Agenda Paroquial:

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Angra: Vinho para as missas da Região vai ter marca açoriana a partir de 2014

Diocese adquiriu lote de Lajido Reserva 2004, produzido na Ilha do Pico


D.R.
Angra do Heroísmo, Açores, dez 2013 (Ecclesia) - O vinho Lajido Reserva 2004, da Adega Vitivinícola do Pico, vai ser usado nas missas das paróquias açorianas a partir do dia 3 de janeiro de 2014, informa a página da internet da diocese de Angra.
Um lote de três mil garrafas de vinho foi adquirido pela diocese após ter sido “aprovado pelo Bispo de Angra”, de acordo com o que está previsto no Direito Canónico, por se tratar de um vinho “quase puro”, sem aditivos ou outras misturas, a não ser uma percentagem “mínima” de aguardente, pormenoriza a nota publicada no portal da diocese.
“Como este lote de vinho Lajido reunia todas as condições para poder vir a ser consagrado na Eucaristia e, atendendo ao facto de se tratar de um vinho açoriano, a Diocese optou por um produto regional em vez de estar a importar vinho de missa do continente”, diz o padre Adriano Borges em declarações à página da internet da diocese de Angra.
“O Lajido é um vinho licoroso de qualidade, produzido a partir da vinha que constitui a paisagem protegida do Pico, declarada Património da Humanidade pela UNESCO, e é um descendente direto do famoso "Verdelho" que levou o nome da Ilha do Pico às mais requintadas mesas da América e da Europa, até à corte dos Czares da Rússia”, informa a nota disponível no portal da diocese.
Em declarações à página da internet diocesana, o padre Adriano Borges explica que “apesar de ser um pouco mais caro do que o vinho que tem sido utilizado até agora, este tem maior qualidade e a sua certificação de acordo com as regras estipuladas é muito mais credível”.
O vinho de missa vai ser disponibilizado a todas as paróquias, que por ano entre 1200 a 1500 garrafas, e colocado à venda nos revendedores habituais da diocese, nomeadamente a livraria da Diocese.
“Para a Diocese é um orgulho utilizar vinho regional e, sobretudo, sentimos que estamos a contribuir para divulgar e escoar um produto açoriano de qualidade e simultaneamente contribuímos para o desenvolvimento da economia regional”, conclui Adriano Borges em declarações ao portal da diocese de Angra.
MD
Agência Ecclesia