Agenda Paroquial:

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Padre Luís Leal que fará Formação Litúrgica ao nosso Grupo de Acólitos em Fátima a 4 de Julho em Fátima no Centro Pastoral Paulo VI.


Tem ao seu cuidado mais de três mil acólitos só na Diocese de Lisboa. O padre Luís Leal, director do Serviço Diocesano de Acólitos em entrevista ao Jornal VOZ DA VERDADE, por ocasião do encontro diocesano de acólitos que se realizou no dia 25 de Abril, fala sobre a coerência que os acólitos devem ter na vida e no altar.
Nas celebrações, os acólitos têm grande visibilidade por estarem no presbitério, junto ao sacerdote. Qual é a missão de um acólito?
A missão de um acólito é, basicamente, servir o altar. Ou seja, ajudar o sacerdote e o diácono no serviço do altar. E auxiliar em tudo o que for necessário, seja na Eucaristia ou nos outros sacramentos. Costumo dizer aos acólitos para terem cuidado, porque os acólitos servem o altar, mas não são ‘empregados de mesa’!

O acolitado é um ministério laical. Qual é a importância de haver uma presença dos leigos junto do altar?
A liturgia não é uma acção apenas do sacerdote. É uma acção de toda a comunidade, que se reúne em volta do altar e participa activa e frutuosamente, como refere a constituição conciliar ‘Sacrosanctum concilium’ sobre a Sagrada Liturgia. E aqui também o papel importante dos leigos, naquilo que é próprio da sua vida e também neste caso no ajudar para que toda a celebração decorra da melhor forma para que todos possam louvar a Deus. E nisto o acólito tem um papel essencial! A palavra acólito significa ‘aquele que acompanha’. E nesse aspecto, estes rapazes e raparigas acompanham, de certa forma, Jesus Cristo que está no altar.

O acolitado é um serviço que pode ser iniciado em idade muito jovem…
Não há nenhuma data definida para uma criança começar a ser acólito. Tendo em conta que o acólito se aproxima do altar e tem esta presença para toda a comunidade da participação da Eucaristia, é importante que eles já possam participar na plenitude da Eucaristia, também com a Comunhão. Neste sentido, é importante que os novos acólitos já tenham feito pelo menos a Primeira Comunhão. Há paróquias que aceitam crianças mais novas, mas aqui já não tanto com o objectivo de serem acólitos em pleno sentido, mas de se irem aproximando do altar. Porque o acólito não serve apenas para ficar a embelezar, ao lado do senhor padre… Numa celebração que tenha acólitos mas em que eles não fazem nada a não ser ficar ao lado, pode ficar bonito mas não têm função.

Leia na íntegra: www.vozdaverdade.org