Terminada a Segunda Guerra Mundial, os operários iniciaram as obras de reconstrução de uma aldeia. Ao chegarem junto da igreja, encontraram-na em ruínas. Junto do altar estava um Cristo sem braços. Era uma imagem muito bela. Procuraram por todo o lado os restos da imagem, mas nada encontraram.
Lançaram mãos à obra. Ergueram as paredes da igreja, colocaram um telhado novo, sendo finalmente feitos os acabamentos no exterior e no interior.
E que fazer a esse Cristo mutilado? Colocá-lo na parede do fundo, onde estava antes? E os braços?
Foi então que um dos operários se lembrou de o colocar na parede, assim mesmo sem braços, escrevendo numa folha, ao lado, as seguintes palavras: «Os meus braços sois todos vós».
No dia da inauguração, as portas abriram-se e todo o povo ficou surpreendido ao ler a frase. O sacerdote aproveitou então esse caso que serviu de assunto para a homilia.
Jesus hoje conta com os nossos braços para continuar a fazer o mesmo que realizava durante a sua vida pública.
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