Agenda Paroquial:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Que o "espírito" deste Papa nunca se perca! Agora mais do que nunca!

JOÃO XXIII - UM CRISTÃO FELIZ







O Ano da Fé que estamos a viver foi convocado para assinalar os 50 do início do Concílio Vaticano II.

Recordemos o Papa sorridente e bom que o convocou.

Ângelo José Roncalli nasceu a 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte (Itália) no seio de uma família camponesa. Era o quarto de 13 irmãos.
Em família vivia-se um ambiente de fé. Por isso, facilmente os pais deixaram que o pequeno Ângelo fosse para o seminário de Bergamo. Foi ordenado sacerdote em 1914.
No ano seguinte, foi nomeado secretário do bispo. Depois da morte deste, foi professor do seminário e assistente espiritual de várias associações católicas.
Foi escolhido pela Santa Sé para seguir a carreira diplomática. Em 1925 foi ordenado bispo e partiu para a Bulgária. Em 1944, na qualidade de Núncio Apostólico, foi enviado para Paris. A 12 de Janeiro de 1953 foi nomeado cardeal patriarca de Veneza por Pio XII. Em 1958, morreu o Papa e o Cardeal Roncalli partiu para Roma, convencido que regressaria passados poucos dias.

UM PAPA DE TANSIÇÃO?
Os cardeais, reunidos em conclave, depois de treze escrutínios, escolheram o Patriarca de Veneza, que tinha já 77 anos de idace. Escolheu o nome de João XXIII.
Muitos julgavam que se tratava de um Papa de transição mas enganaram-se. Para começar, adoptou um estilo de vida simples, muito próximo das pessoas, com um grande sentido de humor.
Os seus humildes irmãos vieram da aldeia para visitar o seu irmão agora papa. Comoveram-se ao vê-lo. João XXIII, sorrindo, disse-lhes:
- Por que chorais? Os cardeais não me fizeram mal.
No primeiro Natal que passou no Vaticano, desapareceu. Descobriram que tinha ido visitar as crianças doentes de um hospital de Roma. Foi também visitar os presos e, sorrindo, contou-lhes que um familiar seu também esteve preso por andar a caçar sem licença.
Viu que a Igreja necessitava de se renovar, de entrar em diálogo com o mundo. Por isso, surpreendeu a todos com a convocação do Concílio, iniciado em 1962.
Preocupou-se com a unidade dos cristãos. Enviou representantes a Istambul para se encontram com o patriarca ortodoxo Atenágoras. Encontrou-se com o arcebispo anglicano de Cantuária.
De entre os seus documentos, destaca-se a encíclica «Pacem in terris», onde fala do respeito pelos direitos humanos como caminho para a paz.
Faleceu em 1963, vítima de doença grave. Partiu serenamente, deixando no mundo uma imensa saudade. Em poucos anos, ele cativou católicos e não católicos.
A 3 de Setembro de 2000 foi beatificado por João Paulo II. A sua festa é celebrada a 11 de Outubro.
In C. I.