Agenda Paroquial:

sábado, 30 de novembro de 2013

Tema do 1º Domingo do Advento

ANO A
1º DOMINGO DO ADVENTO

 
A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.
A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.
A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.
O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os 10 mandamentos explicados ao homem de hoje


 

Eu sou o Senhor teu Deus. A crise do homem moderno é crise de Deus, eclipse de Deus, ignorância de Deus, aversão a Deus. A esperança dos homens é decepcionada quando buscam respostas fora de Deus. O homem subordina sua vida, seu futuro, tudo o que possui de bom a outros "senhores". Longa seria a lista de todos os "falsos senhorios" propostos pelo espírito do mundo, oposto ao Espírito de Deus.

Não terás outro Deus fora de mim. Os ídolos parecem desfrutar de uma saúde excelente, enquanto Deus parece suscitar menos fascínio no homem moderno. No entanto, são "ídolos mudos", que não podem salvar o coração do homem em sua mais recôndita necessidade de amar e ser amado. Quantas imitações, quantas distorções do verdadeiro rosto de Deus! Faz-se guerra em nome de Deus, mas Deus é uno; se é "uno", não pode estar em conflito, em perene conflito entre gerações e povos.

Não invocarás o nome de Deus em vão. De quantas maneiras se insulta Deus, se blasfema, se altera sua verdadeira essência! É fácil usar o nome de Deus adaptando-o às próprias necessidades. Há muitos falsos profetas que abusam dos outros, especialmente dos "fracos", em nome de Deus. Há crentes que dizem se salvar sozinhos, dando a Deus o nome de "misericórdia", mas esquecendo que seu nome também é "verdade" e "justiça".

Santificarás as festas. A festa e, portanto, o repouso do trabalho, é o espaço oferecido para a intimidade com Deus. O tempo reservado à descoberta de si mesmo em relações de verdadeira fraternidade com os outros. Assistimos à desnaturalização desta verdade: a festa não alimenta mais a necessidade que o homem tem de Deus, mas o faz esquecer disso, tornando-se cada vez mais sinónimo de consumismo, prazer, aquisição e desfrute dos bens materiais.

Honrarás teu pai e tua mãe. Os filhos nascem de um pai e de uma mãe, não de doadores de esperma ou de barrigas de aluguel, em nome de uma nova ética social. Quantos filhos órfãos, pela paternidade negada ou rejeitada inclusive pelas próprias legislações humanas! Como os filhos poderão honrar seus pais e mães se estes se mantêm "anônimos"? Quem honra pai e mãe respeita sua própria história, as memórias familiares que conferem identidade social.

Não matarás. É possível matar de muitas maneiras, não somente com armas; mata-se também com a língua, com a ignorância, com o silêncio. Não matar significa também defender a vida, sempre, e não somente quando se pode ou convém. A vida: em seu início, em seu desenvolvimento, em seu final. A vida não pode ser mortificada. Em tempos de crise, não se podem favorecer novos assassinos: os suicídios são muitas vezes filhos de uma pobreza provocada ou de um bem-estar desenfreado que desaparece de repente.

Não cometerás atos impuros. Os atos impuros também são cometidos por uma cultura obcecada, que faz da libertação do sexo um dos seus maiores negócios, precisamente a partir da degradação da dignidade do homem e da mulher. Tornar a prostituição mais "decente" não a torna menos exploração do corpo; pelo contrário, cedo ou tarde, inclusive a pedofilia será socialmente compatível com as "necessidades da modernidade". É impuro não conservar a unidade entre corpo e espírito, violentar o espírito em nome do bem-estar corporal.

Não roubarás. O furto é uma intenção má que está dentro de nós. Não se trata somente de não roubar algo de uma pessoa, e sim de não roubar a pessoa em si, ou seja, privá-la do seu tempo, da sua dignidade, do seu futuro, da justiça, da paz. É preciso educar na generosidade de coração, experimentando a economia do dom, da gratuidade. A raiz do "não roubar" também é o possuir: rouba-se porque não se está satisfeito com o que se tem, invadido pelo desejo de ter e acumular.

Não levantarás falso testemunho. Também o falso testemunho está dentro de nós como mentira, como abrandamento da verdade. É uma atitude que se torna cultura, que se estabiliza no homem como simulação, ficção, verossimilitude da realidade substituída pela ficção. Estar do lado da verdade, defendê-la, é um ato de justiça e de amor a si mesmo e aos outros.

Não desejarás a mulher do próximo. "A mulher do outro": parece um mandamento aos homens; mas hoje também significa "o homem da outra". A mulher e o homem não são uma coisa que se deseja, que pertence a alguém como objeto. Quantos delitos passionais, quanta violência doméstica, quanta discriminação do gênero feminino respondem a esta lógica desumanizadora!

Não cobiçarás as coisas alheias. A inveja se encontra na base deste e do anterior mandamento. É o mais "sociável" dos vícios. A modernidade exaltou a cultura da inveja. Nas sociedades civis avançadas, no Ocidente, o pressuposto da democracia é a igualdade: "devo ter os mesmos direitos dos outros". Mas isso não significa sofrer do "complexo de ser idênticos", ou seja, de possuir as mesmas coisas que os outros, tornando-se escravo das coisas, empobrecendo-se, endividando-se, enfermando-se por aquilo que se inveja e não se pode possuir.

Em sua mensagem aos participantes da iniciativa "10 praças para 10 mandamentos", o Papa Francisco perguntou: "Que sentido têm para nós estas Dez Palavras? Que dizem elas à nossa época, agitada e confusa, que parece querer renunciar a Deus?".

E respondeu: "Os Dez Mandamentos são um dom de Deus. A palavra 'mandamento' não está na moda; ao homem de hoje evoca algo de negativo, a vontade de alguém que impõe limites, que causa obstáculos à vida. E infelizmente a história, também recente, é marcada por tiranias, ideologias e lógicas que impuseram e oprimiram, que não procuraram o bem do homem, mas sim o poder, o sucesso e o lucro".

"No entanto, os Dez Mandamentos derivam de um Deus que nos criou por amor, de um Deus que estabeleceu uma aliança com a humanidade, de um Deus que deseja só o bem do homem. Tenhamos confiança em Deus! Confiemos nele!", exclamou o Papa.

"Os Dez Mandamentos indicam-nos um caminho a percorrer e constituem também uma espécie de 'código ético' para a construção de sociedades justas, à medida do homem. Quantas desigualdades existem no mundo! Quanta fome de alimento e de verdade! Quantas pobrezas morais e materiais derivam da rejeição de Deus quando no seu lugar colocamos muitos ídolos!", continuou.

E convidou: "Deixemo-nos orientar por estas Dez Palavras que iluminam e norteiam quantos procuram a paz, a justiça e a dignidade".
Fonte: aqui

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tanta aula de ciências por aí e nada de educar atitudes e comportamentos...

Como falar de sexo com os filhos?



O sexo é um dos temas mais importantes sobre os quais é preciso conversar com os filhos. Mas também é um dos mais difíceis.

Apresentamos, a seguir, algumas dicas sobre como abordar o tema na família. O ideal é começar a conversar com os filhos sobre sexo desde que são pequenos (sugere-se iniciar antes dos 12 anos), destacando a importância de esperar até o casamento para dar início à vida sexual.

1. Aproveite momentos que possam ser oportunos. Sempre surgem momentos nos quais é possível iniciar uma conversa de maneira natural: por exemplo, ao ver uma cena de sexo em uma novela ou filme.

2. Dê a informação aos poucos. Não queira abranger o tema todo em uma só conversa, pois isso pode ser cansativo e incômodo, tanto para seus filhos quanto para você. Conversando sobre sexo aos poucos, seus filhos poderão ir formando suas opiniões e princípios, e valorização o fato de não terem recebido toda a informação de uma só vez.

3. Tenha senso de humor. Falar de sexo pode ser algo muito pesado, razão pela qual vale a pena tratar do tema de maneira ágil e com bom humor.

4. Mostre aos seus filhos quão maravilhoso é viver a sexualidade com a pessoa com quem se decide formar uma família. Enfatize a importância de esperar até o casamento, mesmo que você tenha tido relações sexuais antes de casar-se.

Os pais são uma importante referência para os filhos e, ainda que nem sempre tenham dado bom exemplo, é possível orientá-los de maneira adequada, para que não cometam os mesmos erros. É preciso que os pais estejam convencidos daquilo que pretendem ensinar aos seus filhos.

Nunca se esqueça: os pais são o maior exemplo para os filhos; a única maneira de evitar uma gravidez indesejada ou uma DST é a abstinência; nenhum método anticoncepcional é 100% seguro.

É importante dedicar tempo a estar com os filhos e lembrar de que a presença de um adulto durante seus tempos de lazer é conveniente. Os adolescentes que ficam mais tempo sozinhos tendem a iniciar sua vida sexual antes.

É preciso conversar com os filhos sobre os riscos do consumo de álcool e demais drogas, entre os quais se encontra o início precoce da vida sexual.

Oriente seus filhos sobre as amizades; é preciso que eles cultivem amizades saudáveis, que seus amigos não os pressionem para iniciar a vida sexual nem a ter outros comportamentos de risco, como o consumo de álcool, cigarro e outras drogas.

Fonte: aqui

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cada vez fico com menos palavras!

"Papa abraçou-me sem saber se era contagioso"

Vinicio recordou o momento em que foi abraçado pelo Papa. "Pareceu uma eternidade"

A fotografia do Papa Francisco com Vinicio emocionou o mundo. O homem de 54 anos começou a ficar desfigurado aos 15 e os médicos diziam que não iria além dos 30.







O homem gravemente desfigurado que foi abraçado pelo Papa Francisco no início do mês deu uma entrevista em que recordou esse momento.

Vinicio diz que, enquanto o Papa lhe acariciava o rosto, sentiu amor: “As mãos do Papa são tão suaves, macias e bonitas. E o seu sorriso é claro e aberto. Mas o que mais me impressionou é que não hesitou em abraçar-me. Eu não sou contagioso, mas ele não o sabia. Acariciou-me por toda a cara e enquanto o fazia, eu só senti amor”.

Diagnosticado aos 15 anos com a doença de von Recklinghausen, Vincenzo não devia ter vivido para além dos 30 anos, segundo os médicos. Hoje conta com 54, mas a doença está de tal forma desenvolvida que todo o seu corpo está desfigurado por tumores benignos e chagas que lhe causam enorme desconforto e dor.

O encontro entre o Papa e Vinicio deu-se no final da audiência geral das quartas-feiras, no dia 6 de Novembro. O Papa costuma passar muitos minutos, às vezes horas, a passear entre a multidão e a cumprimentar quem lá está, sobretudo os doentes.

Em declarações ao jornal italiano "Panorama", Vinicio descreve o momento em que o Papa se aproximou dele: “Beijei-lhe a mão, enquanto com a outra ele me acariciava a cabeça e as feridas. Depois puxou-me para ele e abraçou-me e beijou-me. Foi muito emocionante. Durou pouco mais de um minuto, mas pareceu-me uma eternidade”.

Vinicio vive com a irmã, que também sofre da doença, mas num grau mais leve, e conta com a ajuda de uma tia, que o acompanhou para a audiência geral com o Papa.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PRESSA PELO NATAL

           
Ainda não começou o Advento e já se fala no Natal. E nem sequer é nas igrejas. É sobretudo nas lojas comerciais.
 
Apesar da crise, continuamos afogados no consumismo. Mas se já há sinais de Natal no exterior, faltam sinais de Natal no interior.
 
É no interior que Cristo renasce para nós e que nós renascemos para Ele.
 
Será Natal todos os dias quando, em cada dia, deixarmos que o amor de Jesus aconteça em nós. E, por nós, contagie a humanidade!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Testemunhas de Jeová: as mentiras




Mito 1: "Segundo as testemunhas de Jeová, existem dois possíveis destinos para os justos: o céu, reservado a 144 mil justos, e a terra, convertida em um paraíso, onde viverá eternamente a maioria dos justos, sob o governo de Deus e dos 144 mil."
Resposta: aqui

Mito 2: "Segundo as testemunhas de Jeová, o dogma da Santíssima Trindade é uma invenção do século IV, não presente na Bíblia, já que foi introduzido por intervenção do imperador Constantino (272-337 d.C.) na vida da Igreja."
Resposta: aqui

Mito 3: "Como sabemos, as testemunhas de Jeová negam a Trindade e, portanto, a divindade de Jesus Cristo. Uma coisa leva à outra: se Jesus não é Deus, então Maria não pode ser chamada de Mãe de Deus. Poderia, em todo caso, ser chamada de "mãe do Filho de Deus".
Resposta: aqui

Mito 4: "Não é correto usar imagens para adorar Deus."
Resposta: aqui

Mito 5: "A alma morre com o corpo."
Resposta: aqui

Mito 6: "O assim chamado inferno é a sepultura comum da humanidade"; "Deus não castiga as pessoas no inferno".
Resposta: aqui

sábado, 23 de novembro de 2013

Tema da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - Ano C

 
A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida.
A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho.
O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida.
A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem.
 
Padres Dehonianos

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

VALE LER

As 10 coisas que o Papa Francisco quer que você saiba
O vaticanista John Allen publica um livro que resume as características mais importantes do pontificado de Francisco e seu impacto na Igreja.

A primeira questão é a de uma Igreja pobre e dos pobres. Recordando a mensagem aos jornalistas acreditados durante o conclave, em 16 de março, o autor escreve que o Papa Francisco "quer que você saiba que Cristo veio oferecer o amor e a salvação a todos, mas especialmente aos pobres".

O segundo tema é a humildade. Allen lembra que, durante o Sínodo para a Nova Evangelização, realizado em outubro de 2012, Dom Tagle, cardeal de Manila (Filipinas), sublinhou que, se a Igreja quiser reviver sua essência missionária no começo do século 21, precisará de três qualidades: humildade, simplicidade e uma grande capacidade de silêncio. Para Allen, o Papa Francisco cumpre "três dos três" requisitos mencionados por Dom Tagle, "com a humildade acima de todos".

A terceira questão é estar perto do povo. Ainda que, para o Papa Bergoglio, seja simples estar perto das pessoas, que seja parte da sua personalidade, "isso também reflete uma visão de liderança". Evangelizar significa encontrar o povo onde o povo está, ser capaz de compreendê-lo em suas dúvidas e frustrações, conhecê-lo bem, estando perto dele. Estes são bons conselhos, "não somente para o Papa, mas para qualquer um que queira levar Cristo ao mundo".

Assim, o quarto elemento, que parece ser o leitmotiv do Papa Francisco, segundo Allen, é que "nunca nos cansemos da misericórdia de Deus", assim como ele repetiu em sua primeira alocução do Ângelus.

A quinta coisa é que agora todos nós somos franciscanos. "Ao escolher o nome de Francisco, o novo Papa nos disse, essencialmente, que o que Francisco de Assis representa não é mais propriedade de uma congregação religiosa ou de uma escola do catolicismo em particular, mas que é exemplo de vida em todos os níveis, incluindo o mais alto da hierarquia."

Allen dá muita importância ao sexto ponto da lista: a fé deve ser proposta, não imposta. Recordando a bênção dada aos jornalistas em 16 de março, o autor comenta que o Papa foi um participante decisivo da abertura e do diálogo, com uma postura missionária, que abraça todos e não exclui ninguém.

O sétimo elemento é que o Papa Francisco quer que sempre levemos em consideração a realidade de que a Igreja não é uma ONG. Podemos ser bons, profissionais, piedosos, mas, "se não professamos Cristo, como o Papa disse em sua primeira Missa, em 14 de março, há algo errado; podemos chegar a ser uma ONG caridosa, mas não a Igreja, a esposa de Cristo".

A oitava mensagem que o jornalista comenta do Papa Francisco é a de nunca cair no pessimismo. Allen recorda que, em 2012, em uma entrevista ao 30 Giorni, o cardeal Bergoglio sublinhava que o fruto da esperança é a "coragem apostólica", que significa a vontade inquebrantável de transmitir a Palavra de Deus, sempre e em todo lugar.

O nono ensinamento do Papa Francisco aos católicos é o senso de humor; e o décimo: que jamais se despreze a importância da unidade. "O Papa Francisco – conclui Allen – é fruto da ordem jesuíta, que certamente formou nele a capacidade de valorizar a grande diversidade que existe dentro da Igreja Católica."

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

No II Concílio do Vaticano houve Bispos que deram o máximo de si mesmos. Autênticos profetas.

SERÁ O «PACTO DAS CATACUMBAS» O GUIÃO DO PAPA FRANCISCO?
1. Dizem que o Papa Francisco quase não fala do Vaticano II.
De facto, o Papa não tem citado com frequência os documentos do Concílio. Mas, se repararmos bem, há um documento elaborado durante o Concílio que o Papa tem seguido com uma fidelidade quase escrupulosa.

2. Se olharmos para tal documento e para as atitudes do Papa, ficaremos espantados com as afinidades.
O referido texto parece ser um guião para este pontificado. Este pontificado parece ser um decalque daquele texto.

3. Assinado a 16 de Novembro de 1965, dá a impressão de ser o programa que Jorge Bergoglio tem cumprido desde há muito.
Foi firmado por 39 bispos depois de uma Missa concelebrada na Catacumba de Santa Domitila. Daí que se tenha tornado público como o «Pacto das Catacumbas».

4. Trata-se não tanto de enunciados doutrinais ou de propostas pastorais, mas sobretudo de um compromisso de vida.
Os signatários perceberam que, sem o respaldo de uma vida coerente, a doutrina não convence e a pastoral não funciona.

5. O texto é composto por uma introdução e por doze pontos muito concretos e bastante assertivos.
Desde logo, os bispos mostram vontade de «viver como toda a gente, no que concerne à habitação, à alimentação e aos meios de locomoção».

6. Renunciam a toda a «aparência de riqueza, especialmente no traje e nas insígnias».
A «gestão financeira nas dioceses é confiada a uma comissão de leigos competentes a fim de eles serem menos administradores e mais pastores e apóstolos».

7. Nas relações sociais, prometem evitar «aquilo que possa parecer conferir privilégios ou preferências pelos ricos e poderosos (ex.: banquetes oferecidos ou aceites, lugares reservados nos serviços religiosos, etc.)».
No mesmo sentido, recusam-se a «incentivar a vaidade de quem quer que seja, sob o pretexto de recompensar ou solicitar dádivas».

8. Mostram vontade de dar «tudo para o serviço apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique outras pessoas e grupos».
Conscientes das exigências da missão, dispõem-se a «procurar transformar as obras de "beneficência" em obras sociais baseadas na caridade e na justiça».

9. Assumem-se disponíveis para sensibilizar os responsáveis pelo governo a fim de que ponham em prática «leis, estruturas e instituições necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmónico e total do homem todo e de todos os homens».
Comprometem-se a partilhar, na caridade pastoral, a «sua vida com os sacerdotes, religiosos e leigos, para que o ministério constitua um verdadeiro serviço».

10. Ainda bem que o Papa Francisco está a tirar este pacto das catacumbas.
É vital que ele toque os crentes. E que possa contagiar a humanidade inteira!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

AVISADO (mas olvidado) CONSELHO



Muitos foram os que sempre tiveram pouco.
Outros, porém, foram os que, tendo muito, gastaram ainda mais.
Investimos no essencial e não deixamos de investir no supérfluo, alçado à categoria de essencial.
Faltou-nos dar guarida ao avisado conselho de Benjamin Franklin: «Se comprares aquilo que não careces, não tardará a vender o que te é necessário».
O problema é, mesmo que se queira vender, pode não haver quem possa (nem queira) comprar!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

TANTA GENTE QUE SABE (ou que pensa que sabe)



O mal do nosso tempo é haver tanta gente que sabe. Ou, melhor, que pensa que sabe.
É por isso que, nos debates, se fala muito e se ouve nada. É por isso que se erra tanto. E tanto se insiste nos mesmos erros.
Porque o pensamento crítico está focado (apenas) nos erros dos outros.
E quem perde somos todos.
Os que erram nem largam o erro nem largam os lugares donde erram.
Nem sequer equacionam a possibilidade de o seu muito saber integrar algum (pouco que seja) não saber!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A MAIOR MENTIRA



A maior mentira não é a que corre pelos lábios, mas a que escorre pela vida.
Para Anais Nin, «a origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor aos outros».
Só que os outros acabam por ter uma imagem mais real: sobre nós e sobre a vida.
Não adianta, pois, mentir. A seu tempo, a mentira revela-se como mentira e cede lugar à verdade!

sábado, 16 de novembro de 2013

Tema do 33º Domingo do Tempo Comum - Ano C


A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.
 
Padres Dehonianos

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Neste mês das almas que bom saborear Santo Agostinho!

Se você me ama, não chore por mim


"Se você conhecesse o mistério insondável do céu onde me encontro...
Se você pudesse ver e sentir o que eu sinto e vejo nesses horizontes sem fim e nesta luz que tudo
alcança e penetra, você jamais choraria por mim.
Eu estou agora absorvido pelo encanto de Deus, pelas suas expressões de infinita beleza.
Em confronto com esta nova vida, as coisas do passado são pequenas e insignificantes.
Conservo todo o meu afecto por você, com aquela ternura que sempre nos devotamos.
O amor que lhe dediquei permanecerá na eternidade, íntegra e forte...
Pense em mim em plena alegria da vida, pois nesta maravilhosa morada não existe a morte.
Se você verdadeiramente me ama, não chore por mim.
Eu estou em paz.”
Santo Agostinho, séc. IV

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Jovem surfista pode ser beatificado


A Canção Nova entrevistou Maria Nazareth, mãe de Guido Schäffer, um jovem médico do Rio de Janeiro, surfista e seminarista, cujo processo de beatificação será aberto oficialmente em maio de 2014.
"O amor dele por Deus e pelas pessoas é que me leva a pensar que ele foi uma criatura santa", conta Nazareth. Ela lembra que na vida de Guido, desde pequeno, sempre houve uma linha condutora: o desejo de salvar. Quando era criança quis ser salva-vidas, depois médico, e mais tarde, sacerdote. "Ele entendeu que era necessária a salvação da alma antes que a do corpo" – confidenciou a mãe.
O jovem, que já tem fama de santidade, levava uma vida normal. Segundo sua mãe, foi uma criança que gostava de brincadeiras, desporto, de ir à praia e à escola. Ela recorda que Guido era consciente dos seus deveres. Namorou, viajou, formou-se em medicina e estava com a data do casamento praticamente marcada, quando sentiu que sua vocação era mais do que ser médico e uma pessoa dedicada aos irmãos. "O Senhor o chamava para águas mais profundas, para uma vida de dedicação maior a Cristo, e ele então terminou tudo, para seguir o sacerdócio".
Quando morreu, em maio de 2009, com 34 anos, estava no último ano do Seminário. Guido foi vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
As pessoas próximas a Guido testemunham que ele aproveitava as oportunidades para evangelizar, fosse no meio dos jovens ou exercendo a medicina. "Ele levou muitos para a Igreja", conta sua mãe.
Como médico actuou em obras de caridade. "Temos relatos de curas inexplicáveis, de conversões, de moradores de rua que decidiram lutar contra os vícios", relata sua página oficial na internet:
guidoschaffer.com.br.
Para Maria Nazareth, a vida de Guido é um exemplo de que a santidade é possível nos dias de hoje. "Ele deixa essa mensagem para os jovens: amem a Deus, busquem a Deus, n'Ele está a resposta de tudo".
Fonte: aqui

sábado, 9 de novembro de 2013

Tema do 32º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 
 
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
Na primeira leitura, temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percorrem, com fidelidade, os seus caminhos.
No Evangelho, Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.
Na segunda leitura temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anunciar a todos os homens a Boa Nova da salvação.
 
Padres Dehonianos

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

UM BOM TEXTO DO BLOGUE ASAS DA MONTANHA

Não é fácil o dia-a-dia de uma mãe nos tempos que correm!

Embora ligado, o despertador nem é preciso. Apenas uma questão de precaução.
Às 6 horas, marido e mulher saltam da cama. Higiene matinal, preparação do pequeno almoço a dois. Depois ambos se sentam por uns momentos para partilhar a refeição. "É importante começarmos juntos, partilharmos estes primeiros instantes do dia, darmo-nos mutuamente força para os desafios e imprevisto que sempre podem acontecer."
O marido, porque trabalha longe, tem que sair mais cedo. É então a hora de acordar os três filhos e aturar as quezílias que o despertar sempre acarreta. Um, porque só mais um bocadinho de cama; outro que não gosta daquela roupa que a mãe lhe preparou; outro que se esqueceu de pôr na mochila o fato de educação física...
Não tomam o pequeno almoço sem estarem todos à mesa.  Mas um nunca mais se despacha; outro barafusta que assim não chega a horas à escola; outro que o leite arrefece...
Finalmente todos no carro. Há que deixar um numa escola, outro noutra e ainda outro noutra. A palavra mais escutada é 'despacha-te'. Mas um esquece-se de tirar do carro o guarda-chuva e volta atrás; outro que se esqueceu de pedir o dinheiro para carregar o cartão; a mais pequenina porque não parte para a escola sem um momento de colinho e sem muitos beijinhos...
Ufa! Chega ao emprego cansada, algo nervosa. Diz para si própria que tem que se aclamar, que deve separar as coisas, que as preocupações familiares ficam à porta do trabalho.
À hora exata está no local de trabalho, com a boa disposição de sempre, mesmo quando por dentro, rolam lágrimas.
Não é dada a confusões, a jogos, a intrigas. Procura apenas ser uma boa profissional, colaborando e ajudando, sem 'trunfos na manga'. Apesar de ser assim, e talvez por ser assim, nem sempre é bem vista pelos colegas. Mas isso não lhe retira o gosto de ser assim.
Hora de almoço. Como sempre vai a casa que não fica longe. Prepara alguma coisa para comer e aplica o resto do tempo a cuidar das tarefas domésticas. Isto de ser esposa e mãe de três filhos pequenos traz muitos encargos. É altura de receber e fazer vários telefonemas. Liga à mãe para ver se o pai está melhor. Liga ao sobrinho que faz anos nesse dia. Recebe o telefonema do filho mais velho a queixar-se da comida na cantina. Atende a amiga que precisa de desabafar porque em casa as coisas vão mal...
Volta pontualmente ao emprego. A tarde decorre com alguma calma, mas a certa altura irrompe pelo espaço o 'boss' gritando pelo trabalho que pedira para o fim da manhã e ainda não aparecera. A colega que o devia fazer, meia sonsinha - exepto na língua -  como sempre atrasara-se e estava agora  atarantada. Não gosta de ver ninguém enrascado. Por isso levanta-se e vai ajudar a colega. Tem que lhe dar para atender o ultimato do 'boss'. Determinada e organizada, consegue. Nem um gesto de reconhecimento recebe da colega. Mas isso, embora sinta, não lhe retira da boa disposição.
Começa agora a recolha. Passagem pelas escolas, para levar os filhos. Cada um quer deitar cá para fora tudo de uma vez. Não se ouvem uns aos outros, só querem que a mãe os ouça. Tenta pôr calma, organiza a intervenção dos pequenos. Mas não é fácil. Crianças deste tempo...
Em casa corre de quarto para quarto para ajudar nas tarefas de casa dos filhos. E quando chamam todos ao mesmo tempo?  E quando a pequenita não a larga porque está carente, precisa de miminhos e de atenção?  O telefone toca, toca! É a mãe a dizer que o pai piorou, mas que não quer ir ao médico. Que só ela tem jeito para o levar a fazer o que tem de ser feito. 
E quando lhe falam no pai, acabou. Tem sempre a prioridade. Explica aos dois mais velhos o que têm de fazer, pega na pequenita pela mãe e lá vai para casa do pai. Depois de muita paciência, consegue convencê-lo a ir ao médico. Mas ele insiste que só vai se a filha o acompanhar. E os pequenos que ficaram em casa sozinhos? E o jantar? E o marido que volta sempre muito tarde, porque o trabalho assim o obriga?
Liga ao marido para telefonicamente ir controlando os filhos e voa para o hospital. Uma fila de espera a perder de vista. O pai a queixar-se. A mãe apressada e desesperada.
O marido telefona-lhe a dizer que tem tudo sobre controle em casa. Que não se afligisse, que depois os dois preparariam o jantar.
"Obrigado, querido!" - sussurra ao telefone.
E aquela voz calma, firme, quente renova-lhe as forças e sente-se mais determinada. E enquanto abraça a mãe que tema neta ao colo e segura carinhosamente as mãos do pai, vai dizendo no coração: "Obrigado, Senhor, pelo meu marido!"

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

NADA SERÁ COMO DANTES. MAS OS VALORES PERENES DA FAMÍLIA CONTINUARÃO.

Família: Vaticano envia 38 perguntas aos bispos de todo o mundo

Pode  ler AQUI  as 38 perguntas e algumas maneiras de responder ao questionário.
Logicamente que não se trata de respostas exaustivas. Logicamente que contemplam o ponto de vista do autor das respostas.
Podemos concordar ou discordar, no todo ou em parte, com o autor. Mas assinalemos que deu a cara por aquilo em que acredita.


O
Vaticano promoveu hoje uma conferência de imprensa sobre a “preparação” do próximo Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa para debater, entre 5 e 19 de outubro do próximo ano, os “desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
o Sínodo dos Bispos sobre a família vai ter duas etapas: a primeira, a Assembleia Geral Extraordinária de 2014, destinada a especificar o ‘status quaestionis’ (o estado da questão); a segunda, a Assembleia Geral Ordinária de 2015, em ordem a procurar linhas de ação para a pastoral da pessoa e da família.

O Vaticano divulgou hoje o documento preparatório do próximo Sínodo dos Bispos.
No documento sublinham-se os ensinamentos da Igreja Católica sobre o matrimónio como “vínculo sacramental indissolúvel” ligado ao “amor entre o homem e a mulher”, que “dura para sempre”, e à “procriação”.
O texto é acompanhado por um questionário com 38 perguntas que “permitem às Igrejas particulares” participar “ativamente” na preparação do Sínodo Extraordinário.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tolo como uma batata...


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que assinou um decreto para antecipar os festejos de Natal para novembro. O objetivo, diz Maduro, é dar ânimo aos venezuelanos, para "derrotar a amargura" que se vive no país.

sábado, 2 de novembro de 2013

Tema do 31º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 
A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.
Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.
O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.
A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ai a globalização que só nos traz tolices e o que não presta! Bem podíamos dizer: Não, obrigado!

"A progressiva implantação do Halloween em Portugal constitui um exemplo de ameaça ou risco à continuidade do “Pão-por-Deus” como manifestação do Património Imaterial português, por várias razões. Em primeiro lugar, substitui os versos tradicionais, manifestações da tradição oral da comunidade, por expressões orais originárias do Inglês (“Doçura ou travessura!” / “Trick or treat!”). Em segundo lugar, introduz neste peditório cerimonial infantil o uso de máscaras e fatos muito semelhantes às usadas no Carnaval, mas que tradicionalmente eram totalmente ausentes do “Pão-por-Deus”. Finalmente, e como bem expressam as alterações do nome da tradição, da forma e conteúdo da tradição oral, e também o tipo de máscaras que passaram a ser utilizadas pelas crianças, a introdução do “Halloween” eliminou por completo as conotações religiosas muito presentes na antiga tradição do “Pão-por-Deus”."
«Pão por Deus», Wikipédia


Dia de trabalho. Dia de preceito para os cristãos.

Há, por parte das pessoas, uma certa ambiguidade entre as celebrações correspondentes ao dia 1 de novembro (Todos os Santos) e ao dia 2 de novembro (Fiéis Defuntos).

1. Um de novembro, é  Solenidade de Todos os Santos

 
A Igreja católica honra todos os santos, conhecidos e desconhecidos. É um dia em que aproveita para recordar que a santidade não está “reservada a uma elite” e que todos os homens são chamados à santidade.
Como é do conhecimento de todos, a Santa Sé condescendeu com o pedido do Governo Português de suspender o feriado do dia 1 de Novembro.
 Mas esta solenidade, mesmo quando caia em dia útil de trabalho, mantem-se o preceito festivo.
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2. Dois de novembro, Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
 
Novembro é o "Mês das Almas", na devoção popular. Mas neste mês, existe um dia de grande significado. É o dia 2, Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.
Saudade, gratidão, esperança e oração perpassam pelos corações.
O melhor túmulos dos mortos é o coração dos vivos. As pessoas queridas que partiram permanecem no nosso coração. E daí não há morte que as tire.
Lembrámos, gratos, tudo o que de bom e belo recebemos dos que já partiram. A gratidão é a memória do coração.
Dia em que sentimos, como crentes, a beleza imensa que emerge da Ressurreição de Cristo. Cristo ressuscitou e nós ressuscitaremos com Ele. Assim não vivemos para morrer, mas morremos para viver.
Se as flores murcham, se as lágrimas secam, se as velas se derretem, a oração recolhe-a Deus.  Então na comunhão dos santos em Cristo, rezemos a Deus pela paz e vida eternas dos que já partiram.

Mas ia-se ao cemitério em 1 de novembro. Porquê?


Liturgicamente, o ida da visita ao cemitério é 2 de novembro. É nesse dia que comemoramos os Fiéis Defuntos.
Como até ao ano passado o dia 1 de novembro foi feriado e assim as pessoas estavam mais disponíveis, muitas comunidades realizavam neste dia a visita ao cemitério.
Não é o caso atualmente. Um de novembro já não é feriado.
Então a visita ao cemitério terá que realizar-se de acordo com as indicações das dioceses, tendo em conta a real situação das pessoas e do calendário.