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domingo, 26 de janeiro de 2014

UMA POUCA VERGONHA QUE NÃO TEM EMENDA!

Vaticano: Papa diz que ciúmes, invejas e mexericos destroem a Igreja

Francisco abordou o tema durante a missa da manhã na Casa de Santa Marta

Cidade do Vaticano, 23 jan 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco apontou hoje no Vaticano os “ciúmes”, as “invejas” e os “mexericos” como sentimentos que “dividem e destroem as comunidades eclesiais”.
“Os cristãos devem fechar as portas aos ciúmes, às invejas e aos mexericos que dividem e destroem as nossas comunidades”, disse o Papa na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
Francisco começou por refletir sobre a primeira leitura do dia, que fala da vitória dos israelitas sobre os filisteus, graças à coragem do jovem David que matou Golias, e de que forma a alegria da vitória se transformou em tristeza quando o rei Saul, invejoso porque as mulheres louvaram David, o mandou executar.
“É isto que o ciúme faz no nosso coração, traz uma inquietação cruel: não toleramos que um irmão ou irmã tenha algo que nós não temos”, analisou o Papa para de seguida acrescentar que “o ciúmes leva a matar, foi pela porta da inveja que o diabo entrou no mundo, o ciúme e a inveja abrem as portas ao mal, são um veneno.”
“As pessoas invejosas e ciumentas são amargas: não sabem cantar, não sabem louvar e não conhecem a alegria” pelo contrário acabam por semear “a sua amargura e difundem-na por toda a comunidade”.
Outra consequência deste comportamento, de que o Papa falou esta manhã, são os mexericos, porque “quando uma pessoa não tolera que outra tenha algo que ela não tem, tenta rebaixá-la, falando mal dela; atrás de um mexerico estão sempre ciúmes e inveja”.
“Quantas belas comunidades cristãs andavam bem até que o verme da inveja contagiou um dos seus membros e com ele trouxe a tristeza, o ressentimento e os mexericos”, disse.
“Rezemos pelas nossas comunidades cristãs para que a semente do ciúme não seja semeada entre nós; para que a inveja não penetre nos nossos corações e possamos ir em frente, louvando o Senhor, com a graça de não cairmos na tristeza”, concluiu o Papa.
RV/MD