Agenda Paroquial:

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Esbanjamento, o que por aí vai!

16 festeiros gastam 310 mil euros num arraial ao Santíssimo Sacramento !...
Vale a pena ler este post!
E pensar...
E partilhar...
E decidir...
E depois o povo critica os políticos e outros responsáveis, quando não tem coragem de se enxergar ao espelho das suas acções...

domingo, 26 de agosto de 2012

Tema do 21º Domingo do Tempo Comum - Ano B


A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.
Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.
O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.
Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.
 
Padres Dehonianos

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

«Não é preciso cantar o Magnificat todo: demora muito!» E assim vamos nós com gente que até pode saber dividir muito bem compassos de música, mas de Liturgia tem nota zero... O Papa tinha as suas razões e eram muito fortes. Um Cântico Evangélico nunca fica a meio!

Sempre que necessário não se coibir de ferir suscetibilidades

Conta Jean Delumeau no seu magnífico livro, «Aquilo em que acredito» que numa das visitas do Papa João Paulo II a um país da América Latina, dominado por uma ditadura sanguinária, o protocolo tinha achado por bem retirar da oração de Maria o Magnificat, que ia ser rezado no final de uma das missas onde estaria presente o ditador, os seguintes versículos: «Manifestou o poder do seu braço / E dispersou os soberbos. / Derrubou os poderosos de seus tronos / E exaltou os humildes». Obviamente que o Papa perguntou ao chefe do protocolo o que se estava a passar para que não constasse a oração de Maria por inteiro, responderam que não queriam ferir suscetibilidades, diz-se que João Paulo II ficou triste (ou irritado, até acredito que tenha sido mais isso mesmo, irritação…) e obrigou que fossem colocados os versículos em causa e que a oração seria rezada por inteiro.
Fonte: aqui

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

RAZÕES QUE ME LEVAM A PENSAR SERIAMENTE EM... (1)


Eu cá sou muito cristão!!!

- Fui baptizado, fiz "as comunhões todas"
- Quero baptizar os meus filhos quando me der jeito e escolher os padrinhos que me apetecer
- Exijo Missa de Corpo Presente para o meu pai, embora ele, enquanto viveu, nunca tivesse posto os pés na Igreja
- Sou um cristão não praticante, mas os que lá vão ainda são piores do que eu
- Quero um casamento para a minha filha com todo o requinte e que a cerimónia na Igreja seja como nós queremos, bem alegre e rápida, com músicas que nós desejamos
- Não me peçam nada para a Igreja, nem para as suas obras, nem para as suas necessidades. Os que lá vão é que têm a obrigação
- Não me peçam qualquer colaboração, porque "não tenho tempo para essas coisas"
- Levo os meus filhos à catequese quando tiver tempo e disposição. Exijo que eles sejam bem tratados e que ninguém me faça qualquer exigência. Já faço muito em os lá levar
- Como sou muito verdadeiro, digo o que quero e quando quero da Igreja, seja onde for e sobre o que for, mesmo que não saiba nada daquilo de que estou a falar
- Da religião, apenas quero o mínimo para sentir a minha família socialmente integrada. Nada de compromissos
- Não preciso de formação nem dessas coisas. Isso é para quem não tem mais nada para fazer
- Jesus Cristo? Que é isso? O importante é ir anualmente a Fátima e colocar lá uma velinha
- Rezar com os outros!? Eu cá tenho a minha fé e quando entendo lá rezo a Deus
- A moral apresentada pela Igreja está muito antiquada. Eu bem sei o que é bem e mal. Uma coisa que seja boa para outrem não quero dizer que o seja para mim
- Evangelho? Doutrina da Igreja? Isso é lá para os padres e as freirinhas que não têm nada que fazer
- Família? Bem, bem! Cantigas. O que interessa é gozar que é o que se leva desta vida
- Sou baptizado sim e não renego o meu baptismo. Mas isso de ser apóstolo não é comigo. É lá para os "beatos"
- A Igreja é que afasta as pessoas, pois está sempre com exigências... A Igreja devia ser como um supermercado, quando uma pessoa precisa, vai e leva...

Do blogue Asas da Montanha

domingo, 19 de agosto de 2012

Tema do 20º Domingo do Tempo Comum - Ano B


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.
No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.
A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).
A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam.

Padres Dehonianos

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O poder do coração

No dia quinze deste mês
celebramos o dia da Assunção de Maria. Ela foi glorificada porque tinha um
grande coração.

A «Casa da Caridade» recebe
doze pessoas portadoras de deficiência, dos quais se ocupa um sacerdote,
religiosas e voluntários.

Uma dessas pessoas é Patrícia
que, quando tinha trinta e sete anos, foi vítima de um aneurisma cerebral, que
a tornou prisioneira do seu corpo. Desde então para cá não consegue
movimentar-se nem falar. Comunica graças ao movimento das pálpebras e do
computador especial.

Quando me aproximei dela, vi
que a sua cabeça repousava num lenço no qual estava impressa a seguinte frase:
«Vivo porque alguém me ama».



O importante é amar



Se nós, os cristãos, tivermos
de exercer um poder, que seja o poder do coração.

No mundo que construímos dá-se
muita importância ao que se faz, às grandes realizações.

Tudo isso tem valor. Mas é
preciso perceber que o mais importante é o amor. A vida de cada um de nós tem
sentido se amamos e se nos sentimos verdadeiramente amados.

Essas pessoas que trabalham na
«Casa da Caridade» e tantos homens e mulheres, consagrados e leigos, dão
gratuitamente a sua vida em favor dos que, atingidos por graves doenças,
necessitam de acreditar que mesmo assim a vida tem sentido.

O Estado laico vai-se
encarregando de construir casas para cuidar das pessoas necessitadas. Nessas
obras não faltam geralmente técnicos especializados. Mas seria belo que
juntamente com a sabedoria adquirida nos livros, existisse o poder do coração.

As pessoas, doentes ou
saudáveis, necessitam sobretudo de amor. Isto é assim, porque fomos criados à
imagem de Deus, que é Amor.




domingo, 12 de agosto de 2012

Tema do 19º Domingo do Tempo Comum - Ano B


A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.
A primeira leitura mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de solicitude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.
O Evangelho apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projecto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos.
A segunda leitura mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver no caridade, a exemplo de Cristo.

Pades Dehonianos

domingo, 5 de agosto de 2012

Tema do 18º Domingo do Tempo Comum - Ano B

A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum repete, no essencial, a mensagem das leituras do passado domingo. Assegura-nos que Deus está empenhado em oferecer ao seu Povo o alimento que dá a vida eterna e definitiva.
A primeira leitura dá-nos conta da preocupação de Deus em oferecer ao seu Povo, com solicitude e amor, o alimento que dá vida. A acção de Deus não vai, apenas, no sentido de satisfazer a fome física do seu Povo; mas pretende também (e principalmente) ajudar o Povo a crescer, a amadurecer, a superar mentalidades estreitas e egoístas, a sair do seu fechamento e a tomar consciência de outros valores.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “pão” da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo. Aos que O seguem, Jesus pede que aceitem esse “pão” – isto é, que escutem as palavras que Ele diz, que as acolham no seu coração, que aceitem os seus valores, que adiram à sua proposta.
A segunda leitura diz-nos que a adesão a Jesus implica o deixar de ser homem velho e o passar a ser homem novo. Aquele que aceita Jesus como o “pão” que dá vida e adere a Ele, passa a ser uma outra pessoa. O encontro com Cristo deve significar, para qualquer homem, uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo.

Padres Dehonianos