Vestido de branco. Sem mais artifícios. Cruz de prata. Apenas uma mão saúda. Inclina-se profundamente perante o seu rebanho para que orem em silêncio por ele. Antes de abençoar o seu rebanho. Não se esquece que é bispo de Roma, primeiro que tudo. Nele não se confunde humildade com timidez. Tem um timbre de voz doce. Andava de autocarro como qualquer cidadão. É que confeccionava as suas refeições. Sempre primou pela simplicidade litúrgica. Alérgico a protocolos. Uma esperança. Não é velho, velhos são os trapos. Fez-me lembrar João Paulo I, tão esquecido mas sempre na minha memória. Vai ser um Pai, um Pastor. O seu lema episcopal não vai enganar ninguém. Não sou «Comunhão e Libertação», muito menos «Opus Dei». Portanto, estou feliz. O Espírito Santo saíu vitorioso. E a ordem foi clara: LIMPAR e ARRUMAR a CASA! Matem-no e depois digam que foi um ataque do coração! Nojentos, esses malditos!...