Agenda Paroquial:

sábado, 31 de março de 2012

NA IGREJA PAROQUIAL





Dia 1 de Abril, às 11,30 horas: EUCARISTIA DO DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR (Dia Mundial da Juventude)


Terça-feira, dia 3 de Abril, às 18 horas: VIA SACRA DA CRUZ e EUCARISTIA


- TRÍDUO PASCAL -


Quinta-feira, dia 5 de Abril, às 20 horas: EUCARISTIA DA CEIA DO SENHOR (com Lava-Pés, onde foram convidados as crianças que fazem este ano a 1ª Comunhão e a Festa da Fé)


Sexta-feira, dia 6 de Abril, às 15 horas: CELEBRAÇÃO LITÚRGICA DA PAIXÃO DO SENHOR (Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão)


(Noite de Sábado para Domingo) às 21 horas: VIGÍLIA PASCAL (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal e Liturgia Eucarística)


Dia 8 de Abril, às 11,30 horas: EUCARISTIA DO DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Reflexões sobre o Domingo de Ramos

Tema do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor







A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Padres Dehonianos

sexta-feira, 30 de março de 2012

Alguém para amar



Senhor, quando eu tiver fome,
dai-me alguém que necessite de comida.


Quando tiver sede, dai-me
alguém que precise de água.


Quando sentir frio, dai-me
alguém que necessite de calor.


Quando tiver um aborrecimento,
dai-me alguém que necessite de consolo.


Quando minha cruz parecer
pesada, deixa-me compartilhar a cruz do outro.


Quando me achar pobre, coloca
a meu lado alguém necessitado.


Quando não tiver tempo, dai-me
alguém que precise de alguns dos meus minutos.


Quando sofrer humilhação,
dai-me ocasião para elogiar alguém.


Quando estiver desanimado,
dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.


Quando sentir a necessidade da
compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha.


Quando precisar de que cuidem
de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.


Quando pensar em mim mesmo,
voltai a minha atenção para outra pessoa. Não precisamos pensar somente no
nosso bem-estar, pois quando nos colocamos nas mãos de Jesus, a nossa missão é
cuidar do irmão, e consequentemente, Deus toma conta de nós.

(Madre Teresa de Calcutá)

quinta-feira, 29 de março de 2012

VIAGENS DE FINALISTAS! UMA REFLEXÃO BEM OPORTUNA QUANDO ÁLCOOL E DROGAS MATAM E DIZEMOS: COITADINHOS... PORQUE LIBERDADE NÃO JOGA COM RESPONSABILIDADE, MAS COM LIBERTINAGEM!


Deixar que os filhos adolescentes saiam do país com os colegas da escola para uma viagem de finalistas implica que os pais lhes deem um voto de confiança. Na maioria destas viagens, os professores não acompanham os alunos. Os riscos fazem parte da vida, mas na adolescência muita coisa é levada ao extremo. Evitar os perigos e tornar a viagem memorável com muita diversão é o lema para qualquer finalista que se preze.
«Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,/ Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto./ Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim,/ Se não fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?» A música «Não há Estrelas no Céu» cantada por Rui Veloso ilustra bem os sentimentos de incerteza vividos pelos adolescentes que, em breve, chegarão a adultos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é o período compreendido entre os 10 e 19 anos. É o período, por excelência, da descoberta – inerente a esta fase estão os riscos. «É bom que os adolescentes corram determinados riscos, desde que os riscos sejam controlados», afirma Pedro Dias Ferreira, psicólogo na Unidade de Adolescentes do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Para este especialista, as viagens de finalistas, que se realizam maioritariamente antes da Páscoa, deveriam ser acompanhadas por um ou mais docentes: «É aconselhável irem com um conjunto de professores. Os docentes são figuras de referência, que os acompanharam durante um ano letivo ou mais e são um suporte para qualquer coisa que não corra tão bem ou qualquer dúvida que surja», defende.
O psicólogo, habituado a lidar com adolescentes, preconiza até a ideia de serem as escolas a organizar, em conjunto com os alunos, aquela que é a «viagem de sonho» para muitos. Para que se dê um outro sentido àqueles dias tão ansiados, que podem ser muito mais do que praia ou neve e grandes noitadas: «Na viagem de finalistas, os professores podem mesclar-se com os alunos, fazer com que seja mais uma experiência relacionada com a escola, e integrar aspetos como a visita guiada pela cidade, ao museu principal, etc. Ninguém irá para fazer um teste sobre o museu que se visitou, mas porque não dar um carácter de aprendizagem?»
«Porque é que a escola, como espaço favorável para o crescimento e desenvolvimento destes miúdos, não favorece esse tipo de atividades, porque não organiza este tipo de viagens? Muitas vezes, têm medo daquilo que se vai dizer dos alunos daquela escola em concreto que foram para... Mas se o fizessem, haveria um ambiente mais favorecedor para que as coisas corressem bem e os pais se sentissem mais confortáveis e confiantes. Na adolescência é necessário correr riscos, testar os limites de cada um e do grupo, mas se os riscos forem controlados, perfeito. Quando os miúdos são amparados, as coisas correm lindamente», acrescenta.
Preparar o crescimento dos filhos
Falar em "miúdos" quando muitos deles já têm 18 anos parece contraproducente. O psicólogo justifica a pertinência da designação: «A parte do cérebro responsável pela tomada de decisão é o córtex pré-frontal. E nós sabemos que, na adolescência, a fase do desenvolvimento do córtex pré-frontal ainda não está concluída. Portanto, a tomada de decisão continua a ser difícil mesmo aos 18 anos.»
Álcool, droga e sexo – a combinação mais receada pelos pais. Daí a importância de os jovens adolescentes serem preparados para os riscos que correm. Mas a preparação tem de vir de trás e não nos dias que antecedem a viagem de finalistas. É primordial que os pais proporcionem um ambiente positivo em casa, não castrador, que favoreça a conversa com os filhos: «Há um trabalho que tem de se fazer antes. Preparar o crescer dos nossos filhos começa desde que eles nascem. É importante dar espaço para eles conversarem quando quiserem, para se poder trabalhar as questões do crescer, da novidade, da sexualidade, e até do experimentar em conjunto, mas não sou apologista do "vamos cá fumar um cigarro em conjunto". Enquanto pais, temos de ser figuras de referência, de respeito, de regras, de limites. Eles têm de perceber que não devem fazer prematuramente algumas coisas e, se o fizerem, devem fazer num ambiente minimamente controlado. A ideia é ir preparando os nossos meninos, que depois crescem, tornam-se adolescentes, jovens adultos, a saber viver, a encontrar os seus próprios limites...»
A tónica da educação está na liberdade com responsabilidade, porque «aqueles que chegam ao limite dos limites são aqueles que sempre foram castrados e nunca tiveram a possibilidade de ir testando, a pouco e pouco, os seus limites – e isso acontece muito com a bebida e o consumo de substâncias». Testar gradualmente as competências de cada um ajuda a crescer. «Não se pode querer, de um dia para o outro, que os miúdos se consigam organizar diante de algo que é novo para eles», avisa o psicólogo.
Autonomia e responsabilidade
Deixar que o filho vá a um bar apropriado para a sua idade com uma hora limite para o ir buscar ou para chegar a casa, é uma forma de ele testar as suas competências, saber até onde pode ir, conhecer-se melhor – e é também uma maneira de os progenitores acompanharem o desenvolvimento do adolescente. «Os pais têm de favorecer o crescimento, step by step, possibilitando que façam experiências todos os dias, a qualquer nível, para que depois se sintam capazes de pensar, ponderar, interpretar, fazer a escolha acertada num momento que pode não ser o melhor. É permitir que o menino se torne rapaz, e o rapaz se torne adolescente, e o adolescente se torne homem. Eu não posso exigir que um menino, que é tratado como um menino, faça coisas de homem aos 18 anos. Se não for experimentando, vai querer experimentar tudo de uma vez», lembra Pedro Dias Ferreira.
O crescimento é um jogo de conquistas. A confiança é a palavra de ordem. Se os pais estiverem atentos ao desenvolvimento dos filhos, conseguem ler alguns sinais relacionados com a sua autonomia e responsabilidade. «Amplas liberdades, amplas responsabilidades. Se eu dou liberdade ao meu filho de 18 anos para ir a uma viagem de finalistas onde não vão professores, tenho de confiar na responsabilidade dele.»
Numa viagem de finalistas é pedido aos jovens adolescentes que sejam autónomos, responsáveis e capazes de responder às solicitações do exterior. «É necessário que giram o quotidiano: tarefas, organização da mala, higiene, horários, serem capazes de decidir o que comem, de que forma é que se protegem do frio ou do sol, a que horas é que ligam aos pais, com quem vão estar, que bebidas é que vão experimentar, a que horas é que têm de ir para o hotel, até que ponto é que o rapaz se vai envolver numa briga de um amigo por causa de uma rapariga, até que ponto é que a rapariga vai pensar em preservar a sexualidade – é pedir imenso num curto espaço de tempo. Por isso é que eles devem ser preparados antes.»
Preparar antes para que o depois seja bonito de recordar. Sem arrependimentos. «[A viagem de finalistas] deverá ser uma memória associada a coisas que foram saborosas de vivenciar, que acrescentaram alguma coisa, que fizeram crescer. Memórias inesquecíveis de partilha e de comunhão de situações com os amigos e colegas. Portanto, aproveitem!», aconselha o psicólogo, em jeito de conclusão.

«Uma viagem emocionante, mas sem exageros»
Marcelo Durão é um jovem finalista de 18 anos que frequenta o 12.º ano na Escola Secundária Daniel Sampaio, em Almada. O Marcelo candidatou-se ao cargo de RP (Relações Públicas) da Megafinalistas, a empresa que está a organizar a viagem da sua escola a Andorra, e está a reunir o máximo número possível de colegas para irem gozar uns dias de atividades na neve e muita diversão noturna. Partem a 23 de março e regressam no dia 31. O Marcelo conta que, «quanto mais pessoas arranjar para a viagem, mais elevada é a comissão».
A FAMÍLIA CRISTÃ procurou saber mais sobre este cargo que é atribuído aos alunos que se candidatam a RP da empresa que se dedica a este nicho de mercado: «Um RP é meramente um aluno que tem um grupo de interessados em vir à viagem. Numa primeira fase é ele que fala com o respetivo grupo no sentido de ajudar a organizar as inscrições do grupo, mas a partir do momento em que estão inscritos a função do relações públicas vai diminuindo gradualmente, pois somos nós que tratamos de todo o processo da inscrição a nível de pagamentos, alterações, etc. A função do aluno/organizador é a mesma de qualquer pessoa que junta um grupo de amigos e organiza uma viagem, é uma espécie de líder do grupo, no entanto não tem qualquer tipo de responsabilidade, nem de obrigações, cabe-nos a nós esse papel», respondeu por correio eletrónico André Cunha, cofundador da empresa e diretor comercial.
E o que ganham em troca esses alunos? «Os relações públicas ganham vários prémios conforme a quantidade de participantes do grupo, valorizamos o mérito da capacidade de angariar novos inscritos, mas tanto podem ganhar uma simples camisola oficial da Megafinalistas, como podem ganhar uma ou mais viagens de finalistas», responde.
Segundo os dados desta empresa, os destinos mais procurados pelos finalistas do 12.º ano são Pas de La Casa, Andorra (neve), e Ibiza, Espanha (praia) e os preços rondam os € 260 e podem ir até aos € 450.
Nestas viagens, os grupos são acompanhados por «uma equipa de guias e de pessoal especializado em diversas áreas, não sendo habitual a presença de professores. Normalmente as direções das escolas e colégios não querem estar associados a estas viagens, o que é compreensível, por alguns disparates que já aconteceram no passado», diz André Cunha.
Este responsável diz ainda que não é tolerada a presença de drogas e aconselhada a moderação no consumo de álcool. «A posse ou consumo de droga pode dar origem a expulsão da viagem. Os excessos podem, efetivamente, acontecer. Temos sempre uma equipa de prevenção para acompanhar qualquer situação.»
O finalista Marcelo, do alto dos seus 18 anos, garante: «Da minha parte não serão permitidos excessos nenhuns. Cada um tem de ter o mínimo de consciência do que faz e das atitudes que toma.» E diz mais: «Todos os excessos devem ser evitados, principalmente os que envolvem álcool e drogas.»
Os pais do Marcelo deixam-no ir à viagem de finalistas sem a presença de um professor, mas avisaram-no «para ter cuidado, não abusar e não fazer figuras tristes».
O jovem adolescente quer que esta viagem de finalistas a Andorra seja «marcante»: «Será uma "despedida" do secundário, uma fase de transição na minha vida; é algo para desfrutar em conjunto com os amigos e a namorada. Penso que vai ser uma viagem bastante emocionante onde todos nós iremos desfrutar muito, mas sem exageros nem extravagâncias desnecessárias.»
Sílvia Júlio
Publicado em Família Cristã

quarta-feira, 28 de março de 2012

O MUNDO AINDA DUVIDA DE JESUS!



UMA NOTÍCIA QUE ESTÁ ABALANDO O EGITO! Fé!


Depois do haitiano que ficou 27 dias nos escombros e disse que uma pessoa lhe deu água, veja a notícia interessante que vem ao nosso conhecimento.


UMA NOTÍCIA QUE ESTÁ ABALANDO O EGITO
Um muçulmano egípcio matou sua esposa porque ela estava lendo a Bíblia e então a enterrou com seu bebê nascido há poucos dias e uma filha de 8 anos de idade.
As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da família morreu.
Quando foram enterrá-la, encontraram as duas crianças sob a areia? E VIVAS!
O país ficou em choque e o homem será executado... Perguntaram à menina de 8 anos como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela disse: "Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã".
Ela foi entrevistada no Egito numa TV nacional por uma mulher jornalista que tinha o rosto coberto. Ela disse na TV pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque ninguém mais faz coisas como essas!'
Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas desse tipo, mas as feridas em Suas mãos dão provas de que Ele realmente foi crucificado e que Ele está vivo!
Também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar essa história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um milagre verdadeiro.
Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com essa situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda!
Como o Egipto está bem no centro da media e da educação do Oriente Médio, você pode ter a certeza de que essa história vai se espalhar rapidamente.
Jesus Cristo ainda está deixando o mundo de pernas para o ar!
Por favor espalhe esta história por todos os lugares. 'O Senhor diz, 'Abençoarei a pessoa que colocar Sua confiança em mim'' (Jeremias 17).
Jesus disse: "Se me negas entre os homens, te negarei diante do Pai"


Passe essa mensagem adiante, se acha que ela tem algum mérito.
Bom... agora faça o que seu coração mandar!





terça-feira, 27 de março de 2012

Para os Jovens. O seu Dia Mundial é no Domingo de Ramos. Um bom presente.


Multimédia: Cristo jovem online


No próximo domingo, entramos na semana maior para os cristãos e celebramos, seis dias antes da Páscoa, a entrada de Cristo em Jerusalém. É também nesse domingo que mundialmente a Igreja vira os holofotes para a juventude, dedicando-lhe esse dia. Assim, esta semana, sugerimos uma visita a um dos melhores sítios virtuais dedicado aos jovens cristãos, escrito em português.
Ao digitarmos o endereço www.cristojovem.com entramos num espaço muito bem estruturado, quer a nível concetual bem como ao nível do desenho gráfico. Na página inicial, encontramos os habituais destaques, que além das notícias eclesiais de âmbito juvenil, temos ainda alguns apontadores diretos para os principais espaços deste sítio. 
Na opção “Cristo Jovem”, podemos ficar a conhecer quem é a equipa que coordena este projeto, assistir ao vídeo oficial de apresentação através do hino Cristo jovem, estudar o plano de publicidade que é possível fazer neste espaço, aceder à loja online, e ainda saber como é que se pode tornar sócio.
Através do item “proje(CJ)tos”, acedemos ao fórum, que é um espaço moderado de partilha de opiniões e ideias, aberto ao dialogo. Podemos aceder à Godzine, que é a revista em formato digital que congrega um conjunto de artigos bastante interessantes dedicados, como não poderia deixar de ser, aos jovens. É também nesse item que encontramos os planos de meditação, isto porque “com a elaboração destes planos, pretende-se recuperar nos jovens o gosto e o interesse na leitura da Sagrada Escritura através de mensagens simples, e ao mesmo tempo ajudá-los a caminhar diariamente através destas meditações”. Em “CJ Brasil”, acedemos ao espaço Cristo Jovem, inteiramente dedicado aos nossos irmãos brasileiros, com notícias e destaques relacionadas com a terra do samba e da bossa-nova. 
Caso pretenda obter recursos para trabalhar com grupos de jovens nas mais variadas temáticas, basta aceder a “recursos”. Aí dispõe de uma área com documentos (pastoral juvenil, papa Bento XVI, etc.), materiais e dinâmicas (guiões, textos, apresentações, etc.), fotografias (encontros da juventude), vídeos (música cristã, mensagens e entrevistas) e ainda a bíblia online. 
Porque acreditamos que este espaço é uma mais-valia para os jovens cristãos e para quem com eles trabalha, fica então lançado o repto, adicionem aos favoritos este sítio e visitem-no com regularidade.
Fernando Cassola Marques
No próximo domingo, entramos na semana maior para os cristãos e celebramos, seis dias antes da Páscoa, a entrada de Cristo em Jerusalém. É também nesse domingo que mundialmente a Igreja vira os holofotes para a juventude, dedicando-lhe esse dia. Assim, esta semana, sugerimos uma visita a um dos melhores sítios virtuais dedicado aos jovens cristãos, escrito em português.
Ao digitarmos o endereço www.cristojovem.com entramos num espaço muito bem estruturado, quer a nível concetual bem como ao nível do desenho gráfico. Na página inicial, encontramos os habituais destaques, que além das notícias eclesiais de âmbito juvenil, temos ainda alguns apontadores diretos para os principais espaços deste sítio.
Na opção “Cristo Jovem”, podemos ficar a conhecer quem é a equipa que coordena este projeto, assistir ao vídeo oficial de apresentação através do hino Cristo jovem, estudar o plano de publicidade que é possível fazer neste espaço, aceder à loja online, e ainda saber como é que se pode tornar sócio.
Através do item “proje(CJ)tos”, acedemos ao fórum, que é um espaço moderado de partilha de opiniões e ideias, aberto ao dialogo. Podemos aceder à Godzine, que é a revista em formato digital que congrega um conjunto de artigos bastante interessantes dedicados, como não poderia deixar de ser, aos jovens. É também nesse item que encontramos os planos de meditação, isto porque “com a elaboração destes planos, pretende-se recuperar nos jovens o gosto e o interesse na leitura da Sagrada Escritura através de mensagens simples, e ao mesmo tempo ajudá-los a caminhar diariamente através destas meditações”. Em “CJ Brasil”, acedemos ao espaço Cristo Jovem, inteiramente dedicado aos nossos irmãos brasileiros, com notícias e destaques relacionadas com a terra do samba e da bossa-nova.
Caso pretenda obter recursos para trabalhar com grupos de jovens nas mais variadas temáticas, basta aceder a “recursos”. Aí dispõe de uma área com documentos (pastoral juvenil, papa Bento XVI, etc.), materiais e dinâmicas (guiões, textos, apresentações, etc.), fotografias (encontros da juventude), vídeos (música cristã, mensagens e entrevistas) e ainda a bíblia online.
Porque acreditamos que este espaço é uma mais-valia para os jovens cristãos e para quem com eles trabalha, fica então lançado o repto, adicionem aos favoritos este sítio e visitem-no com regularidade.
Fernando Cassola Marques


AGÊNCIA ECCLESIA

segunda-feira, 26 de março de 2012

Carta-aberta a quem se afastou da Igreja... Católica




A quem quer tu que sejas, aceita que, nesta proximidade à celebração anual da Páscoa, te possa apresentar algumas das razões para que possas voltar ao seio da Igreja tua Mãe (e não mera madrasta), sem lições nem reprimendas... mas com esperança e espírito de caridade.


- Cristo sim, Igreja não!
Muitas vezes e de variadas formas escutamos esta frase: nalguns casos de formas clara, noutros de modo implícito... por muitas pessoas que, não tendo prática religiosa habitual – serão talvez ‘católicos intermitentes’ – terão, no entanto, algum conhecimento e/ou vivência mais ou menos cristã... de circunstância.
A estes gostaríamos de desafiar a saírem dos seus preconceitos – mais ou menos fundados ou (in)conscientes – para fazerem parte do caminho de fé com os outros... que hão-de descobrir como irmãos/irmãs em Cristo.

- Não me interessa misturar-me com essa gente!
Numa espécie de desdém há quem considere, por vezes, que os que andam pela igreja não são melhores do que os nem lá vão. Para isso apontam certos defeitos – nalguns casos com razão, noutras situações como desculpa – aos (ditos) praticantes, numa espécie cruzada de exigência de (quase) santidade.
Por muitas e sinceras razões que possais ter, talvez vos seja melhor sair desse conforto crítico e misturar-vos com os demais, apreciando também as qualidades, os dons e os carismas... deles e delas, pois ninguém tem tanto de bom que não possa aprender nada nem terá tanto de mau que não possa partilhar alguma coisa. Afinal, somos uma santa Igreja de pecadores!

- Eu cá tenho a minha fé!
Outra frase bastante habitual é esta que reduz a fé a uma expressão individual, talvez egoísta e, por vezes, meramente intimista. Numa tentativa de compreendermos quem assim se exprime, parece-nos que lhe faltará um mínimo de dimensão comunitária e/ou social... Ora, se tivermos em conta, que o ser cristão tem por essência a vivência comunitária da fé em Jesus Cristo, assumida de forma pessoal e com implicações com os outros membros da Igreja, seja qual o âmbito da sua expressão: de grupo, em paróquia, como diocese e em dimensão universal (católica), diremos que uma tal fé individual está condenada ao fracasso.
A quem possa viver como se a sua fé fosse individual deixamos um pequeno exemplo: que diríamos de alguém, que diz gostar, por exemplo, de futebol, mas só vai ver o jogo – se ele pudesse existir! – sózinho, sem ninguém no estádio... e, assim, alimentaria a sua mística e do seu clube! Talvez se possa considerar um tanto ridículo um comportamento deste jeito. E na fé não será idêntica a classificação?
Por isso, se tens a tua fé não a podes viver nem alimentar sozinho e, muito menos, sem os outros ou à sua rebelia! Tenta ultrapassar as feridas que te fizeram e vem ajudar a construir a Igreja... sinceramente!

- São todos iguais, andam todos ao mesmo!
Numa avaliação (ou talvez seja juízo!) dos outros há quem considere que, os que andam na e pela igreja, querem é protagonismo e isso será como que uma forma de aparecer e de achar-se importante... sobretudo na terras mais pequenas, seja em dimensão física e de território, seja até na mentalidade.
É possível – muito mais do que seria desejável – que se possam verificar tais pretensões, entre os participantes nas coisas da Igreja. Isso pode ser resultado da falta de um processo evangelizador coerente e consequente, mas, se tal existir, todos se sentirão irmãos e, por isso, servidores dos outros e não em busca dos seus interesses.
A ti, que sentes tais melindres e tens uma leitura exigente para com os outros, deixo-te um convite: vem participar com os teus dons e qualidades, ajudando a purificar as intenções dos outros e também as tuas pelo compromisso com a Verdade. Tenta colocar o dom da exigência ao serviço da caridade e todos poderemos viver mais em conformidade com o Evangelho de Jesus, que espero que conheças, leias e medites... neste caminho para a Páscoa... cristã e não meramente sociológica.
Sem lições quisemos deixar breves sugestões para quantos/as que possam ter deixado – por estas ou outras ‘razões’ – de participar na Igreja – comunidade e templo – na expetativa de que, nesta Páscoa, possamos celebrar Jesus Ressuscitado em maior comunhão e paz.

Notas
- Neste texto referimos situações reais com pessoas fitícias e pessoas reais em casos fitícios;
- Na proximidade à celebração da Páscoa voltaremos a abordar outras perspetivas – acusatórias e não só! – de quem se possa ter afastado da Igreja...

António Sílvio Couto
(asilviocouto@gmail.com) 

AGÊNCIA ECCLESIA

sábado, 24 de março de 2012

5º Domingo da Quaresma - Ano B

Tema do 5º Domingo da Quaresma - Ano B



Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projectos de Deus e na doação total aos irmãos.
Na primeira leitura, Jahwéh apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projectos.
O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

Padres Dehonianos

Reflexões sobre o 5º Domingo da Quaresma

quinta-feira, 22 de março de 2012

ANJOS E VÍBORAS


por ANSELMO BORGES 03 Março

Confrontados com decisões vitais, é necessário reflectir longa e profundamente. E foi o que Jesus fez. Ele foi para o deserto meditar e rezar.
E foi tentado. E as três tentações são todas referidas à tentação do poder. O poder económico: "o tentador disse-lhe: 'ordena que estas pedras se tornem em pães'. Jesus respondeu: 'nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus'". O poder religioso: "o tentador colocou-o no ponto mais alto do Templo e disse-lhe: 'lança-te daqui abaixo'. E Jesus: 'não tentarás o Senhor teu Deus'". O tentador mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória: 'dar-te-ei tudo isto, se, prostrando-te diante de mim, me adorares'. Jesus respondeu-lhe: 'adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás'".
O poder é a maior tentação, porque, como disse quem sabe - Henri Kissinger -, ele é o maior afrodisíaco: o gozo de subordinar e dobrar as vontades alheias à sua própria vontade, ao seu domínio. No limite, o desejo de ser Deus, concebido como Omnipotência. De facto, omnipotentes, seríamos imortais, pois mataríamos a morte.
Evidentemente, é uma ingenuidade ridícula tentar pensar as sociedades sem o poder. De facto, alguém tem de tomar a iniciativa e coordenar esforços e promover o bem comum e evitar a violência. Se não houvesse iniciativas, as sociedades estagnavam. E lá estão, felizmente, os que movem a economia e os que, na política e nos diferentes domínios da sociedade, se propõem contribuir para congregar esforços no sentido da plena realização de todos. No quadro da política, lá estão, por exemplo, os Ministros. No domínio religioso, também há os ministros de Deus e do seu povo. Mas quantos se lembrarão que ministro vem do latim - minister -, aquele que serve, o servidor?
Qual era a questão para Jesus? Ele sabia que tinha uma missão decisiva da parte de Deus para os homens. E a questão era saber se havia de ser um Messias do poder enquanto domínio e dominação ou, pelo contrário, um Messias da entrega e do serviço. Depois da experiência que fez de Deus, o caminho só podia ser o do serviço: "eu não vim para ser servido, mas para servir". Essa experiência não lhe revelou um Deus omnipotente, no sentido de dominar e colocar todos ao seu serviço, ao seu controlo e arbítrio. Deus não é a Omnipotência no sentido narcisista da palavra. Ele é a Força infinita de criar e amar. Por isso, depois das tentações, Jesus começou a pregar o Evangelho, isto é, a Boa Notícia de Deus enquanto amor, cujo único interesse é a alegria, a felicidade, a realização plena de todos os homens e mulheres, de cada ser humano.
Quando se não entende isto, o poder pior é o poder sacro, religioso, controlador das consciências, que pretende mandar em nome do Deus omnipotente enquanto dominador universal, que apaga toda a autonomia e a liberdade e envenena a vida e a sua alegria.
Em consequência de tudo isto, como aqui escrevi na semana passada, problema maior da Igreja é a Cúria Romana e as suas intrigas de poder. Há já quem fale que Bento XVI poderia renunciar em Abril, quando completa 85 anos. Ele próprio declarou, há dois anos, numa entrevista ao alemão Peter Seewald, que, quando um Papa "tem a clara consciência de que não está bem física e espiritualmente para levar adiante a função que lhe foi confiada tem o direito e, em algumas circunstâncias, o dever de se demitir."
Um Papa idoso e de saúde débil, por um lado, e, por outro, com interesses mais intelectuais e de fé do que administrativos, parece cada vez mais impotente. Seja como for, em fim de pontificado, vivem-se no Vaticano tempos de intrigas para manobrar o poder, evitar reformas urgentes e influenciar a sucessão, de tal modo que L'Osservatore Romano, jornal oficioso do Vaticano, escreveu que Bento XVI se tornou num "pastor cercado por lobos".
Como lembrou há dias o cónego Rui Osório, já Santa Catarina de Sena prevenia: os servidores do Papa, umas vezes são "ninho de anjos"; outras, um "covil de víboras". Em 1970, o Papa Paulo VI declarou Santa Catarina de Sena Doutora da Igreja.

in Diário de Notícias

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dia de São José


PARA TI, PAI (DIA DO PAI)


Para ti, Pai:
Que labutas nesta sociedade de incerteza, de egoísmo e de superficialidade. Que procuras no dia-a-dia das corridas contra o tempo e dos sacrifícios manter a dignidade de quem não cruza os braços e abraça a sua missão. Que pela tua generosidade e abnegação és sinal de amor e de dedicação para os teus filhos.

Para ti, Pai:
Que tens a juventude na mão, que caminhas contra a corrente e que sentes uma grande indefinição… Que não tens medo de assumir com convicção a grandeza e a beleza da entrega como marido e pai. Que decides abraçar com o coração a vida, a família e a vocação. Sabendo que nem sempre surgirão as conquistas, os ganhos e as alegrias.

Para ti, Pai:
Que possuís um coração descontente com o lugar e o tempo, porque procuras a verdade, a entrega, a solidariedade. Que optas pela firmeza e pela educação dos teus filhos, embora isso traga grandes dissabores, tristezas e temores…

Para ti, Pai:
Que és filho e sabes perdoar e amar. Que aceitas conselhos, sabes ouvir e conversar… Que fazes uma aprendizagem da vida e sabes educar. Que acreditas que há algo superior…e valorizas a dimensão espiritual.

Para ti, Pai:
Que sofres os problemas gerados pela falta de emprego ou de um filho doente, e por isso sentes que o caminho é árduo e quase sem saída, devido a tanta dificuldade. E que apesar de tudo, te lembras que ainda há tempo para a esperança, para a partilha e para a solidariedade. Que a vida ainda se reveste de alegria e que o amor é o sinal maior da descoberta da vida e de quem quer ser melhor.

Para ti, Pai:
Que és velhinho, doente, sozinho, abandonado e não amado, só porque alguém se esqueceu de quem tanto lutou e por ele se entregou, sofreu e amou…! Que mesmo assim, ainda valorizas a luz e as cores, o mar e o sol, e que pela tua experiência e sabedoria, ainda encontras na vida algo de belo… para além de toda esta indiferença, solidão e ingratidão.

Para ti, Pai:
Que viveste e semeaste com amor. Que foste transmissor de valores, imprimindo na tua família as tuas marcas e a saudade… e que já estás junto do PAI…
Um enorme e eterno Obrigado!

Equipa da Pastoral Familiar Arciprestal de V. N. Famalicão



Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!


Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!


Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;


Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!


Ter um Pai! Um santo orgulho
Ter um Pai! Um santo orgulho


Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!


Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!


Ter um Pai! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!


Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!”

Florbela Espanca

AGÊNCIA ECCLESIA, Jornal de Opinião

sábado, 17 de março de 2012

4º DOMINGO da QUARESMA - Ano B


Tema do 4º Domingo da Quaresma - Ano B



A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
A primeira leitura diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
A segunda leitura ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.
No Evangelho, João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.


Padres Dehonianos

Reflexões sobre o 4º Domingo da Quaresma

quinta-feira, 15 de março de 2012

FORTE DOENÇA, O CARREIRISMO!


O Papa e as intrigas no Vaticano

por ANSELMO BORGES, filósofo e teólogo25 Fevereiro 2012


Dizia-me uma vez em Bruxelas, admirado e pesaroso, um ilustre teólogo da Universidade de Lovaina (Joseph Ratzinger até o cita num dos seus livros sobre Jesus de Nazaré; não é herege): "Como é que foi possível o movimento desencadeado por Jesus, essa figura simples e amiga dos pobres, que acabou crucificado, desembocar no Vaticano, com um Papa chefe do Estado?" Entende-se, quando se estuda a História, mas é preciso reconhecer a tremenda ambiguidade da situação e o perigo constante de traição da mensagem cristã.
Hoje, concretamente, como já aqui chamei a atenção, citando o livro de Hans Küng, Ist die Kirche noch zu retten? (A Igreja ainda tem salvação?), a Igreja Católica, a maior, a mais poderosa, a mais internacional Igreja, essa grande comunidade de fé, está "realmente doente", "sofre do sistema romano de poder", que se caracteriza pelo monopólio da verdade, pelo juridicismo e clericalismo, pelo medo do sexo e da mulher, pela violência espiritual.
Ora, a Igreja não pode entender-se como um aparelho de poder ou uma empresa religiosa; só como povo de Deus e comunidade do Espírito nos diferentes lugares e no mundo. O papado não tem de desaparecer, mas o Papa não pode ser visto como "um autocrata espiritual", antes como o bispo que tem o primado pastoral, vinculado colegialmente com os outros bispos.
A Igreja tem de fortalecer as suas funções nucleares: oferecer aos homens e mulheres de hoje a mensagem cristã, de modo compreensível, sem arcaísmos nem dogmatismos escolásticos, e celebrar os sacramentos, sem esquecer o dever de assumir as suas responsabilidades sociais, apresentando à sociedade, sem partidarismos, opções fundamentais, orientações para um futuro melhor.
Não se trata de acabar com a Cúria Romana, mas de reformá-la segundo o Evangelho. Essa reforma implica humildade evangélica (renúncia a títulos como: Monsignori, Excelências, Reverências, Eminências...), simplicidade evangélica, fraternidade evangélica, liberdade evangélica. E é necessário mais pessoal profissional, acabando com o favoritismo. De facto, esta Igreja é altamente hierarquizada e ao mesmo tempo caótica. Quem manda no Vaticano? "Conselheiros independentes haverá poucos." Precisa-se de transparência nas finanças da Igreja.
Acima de tudo e em primeiro lugar, é preciso voltar a Jesus Cristo, ao que ele foi, é, quis e quer. De facto, em síntese, a Igreja é a comunidade dos que acreditam em Cristo: "A comunidade dos que se entregaram a Jesus Cristo e à sua causa e a testemunham com energia como esperança para o mundo. A Igreja torna-se crível, se disser a mensagem cristã não em primeiro lugar aos outros, mas a si mesma e, portanto, não pregar apenas, mas cumprir as exigências de Jesus. Toda a sua credibilidade depende da fidelidade a Jesus Cristo."
Problema maior é a Cúria. O cardeal Walter Kasper, referindo o actual péssimo clima no Vaticano, que causa "confusão" entre os fiéis, disse que Bento XVI anda "muito triste". E tem razões para isso. O paradoxo é este: o papado é a última monarquia absoluta do Ocidente, mas o Papa não controla a Cúria. Duas cartas do núncio apostólico nos Estados Unidos denunciam corrupção ao mais alto nível no Vaticano. Agora, em finais de pontificado, começaram já as intrigas maquiavélicas e as lutas pelo poder, no sentido de manobrar a sucessão, tendo-se chegado até a falar numa conspiração para matar o Papa.
Neste contexto, o Papa lembrou, no passado Sábado, aos novos cardeais que "domínio e serviço, egoísmo e altruísmo, posse e dádiva, interesse próprio e generosidade: estas lógicas profundamente opostas confrontam-se em todas as épocas e em todos os lugares. E não há dúvida nenhuma sobre a via escolhida por Jesus". Recomendou que "renunciem ao estilo mundano de poder e de glória". "O serviço de Deus e a doação de si é a lógica da fé, que está em contradição com o estilo mundano."
Desculpem, Reverências e Eminências, mas a Igreja não vai com púrpura, barretes cardinalícios e intrigas de poder. Só com o Evangelho.
In Diário de Notícias

quarta-feira, 14 de março de 2012

9 MESES...


Um jovem casal norte-americano decidiu registar os nove meses de gravidez, até ao nascimento da filha Amelie, através de um vídeo "stop motion" que revela o crescimento da barriga materna em 90 segundos. Está a ser um sucesso no Youtube. Veja o vídeo.
O "pequeno projeto de nove meses" começa com o jovem a beijar a barriga da companheira, como se do beijo da vida de tratasse, simbolizando o momento da conceção. E ali começa a odisseia de mudanças, da barriga materna e de todo o ambiente que envolve o casal, até ao nascimento da pequena Amelie Amaya.
O vídeo "stop motion" (técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias) foi a maneira escolhida pelo jovem casal para revelar ao mundo a alegria de serem pais.
Quando chega "a hora", a mãe aponta para o relógio e, após mais um beijo do pai na barriga, surge a bebé nos braços dos pais com a mensagem "Apresentando Amelie Amaya".
Publicado no Youtube no passado dia 7, o vídeo já tem perto de 700 mil visualizações, acompanhado de vários comentários que elogiam a iniciativa do casal, pela simplicidade como partilharam a sua felicidade em serem pais.

Do blogue Zimbórios

segunda-feira, 12 de março de 2012

CELEBRAR BEM! Isto sim. Isto interessa.

Homens de Deus ou dos homens, ou então de Deus ou bons homens: os Padres


Enquanto a bomba enchia o depósito do meu carro, a senhora da gasolineira, sem motivo aparente, falou do padre tal que era muito boa pessoa. Que era um bom homem. Há dias no café, outra pessoa tinha feito observação idêntica de um colega. E no Centro. E até na sacristia. A minha reação foi sempre igual. Sorrio e digo que fico contente por ouvir o que ouvi. E fico mesmo. Os padres gostamos que estas palavras existam na boca das pessoas para perceberem que afinal somos instrumentos de Deus necessários. Porém, hoje, depois do sorriso e de dizer que ficara contente, entrei no carro, liguei a ignição e comecei a magicar sobre o que gostaria que falassem de mim. Se por acaso falassem e quando um dia falassem, ou imaginando que até falassem. Ficaria feliz que dissessem que era um bom padre. Que era um homem de Deus. E depois veio-me à memória uma história verídica de padres para os lados de África que um dia ouvi. Falava de um grupo de padres que tinham feito muitas obras sociais e investimentos de progresso na missão. As pessoas gostavam muito deles e das suas obras. Deviam imenso àqueles padres. Aconteceu que no dia de uma inauguração importante de uma dessas obras em que estava presente o bispo, um senhor dos mais velhos, um ancião, dirigiu-se ao bispo e agradeceu do fundo do coração a obra dos padres. Que eram muito bons. Entretanto, conta a história que no final do agradecimento, o ancião acrescentou ao bispo mais ou menos isto. Agora que já estão concluídas estas obras, já nos podem falar de Deus, não é?

Do blogue Confessionário dum Padre

sábado, 10 de março de 2012

Tema do 3º DOMINGO da QUARESMA - Ano B (11 de Março)




A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.

Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.

Padres Dehonianos


Catequese Quaresmal III

Reflexões 3º Domingo da Quaresma - Ano B

3º DOMINGO da QUARESMA - Ano B

Sem pagar mais por isso dê à CARITAS



Cáritas Portuguesa apela à consignação de 0,5% do IRS

O Contribuinte não paga mais IRS nem vai reaver menos dinheiro
A doação incide na parte do imposto que já foi liquidada pelo Estado
Basta preencher o quadro 9 do Anexo H, campo 901 e inscrever o NIF 500291756
A Cáritas Portuguesa, classificada como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, encontra-se habilitada a receber os donativos provenientes da consignação de 0,5% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), relativa ao ano de 2010.

Esta doação não apresenta qualquer encargo para o contribuinte que, através da sua declaração de rendimentos, pode disponibilizar 0,5% do imposto já liquidado pelo Estado para ajudar a Caritas Portuguesa.

Desta forma, não é necessário pagar mais imposto ou reaver menos dinheiro, no caso de haver lugar à restituição do imposto cobrado, mas sim deslocar uma pequena parte do montante já suportado pelo contribuinte para a Instituição. Para o efeito, é apenas necessário preencher o quadro 9 do Anexo H: ENTIDADES BENEFICIÁRIAS DO IRS CONSIGNADO. Assinalar "Instituições Religiosas (artº32 nº4) e indicar o NIF da Cáritas Portuguesa: 500 291 756.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gestos para chegar a todos

PROJECTO «+ PRÓXIMO»



Lisboa, 02 mar 2012 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa está a contactar com as delegações diocesanas que dependem daquela organização católica, no sentido de acompanhar o desenvolvimento e potenciação de “grupos de ação social paroquial”.

Segundo um comunicado publicado no site oficial da Cáritas, Eugénio Fonseca quer “dar um impulso ao Projeto + Próximo”, que tem também como objetivo “assegurar a formação dos agentes” que estão ao serviço dos mais desfavorecidos.

Num encontro com responsáveis das Cáritas diocesanas de Bragança-Miranda e Vila Real, ficou claro que esta iniciativa “é da maior pertinência”.

“Há dificuldades a enfrentar que não devem enfraquecer a vontade de prosseguir os objetivos delineados”, assumiram os representantes regionais.

Neste momento, o “Projeto + Próximo” está a ser implementado “em 12 paróquias” de Vila Real e deverá abranger pelo menos “cinco” localidades da região de Bragança-Miranda.

quarta-feira, 7 de março de 2012

CARITAS na net


www.caritas.pt



Em plena semana nacional da Cáritas, que este ano se comemora de 4 a 11 de março, propomos uma visita ao sítio da Cáritas Nacional. Esta organização que faz parte da “Confederação Mundial - Caritas Internationalis - que atua em mais de 162 países”, é uma “instituição oficial da Conferência Episcopal Portuguesa, que tem como objetivo servir de plataforma para a ação social da Igreja, junto dos mais desfavorecidos”.

Ao digitarmos o endereço www.caritas.pt ficamos informados sobre as ações de solidariedade que estão a decorrer, bem como as principais notícias das atividades que ocorreram ou irão ser implementadas.

Na opção “quem somos”, podemos conhecer um pouco mais sobre a Cáritas Portuguesa, objetivos, história e corpos sociais e ainda perceber um pouco mais sobre a Cáritas em Portugal. Nomeadamente, é possível saber que a sua rede é constituída por 20 Cáritas diocesanas e por grupos locais de atuação de proximidade, com a colaboração de profissionais e voluntários.

Caso queira saber tudo sobre as campanhas de solidariedade em Portugal e no mundo, que se “destinam a ajudar os mais pobres que sofrem, quer por desastres naturais ou catástrofes humanas”, basta clicar em “campanhas”.

No item “projeto”, obtemos mais dados sobre os programas que são desenvolvidos nos mais variados locais, junto dos mais carenciados, na luta contra a exclusão, na formação de agentes, na sensibilização para o desenvolvimento. Tudo isto são “temas que se cruzam nestes projetos, sempre em parcerias com atores locais, privados ou públicos”.

Esta instituição católica apoia e colabora nas diversas iniciativas promovidas pelas mais distintas associações/agentes da sociedade. Seja na colaboração com as instituições de apoio aos imigrantes, seja na assistência em situações de emergência, por outro lado assume ainda a responsabilidade de facilitar a formação de todos os que praticam e animam a pastoral da caridade e ainda promove e suporta parcerias de voluntariado. Para conhecer tudo isto e muito mais basta aceder a “ações em parceria”. Por último, porque não passar pelo espaço “como colaborar”, onde fica a conhecer formas de cooperação com esta organização católica.

Fica então lançado o repto, visitem o sítio e colaborem com esta instituição porque “edificar o Bem Comum é uma tarefa de todos e de cada um”.

Fernando Cassola Marques
AGÊNCIA ECCLESIA