma cumplicidade do antigo Cardeal de Buenos Aires com a ditadura argentina.

A coisa foi desmentida e, finalmente, desmontada. O Papa revelou-se uma pessoa diferente, mais aberta, mais expansiva, mais ousada. E disse duas ou três coisas sobre o dinheiro e o capitalismo que, por acaso, os seus diversos antecessores já tinham também dito; mas parte da esquerda, que nunca olhou para a doutrina, mas apenas para o estilo, passou a endeusá-lo. Não me refiro aos católicos de esquerda, que são uma corrente respeitável da Igreja e que preferem seguramente o seu envolvimento mais próximo dos simples, mas àqueles que sendo "ateus, graças a Deus" a contra as hierarquias religiosas descobriram há apenas um mês:  que a mensagem da Igreja há muito que é contra o "consumismo", a "ditadura dos mercados" e o "lucro desenfreado". Ou seja, que não foi Bergoglio a doutrinar, que o Papa apenas citou o que está nas escrituras e em encíclicas há muito escritas, desde a Rerum Novarum, de Leão XIII, escrita em 1891: "Os trabalhadores, isolados e sem defesa têm-se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça de uma concorrência desenfreada. A usura voraz veio agravar ainda mais o mal. Condenada muitas vezes pelo julgamento da Igreja, não tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganância, e de insaciável ambição" - este texto tem 123 anos.

Mas há mais antigos: "Ninguém pode servir a dois senhores; ou não gostará de um deles e gostará do outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6:24) - assim resumia São Mateus o pensamento de Cristo. " A raiz de todos os males é a ganância do dinheiro" (primeira carta a Timóteo, de São Paulo).

Não há dúvida que a doutrina é antiga. Pelo que o súbito amor da esquerda pelo Papa tem o sabor de uma conversão: não do Papa, como pretende a esquerda, mas da própria esquerda. E como também está escrito (São Lucas), "haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos".


Haja fé!

O Papa Francisco faz hoje 77 anos. Uma prece ao Céu por ele.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Terceira?! Pois, claro...



Do "Público" de 15 de dezembro de 2013. "Temos a alegria de que a Igreja, na qual o Papa Francisco está a trabalhar, tem futuro, se não o deixarmos sozinho".

sábado, 14 de dezembro de 2013

Tema do 3º Domingo do Advento - Ano A



A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário de alegria e de festa – para a terra da liberdade.
O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a acção de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.
A segunda leitura convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor com paciência e confiança.
 
 
Padres Dehonianos

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Quem dá uma ajudinha? Não faltam pessoas com os requisitos necessários nas Bandeiras

Grupo Folclórico das Bandeiras precisa de bailadores e de tocadores

Grupo tem apenas 7 bailadores masculinos

Grupo Folclórico das Bandeiras precisa de bailadores e de tocadores

O Grupo Folclórico das Bandeiras precisa de bailadores do género masculino.O apelo foi deixado Sábado no Programa “Em Foco” da Rádio Pico por Salvador Garcia, um dos responsáveis pelo grupo, que informou que actualmente o grupo tem 11 bailadores femininos e sete masculinos. O responsável lamenta também que a freguesia tenha muitos tocadores de corda mas que poucos queiram fazer parte do Grupo.O Grupo Folclórico das Bandeiras foi fundado a 9 Maio de 1993, é composto por 35 elementos e já realizou várias deslocações à Califórnia, ao Continente e à Madeira.
Emanuel Pereira/RP

Errar, aprender, superar



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Para a Revista Time o Papa é a pessoa do ano


    Grande notícia... Embora não surpreenda muito. É bom que assim seja, para que todos os que não admiram o Papa e estejam teimosamente saudosos do passado, se vão vergando ao insondável tsunami provocado pela acção do Espírito Santo... Parabéns ao Papa Francisco e à nossa Igreja Católica.

Papa é a "pessoa do ano" para a revista "Time"
Declaração do Director da Sala de Imprensa perante a pergunta colocada esta manhã:
«O que pensa sobre a escolha do Papa Francisco como "Personalidade do Ano" feita pela revista estadunidense Time?
O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, escreveu:
"O fato não me surpreende, dada a ressonância e a atenção vastíssima da eleição de Papa Francisco e do início do novo pontificado. É um sinal positivo que um dos reconhecimentos mais prestigiosos no âmbito da imprensa internacional seja atribuído a quem anuncia no mundo valores espirituais, religiosos e morais e fala eficazmente em favor da paz e de uma maior justiça
Quanto ao Papa, de seu lado, não busca fama e sucesso, porque realiza o seu serviço para o anúncio do Evangelho do amor de Deus para todos. Se isto atrai mulheres e homens e dá-lhes esperança, o Papa fica feliz. Se esta escolha de “homem do ano” significa que muitos entenderam – ao menos implicitamente – esta mensagem, disso ele certamente se alegra"». 
Fonte: aqui

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

UM MANIFESTO CONTRA O INSTALAMENTO

           
1. O Papa Francisco não é diluente. Afinal, o Papa Francisco até se mostra muito acutilante e bastante exigente.
Não abandona nenhum elemento da doutrina. E insiste imensamente no testemunho de vida.
 
2. É preciso que a Igreja deixe de se referir a ela mesma. É fundamental que a Igreja saia, que vá ao encontro. Que pare junto das pessoas.
Que, sem excluir ninguém, dê prioridade aos mais pobres, aos que estão nas periferias.
 
3. O Papa não quer uma Igreja sentada, consumindo o tempo apenas em congressos, simpósios e reuniões.
Ele pretende uma Igreja de joelhos e de pé. Enfim, uma Igreja orante e caminhante.
 
4. Neste sentido, prefere «uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças».
Para isso, é urgente que a Igreja emagreça — e agilize mais — as estruturas.
 
5. É imperioso que o Evangelho perpasse, que nunca se desfaça e que sempre nos refaça.
É decisivo que as energias se gastem na missão e não se desgastem em tantas adiposidades que os séculos foram introduzindo.
 
6. A leveza do Evangelho reclama uma cura da obesidade burocrática que tão aprisionados nos retém.
Não raramente, parece que vivemos entalados entre uma bulimia funcionalista e uma anorexia vivencial.
 
7. O Papa oferece-nos uma exortação apostólica, mas o seu impacto não será seguramente inferior ao de uma encíclica.
É um texto que vem na sequência do Sínodo dos Bispos. Mas as marcas impressivas de Francisco estão lá.
 
8. A «Evangelii gaudium» é, além do programa de um pontificado, uma espécie de «manifesto contra o instalamento».
Ela convoca-nos para a renovação da Igreja e para a transformação da humanidade.
 
9. Num mundo diferente, a Igreja não pode ser indiferente.
Ela tem de fazer coro com quem diz «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social. Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia».
 
10. No deserto em que o mundo se tornou, os cristãos são chamados a ser «pessoas-cântaro para dar de beber aos outros».
Assim imitaremos Jesus, «o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa, que Se identificou especialmente com os mais pequenos (cf. Mt 25, 40)».

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mandela: sábias palavras de um homem fantástico!



 - "Ninguém nasce a odiar o outro pela cor da pele, pela origem ou pela religião. As pessoas aprendem a odiar e, se podem aprender a odiar, também podem aprender a amar”.

- "A grandeza da vida não consiste em não cair nunca, mas em levantarmo-nos de cada vez que caímos".

- "Lutar contra a pobreza não é um assunto de caridade, mas de justiça".

- "Aprendi que o valor não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. Um homem valente não é aquele que não sente medo, mas o que se sobrepõe a ele".

sábado, 7 de dezembro de 2013

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

ANO A
2º DOMINGO DO ADVENTO
Padroeira de Portugal e Moçambique
08 de Dezembro de 2013
 
 
Nota introdutória.
Ao coincidir a Solenidade da Imaculada Conceição com o 2.º Domingo do Advento, a liturgia da Palavra vai buscar a segunda leitura deste domingo de Advento, sendo a primeira e o Evangelho da Solenidade da Imaculada Conceição (cf. Diretório Litúrgico).
 
 
Tema da Solenidade da Imaculada Conceição no 2.º Domingo do Advento
 
Somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.
A primeira leitura mostra (recorrendo à história mítica de Adão e Eva) o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de autossuficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
A segunda leitura, tirada da liturgia do 2.º Domingo do Advento, dirige-se àqueles que receberam de Jesus a proposta do “Reino”: sendo o rosto visível de Cristo no meio dos homens, eles devem dar testemunho de união, de amor, de partilha, de harmonia entre si, acolhendo e ajudando os irmãos mais débeis, a exemplo de Jesus.
 
Padres Dehonianos

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Igreja não é massa, é comunidade


A Igreja não é uma massa, mas uma comunidade formada por pessoas identificáveis, que viveram a experiência da intimidade com Jesus.



Confessar a não é um assunto meramente racional. Ficar em pé todo domingo na Missa e recitar o Credo quase mecanicamente não nos torna realmente pessoas de , muito menos cristãos. O Credo é apenas o resumo das verdades reveladas contidas no Evangelho e transmitidas por meio dos apóstolos. Mas a adesão à não se dá somente por meio do consentimento da razão, e sim também pela possibilidade existencial de reverenciar, com a nossa vontade, o que Deus nos pede.

A de Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Maria, entre outros, os levou sobretudo a uma resposta efetiva, que lhes permitiu uma ação positiva do querer de Deus. Abraão, idoso, caminhou rumo à terra prometida, acreditando na promessa; Moisés foi ao Egito, temeroso pelo seu passado, resgatar o povo oprimido; Maria disse o seu “Faça-se” ao anjo do Senhor. Essas pessoas agiram, movidas pela .

A é uma ação, e não a simples passividade de aceitar o que nos é dito e reverenciar os dogmas revelados por Deus. “Guarda na mente e no coração”, recorda o livro do Deuteronômio, ou seja, no raciocínio, mas também na vontade, que envolve o empenho em fazer aquilo que se sabe.

Uma puramente racional traz outro perigo: sua confissão massificada. “Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?”, pergunta o padre na celebração sacramental. “Sim, cremos”, respondemos.

Este “cremos”, que poderia expressar o sentir da Igreja, pode também camuflar todos aqueles que, sem ser realmente cristãos católicos, deixam-se levar por uma resposta que é solicitada pelo rito. Não existe “em massa”. De fato, Jesus nunca se relacionou com massas, mas com pessoas concretas que faziam parte de uma comunidade. Independente do fato de sermos um povo, um rebanho ou uma videira, cada um de nós tem um nome próprio que Jesus conhece, letra por letra; e quando se dirige a nós, Ele o faz de maneira particular.

As massas costumam ser emotivas e manipuláveis – portanto, podem mudar com facilidade. A mesma massa que proclamou Jesus como “Bendito de Deus, filho de Davi” no domingo de ramos foi a que gritou “Crucifica-o!” alguns dias depois, quando o julgavam. Como passar de um comportamento a outro em tão pouco tempo? Isso não se deve à decepção pela pessoa de Jesus, mas pela facilidade com que as pessoas podem mudar de atitude em meio a uma massa que grita e se agita. As massas costumam arrastar quem não sabe o que quer.

A é essencial, mas precisa da adesão pessoal. Não podemos viver da dos nossos avós ou dos nossos pais; é necessária uma confissão pessoal e a aceitação da pessoa de Jesus, de maneira livre e consciente. A exige a resposta e o “sim” de cada um de nós frente a Deus. A das massas vive de suposições, e é por isso que se tende a incluir no grupo aqueles que parecem ser, mas não são realmente. De fato, Judas Iscariotes parecia seguir Jesus, mas, no final, mostrou que seu coração não estava com Ele.

A graça recebida no Batismo precisa ser renovada permanentemente, por meio dos demais sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia; isso permite dar o salto da razão que aceita à vontade que executa.

Dessa maneira, a Igreja deixará de ser uma massa enorme e se tornará uma comunidade formada por pessoas identificáveis, que viveram a experiência da intimidade com Jesus e não o concebem como um simples legislador, mas como alguém que é capaz de gerar um novo jeito de ser, de agir, de viver. A não exige somente uma identidade, mas também um comportamento. Não podemos apenas parecer: precisamos ser.

A da Igreja é a de Pedro, que confessou Jesus como o Messias, o Filho do Deus vivo. Tal confissão o levou a entregar sua vida por Jesus. Esta é a que convence, que inquieta e arrasta os outros. O ódio que muitos têm com relação aos católicos talvez venha do fato de nos verem somente como emissários de proibições e castradores dos anseios humanos. Jesus é uma experiência de vida, é uma notícia. Jesus é a Boa Notícia.

Fonte: aqui

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Terminou a luta de Nelson Mandela



Tinha a sabedoria da paz. Preferiu a reconciliação ao ódio e devolveu a África do Sul à comunidade internacional. Esteve apenas cinco anos no poder efectivo, mas promoveu o perdão e conseguiu unir um país ferido por décadas de apartheid. Nelson Mandela morreu.
Fonte: aqui

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O papel de Maria


A Solenidade da Imaculada Conceição este ano calha ao Domingo. Sendo assim e porque ela é a padroeira de Portugal, a sua festa precede mesmo a do 2.º Domingo do Advento.

O tempo do Advento é o tempo de Maria, mais do que qualquer outro tempo litúrgico, pois é nele que a vemos em mais íntima relação com seu Filho. Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.
Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Se o Senhor veio no primeiro Natal, por meio de Maria, o mesmo Senhor vem, ainda hoje, nos nossos natais litúrgicos, também através d’Ela. Em Maria, se cumpre, então, o mistério do Advento. Ela é a aurora que precede, que anuncia, que traz em seu seio o Dia Novo que está para surgir.
Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado.
Maria não nos desvia de Cristo ou de Deus, como dizem alguns irmãos protestantes. Antes pelo contrário. A Igreja Católica sabe que há um Único Mediador entre Deus e os homens que é Jesus Cristo (cf. 1 Tim 2,5). Mas também sabe que nós podemos e devemos orar uns pelos outros e porque fazemos parte do corpo místico de Cristo podemos ajudar na salvação uns dos outros. E a Mãe de Jesus tem nisso um papel especial, Por isso, vale a pena recorrer a ela.

Fonte: aqui

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Enfim...


Gay cineforum


Há dias, em Itália, fizeram isto ao Papa emérito. E não morreu ninguém. Por isso é que gosto da sociedade liberal em que vivemos. A estupidez também se tolera.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Do blogue Asas da Montanha. Assenta que nem uma luva no nosso meio eclesial.

QUE IGREJA!?
Depois de ter participado nas exéquias do pai de um colega, regressei a Tarouca para a celebração da Eucaristia na Igreja Paroquial.
À noite fui jantar com colegas e, nesta refeição, estiveram leigos. Conversa animada, mas serena e refletida. Mais uma vez gostei de sentir a vivência dos leigos, o seu desejo de participação corresponsável e a vontade comum de trabalhar por uma Igreja mais povo de Deus, mais espaço de comunhão, de partilha e de corresponsabilidade. Todos partilhámos e comungámos desta ideia, firme e primordial: CRISTO. A Igreja existe por causa de Cristo. Por isso a Igreja só tem que caminhar por Cristo, para Cristo e com Cristo.
Uma Igreja serenamente apaixonada por Cristo, que supera as tentações dos jogos de poder, que não aceita "jogos por debaixo da mesa", que rejeita intrigas, protagonismos, importâncias. Uma Igreja em missão, preocupada com as periferias, alegre, anunciante, testemunhante.
Uma Igreja menos preocupada com normazinhas, estatutos, burocracias, papéis, tradições. Porque lhe falta tempo para o essencial: viver, testemunhar e anunciar Jesus Cristo. Neste sentido, gostei de ouvir o que hoje disse publicamente um sacerdote: "A única palavra que importa é a Palavra de Deus."
Uma Igreja cada vez mais atenta e aberta à corresponsabilidade laical. Afinal os leigos são a maioria absoluta.  Os sacerdotes e os bispos não existem para substituir, calar ou abafar os leigos. Existem para servir o povo de Deus.
Antigamente dizia-se as novidades chegavam a Portugal em passo de caracol. Muitas vezes tenho essa impressão hoje. O Papa Francisco está a chegar à Igreja portuguesa a passo de caracol. A começar na hierarquia e a terminar nos leigos.
Uma Igreja aburguesada e instalada, com um discurso clerical e abstrato, sem profecia, a "coçar para dentro", muito entretida com as suas normas, os seus grupos e movimentos, as suas estruturas, a sua organização. Mas o mundo é o caminho da Igreja!